A presença do PSD na lista de partidos da base governista era tido como certa. Mas os últimos indicativos da sigla apontam que as definições estão sendo costuradas. A decisão do governador Ronaldo Caiado (UB) em não ter uma chapa fechada, com um único candidato ao Senado, mexe com os projetos do partido que trabalhava pelo nome do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira, na composição governista. O partido tem convocado as lideranças para decidir se lançam uma candidatura isolada.

Na última semana a sigla iniciou reuniões com seus pré-candidatos a deputado estadual e federal para discutir as possibilidades de alianças que podem ser costuradas em torno de Lissauer.

A única definição que existe é que a aliança do partido só sera selada na convenção partidária, marcada para o dia 5 de agosto, às 10 horas. As declarações de Vilmar Rocha apontam que o partido está disposto a ir até as últimas consequências para garantir o Lissauer como candidato ao Senado. “Vamos insistir na aliança com o governador Ronaldo Caiado (UB), mas estamos conversando com todas as frentes e também ouvindo todos do nosso partido para chegarmos a um consenso”.

O PSD abriu diálogo com pré-candidatos, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças do partido para identificar as posições pessoais sobre as alianças e rumos do partido. Há visões e desejos individuais divergentes dentro do PSD.

Na primeira reunião estiveram presentes nomes como os deputados estaduais Cairo Salim e Max Menezes, os vereadores Lucas Kitão e Lucíola do Recanto (ambos de Goiânia), Camila Rosa (de Aparecida) e Cátia Rodrigues (de Formosa), o vice-prefeito de Rio Verde, Dannillo Pereira, e o ex-secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino.