Daniel Vilela queima filme ao votar a favor de medidas que visam “penalizar” promotores e juízes

03 dezembro 2016 às 11h38

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O jovem peemedebista, que tem valor e vai bem na Câmara dos Deputados, comete seu primeiro equívoco político-eleitoral

Pré-candidato a governador, apontado como o político mais promissor do PMDB, o deputado federal Daniel Vilela cometeu, ao menos do ponto de vista eleitoral, um equívoco político. Na votação das medidas contra a corrupção, o jovem peemedebista alinhou-se aos políticos tradicionais da Câmara dos Deputados e votou a favor daquilo que os mais radicais estão chamando de AI-5 contra o Judiciário e o Ministério Público. Parlamentares conservadores, por causa da Lava Jato, querem “penalizar” promotores e magistrados. Nas redes sociais, até com certo exagero na linguagem, Vilelinha foi criticadíssimo. Seu perfil no Facebook foi soterrado por críticas duras.
Para piorar a situação, as mensagens não foram respondidas com a rapidez e a precisão necessárias. Nas redes sociais, para o bem ou para o mal, não convém ignorar os usuários e “amigos”.
Um levantamento registra que os usuários do Facebook despacharam mais de duas mil mensagens. Quase todas no tom duro dos protestos das redes sociais. De um peemedebista, por sinal vilelista: “É provável que Daniel Vilela tenha sido mal orientado por algum jornalista que entende pouco de política e de redes sociais”. Como diz um colunista político com cancha de colunista social, faz sentido.