Bastidores

O governo precisa de um choque de gestão e o ex-deputado é dotado de grande energia criadora

A maioria diz que perdeu o emprego por causa da crise econômica e afirma que tem medo de ser assaltada

[caption id="attachment_66890" align="alignright" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O empresário Sandro Mabel colabora com o governo do presidente Michel Temer, auxilia-o a resolver determinadas crises, encaminha pessoas e projetos, mas, seguindo um acordo com a família, não se preocupa com cargos oficiais. A rigor, não precisa de nenhum cargo, pois é riquíssimo. Mas aprecia a tranquilidade de Temer e acredita, como empresário, que tem condições de recuperar o país, ou ao menos de lançar as bases para a recuperação.

[caption id="attachment_54334" align="alignright" width="620"] Arquivo/Jornal Opção[/caption]
De volta ao mercado financeiro, brevemente, a secretária da Fazenda do governo de Goiás, Ana Carla Abrão Costa — uma doutora em economia das mais competentes, corajosas e pragmáticas —, recebe amigos em São Paulo, no fim de semana, para almoço de despedida.
Aos amigos e colegas do governo, Ana Carla tem confidenciado que a experiência de ter trabalhado no setor público é impagável, porque é mais complicado e trabalhoso do que na iniciativa privada. Mas avalia, ao final, como absolutamente gratificante.

O deputado do PTN diz que o tucano-chefe enxugou a máquina e agora politizará o governo
Os governadores criaram um grupo de WhatsApp para aproximá-los da discussão da crises econômica e política do país.
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), é um dos mais atuantes e conectados.
Na sexta-feira, 9, o governador de Goiás, Marconi Perillo, vai anunciar novas medidas de ajuste fiscal em Goiás.
Um dia antes, o tucano-chefe vai apresentar as providências aos deputados estaduais.
O governador tem dito que os projetos são ousados e inéditos no Brasil.

O ministro da Fazenda do governo Temer, o engenheiro Henrique Meirelles, está desalentado com a economia patropi.
O goiano de Anápolis (e primo do comunista Aldo Arantes, do PC do B) prevê que, antes do final do primeiro semestre de 2017, o Brasil não vai conseguir retomar o crescimento econômico. A previsão é vista por alguns economistas, como Monica de Bolle, como otimista. Há quem aposte que o país só crescerá daqui a cinco anos ou até mais.
Se brincar, Henrique Meirelles cai. Ou cai ele ou cai Michel Temer.

O jovem peemedebista, que tem valor e vai bem na Câmara dos Deputados, comete seu primeiro equívoco político-eleitoral
[caption id="attachment_81629" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
Pré-candidato a governador, apontado como o político mais promissor do PMDB, o deputado federal Daniel Vilela cometeu, ao menos do ponto de vista eleitoral, um equívoco político. Na votação das medidas contra a corrupção, o jovem peemedebista alinhou-se aos políticos tradicionais da Câmara dos Deputados e votou a favor daquilo que os mais radicais estão chamando de AI-5 contra o Judiciário e o Ministério Público. Parlamentares conservadores, por causa da Lava Jato, querem “penalizar” promotores e magistrados. Nas redes sociais, até com certo exagero na linguagem, Vilelinha foi criticadíssimo. Seu perfil no Facebook foi soterrado por críticas duras.
Para piorar a situação, as mensagens não foram respondidas com a rapidez e a precisão necessárias. Nas redes sociais, para o bem ou para o mal, não convém ignorar os usuários e “amigos”.
Um levantamento registra que os usuários do Facebook despacharam mais de duas mil mensagens. Quase todas no tom duro dos protestos das redes sociais. De um peemedebista, por sinal vilelista: “É provável que Daniel Vilela tenha sido mal orientado por algum jornalista que entende pouco de política e de redes sociais”. Como diz um colunista político com cancha de colunista social, faz sentido.

[caption id="attachment_81627" align="alignright" width="620"] José Garrote/Reprodução[/caption]
José Garrote é um dos maiores empresários de Goiás. Poderia, se quisesse, ser deputado federal e até senador. Porém, prefere patrocinar políticos, como o deputado estadual Jean Carlo, do PHS, que vai disputar mandato de deputado federal em 2018. Dono do Superfrango, um dos maiores frigoríficos de Goiás e, até, do país, o empresário, sempre discreto e tido como de uma eficiência ímpar, está sendo convencido, por alguns companheiros de jornada, a assumir a presidência da Adial.
Há quem aposte que a Adial sairá fortalecida se um empresário vencedor assumir o seu comando.
O prefeito petista era tratado como rei. Agora, é visto como rei deposto. Iris Rezende é visto como o novo rei

O governo do tucano Marconi Perillo planeja suas ações e fez um rigoroso ajuste fiscal

O fortalecimento da segurança pública é uma das principais reivindicações dos moradores da região

Até deputados do PMDB apareceram em sua mansão para assistir lançamento de sua pré-candidatura à reeleição
[caption id="attachment_74617" align="alignright" width="620"] Reprodução[/caption]
O senador Wilder Morais tem dois planos: o “A” e o “B”. O “A”é disputar a reeleição. O “B” é cacifar-se para a primeira suplência do governador Marconi Perillo. Há pouco, fez um jantar na sua mansão, com o suposto objetivo de discutir projetos para o Senado com deputados. Quem compareceu percebeu que o presidente do PP estava tão-somente lançando sua candidatura à reeleição. Bruno Peixoto, José Nelto e Paulo Cezar Martins, embora do PMDB, apareceram para aplaudi-lo.
Um deputado governista comentou: “Os projeto$$$ de Wilder estão chamando a atenção dos parlamentares”. Muitos políticos estão gostando — mais dos cifrões do que dos projetos.