PSD teme que Cristóvão Tormin se torne o João de Deus da política e prejudique seus candidatos

23 fevereiro 2020 às 00h01

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Wilde Cambão não está envolvido no escândalo. Mas a tendência é que sua campanha seja contaminada pelas denúncias

O PSD teme que Cristóvão Tormin, afastado da Prefeitura de Luziânia, pela Justiça — sob suspeita de assédio sexual (acredita-se que, fora do poder, as mulheres perderão o receio de contar mais detalhes) — se transforme no “João de Deus da política” e prejudique seus candidatos no Entorno de Brasília.
O deputado Wilde Cambão, pré-candidato do PSD a prefeito de Luziânia, nem sabe mais se disputará. Nem ele nem Marcelo Roriz. O clima em Luziânia é muito ruim para o grupo de Cristóvão Tormin, sobretudo para Wilde Cambão. Porque este é o pré-candidato do prefeito afastado.

Frise-se que Wilde do Cambão não está envolvido no escândalo. Com o prefeito afastado, é possível que novos escândalos sejam divulgados.
Acrescente-se que, sem Cristóvão Tormin, perde a força da máquina. Em 2016, Marcelo Melo só perdeu para Cristóvão Tormin porque o prefeito usou a máquina na campanha — direta ou indiretamente.