A principal arma dos eleitores é o voto. Portanto, com seus votos, os eleitores, se as pesquisas estiverem corretas, parecem querer dispensar o prefeito de Silvânia, o médico Geraldo Luiz Santana, do pP, de 54 anos. As pessoas dizem que Dr. Geraldo é “gente boa”, mas, como administrador, não funciona. Nem a saúde é de qualidade no município.

Dada a administração mal avaliada, os eleitores, ao menos no momento, sugerem que vão caminhar ao lado do produtor rural e empresário Carlão José Mayer dos Santos, do União Brasil. Costuma-se dizer que só há dois tipos de eleitores em Silvania: os que querem arrancar Dr. Geraldo da prefeitura, o mais rápido possível, e os que querem colocar Carlão Mayer na prefeitura. Mas o que importa mesmo são as urnas, ou seja, a contagem de votos — no dia 6 de outubro de 2024. Daqui a cinco meses e alguns dias.

Geraldo Santana: prefeito de Silvânia | Foto: Reprodução

Na sexta-feira, 12, o União Brasil lançou, oficialmente, Carlão Mayer como seu pré-candidato a prefeito de Silvânia.

O lançamento da candidatura de Carlão Mayer contou com a presença do deputado estadual Issy Quinan, do MDB, da deputada federal Marussa Boldrin, do MDB, do vice-presidente da Faeg, Eduardo Veras, de pré-candidatos a vereador e de vários prefeitos da Região da Estrada de Ferro. “Tinha tanta gente que pensei que não era o lançamento de uma pré-candidatura, e sim a posse do Carlão como prefeito”, brincou um ex-vereador.

Além da candidatura, foi lançado também o movimento Silvânia que Merecemos. Acredita-se que, em quatro anos, Dr. Geraldo retardou o desenvolvimento do município em 40 anos.

Carlão Mayer conta com o apoio de vários vereadores. Ele foi presidente da Apae de Silvânia, é presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Silvânia (Siprosil) e vice-presidente da Federação das Apaes de Goiás.

Em suma, de acordo com os aliados, Carlão Mayer é aquilo que Dr. Geraldo não é. Ou seja, é gestor. Fica o registro de que, em 2020, o empresário foi derrotado pelo prefeito. O gestor municipal conquistou 36,98% dos votos válidos. O produtor rural obteve 31,01%. A rigor, portanto, não foi uma vitória expressiva. O líder do pP venceu porque as oposições se dividiram. Basta informar que 63,02% dos eleitores disseram “não” ao Dr. Geraldo. (E.F.B.)