Bastidores

A candidatura de Divino Lemes a prefeito de Senador Canedo é praticamente um atentado à moralidade e à legalidade democrática
Que Divino Lemes, espécie de político ficha suja quase que por natureza, possa ser candidato a prefeito é um dos mistérios que cercam os tribunais de Conta e Justiça do país.
Candidato a prefeito de Senador Canedo, ainda que com a Justiça nas suas costas, Divino Lemes precisa ter sua história contada de cabo a rabo. Quem a conhece bem garante que é espantosa.
Votar em Divino Lemes, registram o que sabem o que fez e o que deixou de fazer em Senador Canedo, é uma volta ao passado e, sobretudo, um tiro no escuro.

Thiago Albernaz, por ser jovem, "agrega o voto da juventude” e, sendo neto do ex-prefeito Nion Albernaz, "é um nome referencial”
O presidente do PSDB em Goiânia, Rafael Lousa, sustenta que a indicação do vereador Thiago Albernaz, do PSDB, para vice do candidato do PSB a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso, foi “muito importante”. Primeiro, afirma, “porque, sendo jovem, agrega o voto da juventude”. Segundo, “porque, neto do ex-prefeito Nion Albernaz, é um nome referencial”. “Observe”, sublinha o líder tucano, “que a maioria dos candidatos está escondendo os vices. A aliança PSB-PSDB faz questão de apresentar seu vice, Thiago Albernaz”.
O presidente do PSDB afirma que Nion Albernaz ficará na história como o prefeito que deu rumos modernos para Goiânia. “Quando prefeito, entendeu, com ampla clareza, que uma de suas missões era garantir serviços modernos e ágeis para a sociedade. Ao mesmo tempo, adotou o conceito de cidade limpa e, com os jardins organizados em todos os bairros, bonita e agradável de se viver.”
Rafael Lousa avalia que, por sua capacidade de gestor, Vanderlan Cardoso é o que mais se aproxima de Nion Albernaz. “Vanderlan é um político e gestor moderno. Ele não parou no tempo”, afirma.

Presidente do PSDB aposta que, depois de superar Delegado Waldir, Vanderlan Cardoso vai se aproximar do candidato peemedebista

Abelardo Vaz e João Antônio trabalham para derrotar o prefeito Dioji Ikeda, do PDT

Candidato do PMDB esquece de propósito o que disse antes e volta a insistir que vai resolver o que nunca resolveu: o problema do transporte coletivo

Os que conhecem a história de Senador Canedo sabem que vitória de Divino Lemes seria retrocesso em termos de gestão moderna

Regras eleitores retiraram o grande fluxo de caixa das campanhas anteriores

Eficiência no combate à dengue rende um Doblò para a Prefeitura de Morrinhos

Prefeito de Morrinhos enfrenta a crise com disciplina orçamentária, criatividade e muito trabalho

Líderes comunitários perdem espaço na mediação de moradores de bairros e políticos

Parlamentar diz que falta a Waldir Soares experiência democrática
O deputado Santana Gomes, do PSL, é peremptório: “O delegado Waldir Soares está tentando usar a Justiça para cercear o trabalho da imprensa e, portanto, a liberdade de expressão. Imagine se algum dia conquistar um cargo executivo: vira logo ditador”.
Num encontro com um editor, no Palácio das Esmeraldas, Santana Gomes disse que “falta a Waldir experiência democrática. Ele quer moldar o mundo à sua maneira”. E acrescentou: "Ele precisa aprender a conviver com a crítica".

Do deputado José Nelto: “Fiquei sabendo que o delegado Waldir Soares sondou um advogado para saber se tem como processar até pernilongos. O candidato a prefeito parece que acredita que até sua sombra conspira contra ele”.

O principal adversário de Machadinho é o tucano Valmir Pedro

[caption id="attachment_73106" align="aligncenter" width="620"] Vanderlan Cardoso, do PSB, e Iris Rezende, do PMDB: o segundo teme que a expectativa de poder, se o primeiro superar Waldir Soares, produza a mesma ideia de mudança que ocorreu em 1998[/caption]
O candidato do PMDB a prefeito de Goiânia, Iris Rezende, é um político que mistura intuição, messianismo e pragmatismo. Porém, ao menos nesta eleição, cercou-se de aliados capazes de avaliar o quadro eleitoral a partir de pesquisas qualitativas e quantitativas, com monitoramento dos movimentos do eleitorado. Com o detalhamento do comportamento dos eleitores, em seus respectivos bairros, tornou-se possível entender onde, por exemplo, o deputado Waldir Delegado Soares estava mais forte. Deste modo, o irismo pôde definir táticas para o peemedebista, como comparecer nestes setores e estabelecer um diálogo direto com seus eleitores. O avanço sobre o eleitorado “do” Delegado Waldir deu resultados imediatos: o postulante do PMDB cresceu e o candidato do PR caiu nas pesquisas de intenção de voto. O objetivo da articulação, ao “tomar” parte do eleitorado do republicano, era descolar Iris Rezende do segundo colocado e criar expectativa de vitória já no primeiro turno.
A ação do irismo gerou, porém, uma contradição: a queda do Delegado Waldir “puxou” o candidato do PSB, Vanderlan Cardoso, para cima — gerando um empate técnico entre os dois. No momento, examinando as pesquisas, o irismo avalia que talvez seja necessário reduzir a pressão sobre o eleitorado “do” republicano. O motivo é: o grupo que apoia Iris Rezende não quer que seja superado pelo líder socialista. Tese do irismo: o Delegado Waldir, na hipótese de segundo turno, não é visto como “grande ameaça” às pretensões do candidato peemedebista.
Entretanto, se superar Waldir Soares e descolar ao menos 5%, acima da margem de erro, Vanderlan Cardoso passa a ser uma ameaça para Iris Rezende. Por duas razões. Primeiro, por ser visto como um político mais consistente e agregador de correntes díspares, tende a levar o embate eleitoral para o segundo turno — quando, como se sabe, zera-se o jogo.
Segundo, se superar o postulante do PR, denotando ascensão e força eleitoral, Vanderlan Cardoso cria uma nova expectativa de poder. E, ao contrário de Waldir Soares, o candidato do PSB tem a imagem de gestor eficiente e, ao mesmo tempo, de ser mais técnico. Por não ter experiência administrativa, o delegado não joga no mesmo campo de Iris Rezende. Vanderlan Cardoso, por ser empresário e por ter sido prefeito de Senador Canedo, joga no campo do próprio Iris Rezende — o dos gestores.
Na disputa de 1998, quando Marconi Perillo, do PSDB, derrotou Iris Rezende e se elegeu governador pela primeira vez, o novo surgiu e se fortaleceu aos poucos. Quando consolidou-se, não houve mais como segurá-lo. Na eleição para prefeito de Goiânia, em 2016, o novo — aquele que o eleitor avalia como consistente — ainda não se firmou. Cabe a Vanderlan Cardoso — ou a outro candidato, como Delegado Waldir, Francisco Júnior (PSD) ou Adriana Accorsi (PT) — se apresentar, expor seu ideário e ser aceito como o “novo”.

Nem todos são favoritos, mas, ainda assim, são as principais apostas da base marconista para a disputa das prefeituras no Estado de Goiás na eleição de 2 de outubro deste ano.
Abelardo Vaz/PP — Inhumas. João Antônio, do PSD, é o vice. Alcides Ribeiro/PSDB — Aparecida de Goiânia. Vice é Silvio Rodrigues, do PP. Cabo Borges/PSD — Alto Horizonte. PSDB banca Silvestre Rodrigues na vice. Carlão da Fox/PSDB — Goianira. Maurício do Triunfo, do PTB, é o vice. Carlos Antônio/PSDB — Anápolis. Dobra com o PHS. Cida Tomazini/PSDB — Pires do Rio. Vice, Ordeval Júnior, é do PHS. Colemar Cardoso/PSDB — Guapó. PROS indica o vice, Raphael Carvalho. Daniel do Sindicato/PSB — Cristalina. O vice, do PDT, é Luiz Henrique. Daniela Vaz Carneiro/PSDB — Ipameri. Vice, Zé Roberto Marot, é do PV. Dr. José Luiz/PSDB — Rubiataba. PR banca Denis Borba na vice. Ernesto Vilela/PDT — Mineiros. Aderaldo Barcelos, do PP, é o vice. Evandro Magal/PP — Caldas Novas. PPS banca Dr. Fernando como vice. Heuler Cruvinel/PSD — Rio Verde. Maria José, a vice, é do PSDB. Hildo do Candango/PSDB — Águas Lindas. Jiribita, do PTB, é o vice. Jalles Fontoura/PSDB — Goianésia. Robson Tavares, do PSDB, é o vice. Jânio Darrot/PSDB — Trindade. Vice, Gleysson Cabriny é do PSDB. José Gomes da Rocha/PTB — Itumbiara. Vice é Gugu Nader, do PSB. Jurandir Augusto/PSB — Pontalina. PSB banca Firmar Lourenço na vice. Luiz Armando/PSD — Pirenópolis. Edmundo Siqueira, do PSDB, é o vice. Luiz Vieira/PSDB — Cidade Ocidental. Rogério Felix, do PSDC, é o vice. Marcelo Melo/PSDB — Luziânia. Do PSDB, Marcos Cunha é o vice. Márcia Cândido/PSDB — Goiatuba. PSDB banca Leandro Marques na vice. Naçoitan Leite/PSDB — Iporá. Vice é do PSDB, Duílio Siqueira. Nárcia Kelly/PTB — Bela Vista de Goiás. Juliano Moreira, do PR, é o vice. Odair Resende/PSDB — Quirinópolis. Valdery Goulart, do PR, é o vice. Pedro Fernandes/PSDB — Porangatu. PTB banca Junin do Bomsucesso pra vice. Rafaell Melo/PSDB — Ceres. O vice, do PSB, é Marcão da Silva. Roberto Silva/PP — Itaberaí. Adilson Cardoso, do PSDB, é o vice. Rogério Troncoso/PTB — Morrinhos. Tércio Menezes, do PTC, é o vice. Sônia Chaves/PSDB — Novo Gama. Belmiro Teixeira, do PTN, é o vice. Valmir Pedro/PSDB — Uruaçu. O vice é Dr. Juarez, do PSB. Vanderlan Cardoso/PSB — Goiânia. Vice é Thiago Albernaz, do PSDB. Vando Vitor/PSDB — Palmeiras de Goiás. Vice é Ailton Terra Nova, do PSDB. Wilton Barbosa/PSDB — Posse. Minguito, do PP, é o vice. Zé Aurélio/PTB — Niquelândia. Estrogildo Gildim, do DEM, é o vice.