Bastidores

[caption id="attachment_87009" align="alignright" width="620"] Lissauer Vieira, Juraci Martins e Karlos Cabral | Arquivo[/caption]
A lista abaixo está postada em ordem alfabética. É possível que, como ocorreu noutras eleições, que alguns dos mencionados, ao final, não sejam candidatos, assim como é possível que novos nomes apareçam. A lista reflete, portanto, as especulações atuais. O que se sabe é que o grupo de Juraci Martins deve lançar de um a dois candidatos (é possível, até, que, evitando concorrer com Lissauer Vieira, Juraci Martins tente um mandato de deputado federal, aí, sim, para disputar com seus arqui-adversário Heuler Cruvinel). O prefeito Paulo do Vale, do PMDB, até para ter força na Assembleia Legislativa e junto ao governo do Estado,
1 — Chico do KGL/DEM— Vice-prefeito e empresário do ramo de supermercado.
2 — Juraci Martins — O ex-prefeito tanto pode ser candidato a deputado estadual quanto federal.
3 — Karlos Cabral/PDT — É deputado estadual.
4 — Lissauer Vieira/PSB — É deputado estadual. Se for candidato, Juraci Martins “entra” no seu eleitorado.
5 — Lucivaldo Medeiros/PMDB — Presidente da Câmara Municipal, será o candidato do prefeito Paulo do Vale
6 — Maria José/PSDB — É mencionada, mas não se declara pré-candidata.
7 — Paulo Roberto Tartuce/PSD — Médico neurologista, criador de gado e presidente do PSD em Rio Verde.
8 — Walter Baylão/DEM — Ex-presidente do Sindicato Rural de Rio Verde e atual secretário de Transporte da Prefeitura de Rio Verde.

[caption id="attachment_83335" align="alignright" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Há alguns dias, um juiz de Goianésia concedeu entrevista explicando como está a situação do prefeito de Goianésia, Renato de Castro, do PMDB. Em suma, frisou que a Justiça não decide a toque de caixa e que não se pode confundir informação objetiva com fofoca das redes sociais.
A fala do juiz foi importante, sobretudo porque demonstrou que tem preocupação com a opinião pública e não trabalha numa torre de marfim. Mas é certo que há elementos — se a defesa não for ampla, objetiva e verdadeira — para cassar o mandato de Renato de Castro. Seus gastos de campanha não foram, aparentemente, muitos católicos. Suas contas não batem com as contas do vice-prefeito, Carlos Veículos. São incompatíveis, embora a campanha fosse uma só.
Se a Justiça agir com rigor — o rigor com que o juiz Sergio Moro trata os acusados na Operação Lava Jato —, é possível que a chapa Renato de Castro-Carlos Veículos seja cassada. Aí seriam convocadas novas eleições.

[caption id="attachment_87003" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
Pesquisas indicam que, quando se coloca Jorge Kajuru como candidato ao Senado, a “chapa” do senador Ronaldo Caiado, do DEM, para governador de Goiás, na disputa de 2018, ganha musculatura. Principalmente na Grande Goiânia. A ressalva é que o vereador pelo PRP de Goiânia afirma que será candidato a
Porém, quando se menciona Alcides “Cidinho” Rodrigues como possível vice de Ronaldo Caiado, o eleitorado fica indiferente — não melhorando nem piorando os números do democrata. Cidinho é conhecido, por ter sido vice-governador e governador, mas não desperta emoções positivas ou negativas.
O marqueteiro Jorcelino Braga, possível candidato a senador na chapa de Ronaldo Caiado, não é conhecido da população.

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PIB do primeiro trimestre vai voltar a crescer, entre 0,2% e 0,3%. Não é muito, mas é melhor do que cair

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Uma das missões do ex-prefeito de Catalão é fortalecer a base político-eleitoral para cristalizar José Eliton como candidato a governador

Em 2016, Simeyzon Silveira atraiu deputados para apoiar Vanderlan Cardoso, mas logo depois compôs, para ganhar cargos, com o prefeito Iris Rezende

No debate dos incentivos fiscais, os empresários perceberam que precisam de um representante na Assembleia Legislativa de Goiás

Órgão subordinado ao Legislativo, o Tribunal de Contas do Estado recebe mais recursos do governo para despesas de custeio do que a Assembleia

[caption id="attachment_86970" align="alignright" width="620"] Arquivo Pessoal[/caption]
Se o deputado federal Daniel Vilela for o candidato a governador do PMDB em 2018, a tendência é que o PT indique o seu vice, possivelmente o vereador Antônio Gomide, de Anápolis.
Na eleição para prefeito de Anápolis em 2016, o PMDB estava se preparando para lançar candidato a prefeito, o empresário Eli Rosa, mas, orientado por Daniel Vilela, o partido hipotecou apoio à candidatura de João Gomes, o postulante do PT. Instado pelo presidente do PMDB, Eli Rosa aceitou a vice.
O peemedebista avalia que, nos últimos anos, o PSDB tem obtido resultados positivos para governador graças a votações maciças em Anápolis e no Entorno de Brasília. Se colocar Antônio Gomide, Daniel Vilela terá como objetivo contornar o favoritismo tucano no município. Ex-prefeito e vereador mais bem votado, em 2016, Antônio Gomide é um político respeitado na cidade.

[caption id="attachment_82666" align="alignright" width="620"] Roberto Naves durante entrevista coletiva | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
As ruas são um melhor indicativo a respeito da imagem de um prefeito. Em Anápolis, curiosamente, as pessoas dizem que o perfil do prefeito Roberto do Órion Naves, do PTB, é parecido com o de Antônio Gomide: sério, realizador e circunspecto.
Roberto do Órion está se mostrando um gestor austero e capaz. Ele é visto como o político que, por ter experiência empresarial, será capaz de modernizar a cidade. O que se diz é que, nos últimos quatro anos, os políticos locais, ao menos parte deles — porque há exceções produtivas —, a política esteve aquém da economia.
Um prefeito atento, como Roberto do Órion, tende a destravar ainda mais a economia do município. Agora se tem a percepção de que há uma conexão entre a política e economia. É o que se diz nas ruas e nos gabinetes.

O que se comenta é que, para a disputa de 2018, o deputado federal Daniel Vilela, para encorpar a coligação e ampliar seu tempo de televisão, não quer construir uma chapa puro-sangue. Mas, se os demais partidos da coligação optarem por lançar os candidatos ao Senado, a tendência é que o vice seja indicado por uma cidade do interior, possivelmente do Sudoeste de Goiás. Os dois mais cotados são os de Humberto Machado, ex-prefeito de Jataí, e Paulo do Vale, prefeito de Rio Verde.
Há dois problemas. Primeiro, Humberto Machado, sendo de Jataí, cidade de Daniel Vilela e Maguito Vilela, não acrescentará em termos de voto na cidade e na região. “Seus” votos já são, em tese, “do” possível postulante peemedebista (seu pai, Maguito Vilela, também é cotado para a disputa do governo). Segundo, Paulo do Vale, se deixar a prefeitura para aventurar-se em outra disputa eleitoral, pode sair chamuscado.

[caption id="attachment_71345" align="alignright" width="620"] Paulo do Vale[/caption]
O prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, do PMDB, tem sido elogiado, especialmente por cuidar com certo interesse das escolas e creches. Mas seu estilo, tido como “marrento”, pode acabar prejudicando o município.
O Vapt Vutp funcionava em Rio de Verde das 7 às 19h. Porém, como Paulo do Vale retirou os funcionários municipais que trabalhavam no órgão, passou a funcionar das 8 às 17h — o que prejudica a população.
O prefeito alega que o Estado, e não a prefeitura, deve contratar servidores para trabalhar na grande central de serviços que é o Vapt Vupt.
O mais provável é que, sendo do PMDB, Paulo do Vale não queira estabelecer parcerias com o governador Marconi Perillo, que é do PSDB. Diga-se que, embora peemedebista, Paulo do Vale é ligado ao senador Ronaldo Caiado, presidente do DEM. Não à toa dizem que se trata do mais “democrata” dos peemedebistas. Se pudesse, se filiaria a dois partidos: ao PMDB, ao qual já é filiado, e ao DEM, por ser fã do senador.
Segundo um tucano, Paulo do Vale tentou acabar com o banco de horas que favorece a Polícia Militar e, sobretudo, a cidade. Aconselhado por pessoas de bom senso, recuou. Até quando, não se sabe.

Trabalhadores rurais e policiais militares não podem ter o mesmo regime de outros trabalhadores, afirma o deputado tucano