Peemedebistas temem que Iris Rezende faça a campanha para governador a partir de seu escritório

21 junho 2014 às 12h51
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Vários peemedebistas, alguns são iristas de carteirinha — para eles, o irismo é uma espécie de religião evangélica —, estranham a pouca mobilidade do candidato do PMDB a governador de Goiás, Iris Rezende. Eles têm a impressão de que Iris vai tentar fazer sua campanha — uma campanha que será disputadíssima — a partir de seu escritório, com poucos contatos com os líderes em suas cidades.
Uma campanha feita a partir do escritório é vista como burocrática. Os peemedebistas temem que Iris faça sua campanha a partir, além do escritório, da produtora de vídeo que deve fazer a sua campanha na televisão. “Espera-se que Iris não esteja sendo iludido por algum marqueteiro de que será preciso fazer a campanha apenas ouvindo aliados no seu escritório, aparecendo no programa de televisão e expondo as ideias nas redes sociais. Os homens do interior querem contato físico, querem ver o candidato e ouvir diretamente deles o que pensa sobre determinados assuntos. Além do mais, a sociedade civil organizada aprecia debater as ideias dos candidatos.”
O Jornal Opção ouviu de um irista que, sim, Iris não vai ficar apenas em Goiânia. “Na verdade, Iris estava articulando a montagem da chapa majoritária e isto tinha de ser feito no escritório, em conversas reservadas. A partir de agora com a chapa definida, ele vai abrir conversações com os líderes políticos, empresariais e outros.”