Polícia precisa fiscalizar, urgente, o faroeste eleitoral em Itaberaí

05 novembro 2020 às 10h07

COMPARTILHAR
Uma investigação simples poderá constatar quem está comprando votos de eleitores
A polícia investigou e descobriu o que os políticos já sabiam: há institutos “fabricando” resultados de pesquisa para beneficiar o candidato “X” ou o candidato “Y”. A investigação precisa ser estendida, porque há outros “institutos” desconhecidos atuando em Goiás e os dirigentes de institutos sérios, com história comprovada, nunca ouviram falar sobre seus responsáveis.
O segundo passo é proceder a uma ampla investigação de compra de votos em alguns municípios, como Itaberaí. Consta que, nesta cidade, há um verdadeiro faroeste eleitoral. Uma compra de votos a céu aberto. Não há nenhum pudor por parte dos “compradores”.
As pessoas estão bebendo num bar e, de repente, um “anjo” eleitoral chega e paga a conta. Todo mundo fica feliz, alguns sem saber que estão “participando” de um crime eleitoral.
Noutras vezes, chega-se na casa de uma pessoa e se faz a pergunta de praxe: “Estão precisando de alguma coisa?”. Há notícia de que estão “dando” até pneus de automóveis e motos.
Fala-se, abertamente — insista-se —, que a hora de comprar votos é agora, quando os eleitores começam a definir em quem vão votar. Portanto, a Polícia Civil — e até a Polícia Federal — tem de ficar olho para coibir a ilegalidade. Uma investigação simples, sem muito esforço, vai verificar imediatamente quem, no “desespero”, está comprando votos.
Na política, como se sabe, há os que se aferram ao poder, e não querem deixá-lo. Em várias cidades, é claro.