Numa reunião com próceres da política estadual — da qual participou o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), o vice-governador Daniel Vilela (MDB) e o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha —, o prefeito Vilmar Mariano (de saída do MDB) pediu um prazo de 60 dias para viabilizar sua reeleição.

Vilmar Mariano foi ouvido, mas não recebeu apoio para ser pré-candidato pela base aliada. Por que alguém que não se viabilizou em dois anos conseguiria se viabilizar em dois meses? Não há nenhuma lógica no seu propósito — que pertence mais ao terreno do “mágico” do que da “realidade”.

Depois de dois anos de poder, administrando a terceira prefeitura mais rica de Goiás, com um orçamento gigantesco, Vilmar Mariano permanece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto — atrás, bem atrás, do deputado federal Professor Alcides, do PL? Porque não “entrou” no coração dos eleitores de Aparecida. É como se a cidade caminhasse para um lado e o gestor municipal para o outro. Distantes um do outro.

O grupo de Maguito Vilela (falecido) e Gustavo Mendanha venceu quatro eleições consecutivas — duas com o primeiro e duas com o segundo. Há, portanto, um legado de vitórias. O grupo, hoje liderado por Gustavo Mendanha, vai jogar sua história fora para apoiar um candidato com escassa viabilidade eleitoral? Não vai.

Por isso, se quiser disputar eleição para prefeito, Vilmar Mariano terá de ser candidato pelo PRD (ao qual, convidado por Jorcelino Braga, estaria se filiando) ou outro partido, como o Podemos.

O candidato do MDB, do União Brasil, do governador Ronaldo Caiado, do vice-governador Daniel Vilela e de Gustavo Mendanha será o ex-deputado Leandro Vilela — sobrinho de Maguito Vilela (e primo de Daniel Vilela). Trata-se de um político com estatura adequada para manter o ritmo de desenvolvimento que Maguito Vilela e Gustavo Mendanha imprimiram no comando da Prefeitura de Aparecida. (E.F.B.)