Virmondes Cruvinel vai apoiar Waldir Soares e Rose Cruvinel para a Prefeitura de Goiânia
Euler de França Belém
09 agosto 2016 às 21h54
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O deputado afirma que não vai deixar o PPS, vai bancar vários prefeitos do partido no interior, mas não tem como deixar de apoiar o projeto de sua mãe
Apontado como um dos mais promissores políticos de Goiás, o deputado estadual Virmondes Cruvinel disse que vai apoiar o projeto eleitoral do candidato a prefeito de Goiânia pelo PR, Waldir Delegado Soares, e de sua vice, a médica e ex-vereadora Rose Cruvinel. O partido do parlamentar, o PPS, apoia Vanderlan Cardoso, do PSB, para prefeito da capital.
A situação de Virmondes Cruvinel é complicada. “A decisão de aceitar a vice de Waldir Soares é exclusivamente de Rose, minha mãe. Insisto que foi uma decisão pessoal. Mas como um filho não vai seguir a sua própria mãe? Além disso, ela é uma política preparada. Rose foi vereadora, conhece Goiânia como poucos, é médica pediatra e sanitarista. Há pouco, fez uma especialização em políticas públicas. Portanto, o que tenho a dizer é que, sim, estarei ao lado do projeto da doutora Rose, que é, claro, o projeto do delegado Waldir, que, até pouco tempo, era deputado federal do PSDB, o mais votado do partido.”
Virmondes Cruvinel frisa que Rose Cruvinel tinha chance de ser eleita vereadora, porque articulou um “grupo forte e coeso” e tem uma “presença ativa” na cidade. “Mas recebeu o convite do PMN para ser vice de Waldir Soares e aceitou. Ela acha que, como vice, tem condições de ajudar na melhoria da cidade. A principal demanda da capital é por uma saúde municipal de mais qualidade”.
O Jornal Opção perguntou: “A decisão de Rose Cruvinel é definitiva?” Virmondes Cruvinel disse que “é”. “Rose é uma mulher, acima de tudo, decidida.”
Mesmo apoiando Waldir Soares e Rose Cruvinel, o deputado frisa que não vai deixar o PPS. “O partido tem quase 40 candidatos a prefeito e vou me engajar na campanha deles.”
O presidente do PPS, deputado federal Marcos Abrão, já foi comunicado por Virmondes Cruvinel. “Ele entendeu minha situação, uma questão familiar, e disse que respeita minha oposição.”
