Eles tinham chance de fazer um ministro, mas agora querem ter a proteção dos grandes partidos para não serem extintos

acrobata chagall

Líderes dos partidos nanicos, como PTN, PHS, PROS, entre outros, adotaram uma estratégia de sobrevivência.

Eles sabem que vai começar uma campanha para reduzir o número de partidos. Assim, no lugar de batalhar para ter um ministro — o ministro dos nanicos —, optaram por uma aliança com os partidos grandes.

A tática é a seguinte: cada partido nanico vai colar num partido grande, dando-lhe apoio integral. Agindo assim, a “nanicoland” acredita que os gigantes da Câmara dos Deputados e do Senado, mesmo sob pressão de alguns líderes, vai deixá-la em paz. Ao menos por algum tempo.

A tática para garantir a sobrevivência é inteligente. Resta saber se vai segurar políticos como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Exteriores, José Serra, que querem a redução do número de partidos, alegando que dificulta as ações do presidente da República.

(Quadro “Acróbata”, de Marc Chagall)