Pesquisas: Bruno Peixoto vai deixar eleitores dizerem se deve ser candidato a prefeito

19 novembro 2023 às 00h07


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O deputado estadual Gugu Nader (Agir) diz que a única chance de o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, ter um candidato a prefeito de Goiânia competitivo, e que possa ir para o segundo turno, é bancando o presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, do União Brasil, para o cargo.
Gugu Nader afirma que, enquanto alguns pré-candidatos ficam no bem-bom do ar-condicionado, nos gabinetes, Bruno Peixoto circula pelos bairros de Goiânia, conversando com as pessoas, ouvindo-as com atenção.
“Bruno já aparece com 11% das intenções de voto porque está fazendo um tipo de política diferente. No lugar de começar a se apresentar nos bairros das elites, está articulando nos bairros. Então, ele virá dos bairros mais pobres e de classe média, de baixo para cima, para os bairros centrais. Vanderlan Cardoso, do PSD, até tem entrada nas regiões centrais da capital, mas não tem nos bairros mais afastados. Lá, pelo que tenho visto, ao acompanhar Bruno, circulam com desenvoltura apenas Adriana Accorsi e o presidente da Assembleia. Por isso, acredito que, entre janeiro, Bruno terá de 17 a 20% das intenções de voto”, analisa o parlamentar de Itumbiara (criador do Panelão do Gugu).
Ao contrário do que dizem alguns políticos, Ronaldo Caiado não está “barrando” a pré-candidatura de Bruno Peixoto. A tese mais verdadeira é outra: o governador não vai se envolver com sucessão municipal com intensidade neste momento. Na verdade, o gestor estadual tem imenso apreço pelo presidente da Assembleia, que tem lhe dado suporte que garante a governabilidade.
Como político perspicaz, Bruno Peixoto vai observar as pesquisas com atenção e vai, por assim dizer, “obedecê-las”. Se estiver muito bem avaliado pelos eleitores, não terá como descontentá-los. Um político verdadeiro, da estirpe dos profissionais — no sentido definido por Max Weber, ou seja, no bom sentido —, não abandona os eleitores, aqueles que escolhem os políticos e os gestores das cidades. Então, as pesquisas — quer dizer, os eleitores — vão dizer se deve ser candidato ou não. (E.F.B.)