Consta que Pedro Gonçalves deixou gabinete no Senado no dia 16 de setembro. O emedebista não se desincompatibilizou no tempo certo para a disputa

Pedro Gonçalves deixou o cargo apenas no dia 16 de setembro de 2020 | Foto: Jornal Opção

Pedro Antônio de Oliveira Gonçalves, do MDB, e Marco Antônio Maia, do PSDB, foram lançados como candidato a prefeito e vice-prefeito de Goianésia na quarta-feira, 16.

Entretanto, há uma pedra no caminho: Pedro Gonçalves foi exonerado do gabinete do senador Oriovisto Guimarães apenas “a partir de 16/09/2020” (como consta num documento). Para disputar a prefeitura, o emedebista deveria ter se desincompatibilizado bem antes. A rigor, portanto, sua candidatura, dada a ilegalidade, não pode seguir adiante. Deve ser impugnada pelo Justiça Eleitoral.

Diário Oficial da União mostra que Pedro Gonçalves não se desincompatibilizou no prazo previsto | Foto: Jornal Opção

Por isso, a cúpula do MDB estadual pode voltar com a candidatura do prefeito Renato de Castro. Há informações de que Daniel Vilela, presidente do MDB, pode recuar e bancá-lo.

Pedro Gonçalves, do MDB em Goianésia | Foto: Reprodução

Postula-se, na cidade, que o PSDB de Jalles Fontoura e Otavinho Lage sabia da impossibilidade de Pedro Gonçalves disputar a prefeitura. E, o emedebista não podendo ser candidato, deixaria o espaço para um integrante do PSDB, possivelmente Marco Antônio Maia. Uma jogada de mestre? Sim. Mas e a lei?