Turvelândia terá eleições extemporâneas no dia 28 de abril (as convenções estão marcadas para terça-feira, 19, e quarta-feira, 20). Em 6 de outubro, cinco meses depois, o município irá às urnas pela segunda vez, no mesmo ano. O que, a rigor, é um erro da Justiça Eleitoral.

Por que não esperar e ter apenas uma eleição? Excesso de zelo dos magistrados da Justiça Eleitoral. O TSE deveria cancelar a disputa de abril. É o mais racional a fazer. O bom senso exige.

Há dois candidatos para uma espécie de primeiro turno do pleito de 6 de outubro: Osélia Carvalho (mulher do ex-prefeito Ailton Minervino), do PL, e Atenilson Pedreiro (SD). O prefeito interino, Claudinei Ramos, apoia a primeira.

Como o custo de uma campanha é alto, e não se pode resolver os problemas de Turvelândia em cinco meses, algumas forças políticas estão se resguardando para o, digamos, “segundo turno” do pleito.

Em outubro, eleita ou não, Osélia Carvalho (ou Atenilson Pedreiro) vai disputar novamente. Mas aí enfrentará um grupo mais estruturado, com mais peso político. É o que se diz na cidade. (E.F.B.)