Como não pode disputar a Prefeitura de Trindade, porque é inelegível, o peemedebista quer assumir uma mini-prefeitura

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Condenado por improbidade administrativa quando ocupava a Prefeitura de Trindade, Ricardo Fortunato articula, dia e noite, com o objetivo de ocupar a tesouraria do Diretório Estadual do PMDB de Goiás. Derrotado em 2012 por Jânio Darrot, na disputa pela Prefeitura de Trindade, Rica(ardo) Fortuna(to) estaria dizendo aos correligionários que tem o apoio da ex-deputada federal Iris Araújo e de Nailton Oliveira, o irista que, como suposto preposto, quer dirigir o peemedebismo.

O PMDB do Goiás recebe 200 mil reais por mês — dinheiro proveniente do Fundo Especial de Assistência Financeiro aos Partidos Políticos, mais mencionado como Fundo Partidário. Vários grupos do PMDB estão de olho mais na grana do que no poder de mandar no partido. Afinal, são 2,4 milhões de reais por ano (dá até para comprar helicóptero, como fez Eurípedes Júnior, do Pros).

O Fundo Partidário é constituído por dotações orçamentárias da União, multas, penalidades, doações e outros recursos financeiros que lhes forem atribuídos por lei.

Ricardo Fortunato, prefeito de Trindade entre 2008 e 2018, é conhecido no município como “o colecionador de processos”. As ações são movidas pelo Ministério Público. A Justiça já o condenou por improbidade administrativa. Seus bens foram bloqueados pela Justiça com o objetivo de cobrir um desvio de 3,9 milhões de reais.  Inelegível por oito anos, porque está incurso na Lei da Ficha Limpa, Ricardo Fortunato não poderá disputar eleição em 2016. Portanto, a tesouraria do PMDB de Goiás seria uma mini-prefeitura.

Os deputados José Nelto e Daniel Vilela que fiquem espertos.