Bastidores

Encontramos 18579 resultados
“Se Secretaria da Habitação fosse para Luiz Stival, Lúcia Vânia teria reclamado?”

Um deputado estadual da base governista garante que ouviu, na Assembleia Legislativa de Goiás, a informação de que Lúcia Vânia teria aceitado, de bom grado, a criação da Secretaria de Habitação desde que o indicado para dirigi-la fosse o presidente da Agehab, Luiz Stival, que será candidato a deputado estadual em 2018.

“Na verdade, Lissauer Vieira está no PSB, mas não pertence ao núcleo duro do grupo de Lúcia, que é muito fechado. Portanto, o veto não foi exatamente à criação da Secretaria da Habitação, e sim ao parlamentar de Rio Verde”, pontua o político governista.

Segundo o parlamentar, “a Secretaria da Habitação ocupará o espaço da Agehab — não será uma estrutura a mais”. Por sinal, a maioria dos deputados da base aliada quer a saída de Luiz Stival da Agehab.

Henrique Meirelles pode disputar tanto a Presidência quanto os governos de Goiás ou de SP

[caption id="attachment_83027" align="alignright" width="620"] Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil[/caption]

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem sugerido a políticos que, devido à pesada tarefa de recuperar a economia, dificilmente terá condições de deixar o governo em abril de 2018 para disputar a Presidência da República, o governo de São Paulo e, sim, o governo de Goiás (pelo PSD).

A prioridade número um é a recuperação da economia. Prioridade técnica, frise. A prioridade política é, pela ordem:

1 — Disputar a Presidência da República;

2 — Disputar o governo de São Paulo;

3 — Disputar o governo de Goiás;

4 — Disputar mandato de senador em São Paulo ou Goiás.

Marconi Perillo, para ampliar aliança, pode disputar mandato de deputado federal em 2018?

[caption id="attachment_87624" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]

Contra as evidências, há quem aposte que o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, pode disputar mandato de deputado federal com o objetivo de abrir espaço na disputa para senador para outros políticos de sua base política.

Aí disputariam, para Senado, Lúcia Vânia, do PSB, e Wilder Morais, do PP.

Henrique Arantes pode ser candidato a deputado federal e Jovair a suplente de Marconi Perillo

[caption id="attachment_81971" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]

A eleição de 2018 é o que Umberto Eco chamaria de “obra aberta”. Portanto, tudo que se escreve a respeito é mera especulação. Aqui vai uma delas: o deputado federal Jovair Arantes deve ser candidato à reeleição ou então deve disputar mandato de senador. É a expectativa.

Mas outro caminho pode ser trilhado. O filho de Jovair Arantes, o deputado estadual Henrique Arantes, um garoto cada dia mais atuante, pode disputar mandato de deputado federal e, aí, o pai iria ao Senado.

Mas há quem especule que Jovair, numa composição geral, pode seria suplente do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na disputa por uma vaga no Senado. Aí, no caso de vitória para presidente de um candidato do PSDB ou do PMDB, o tucano-chefe goiano iria para um ministério, e Jovair Arantes assumiria o mandato de senador por quatro anos.

O que se disse acima merece figurar no terreno das especulações, das hipóteses.

Revista Época garante que Ronaldo Caiado vai disputar o governo de Goiás e não a Presidência

[caption id="attachment_79438" align="alignright" width="620"] Foto: Geraldo Magela[/caption]

Sobre o senador Ronaldo Caiado há dois discursos: um feito no país e o outro feito em Goiás.

No país dizia-se que o político goiano seria candidato a presidente da República.

Em Goiás, da maior à menor cidade, todos dizem que o presidente do DEM vai disputar o governo do Estado.

Pois o quadro mudou no país. A revista “Época” afirma que Ronaldo Caiado, apesar de sugerir que vai disputar a Presidência, na verdade planeja e trabalha para disputar o governo goiano.

O quadro também mudar em Goiás. Há quem, mesmo no DEM, aposte que Ronaldo Caiado não vai disputar mandato em 2018. Subirá no palanque de Maguito Vilela (PMDB) ou Daniel Vilela (PMDB) para governador. Porque teme, se candidato, ficar em terceiro lugar — atrás de José Eliton, do PSDB, e de um dos Vilelas.

Henrique Meirelles pode disputar o governo de Brasília em 2018? É uma das apostas dos temeristas

[caption id="attachment_66892" align="alignright" width="620"] Foto: Lula Marques/ Agência PT[/caption]

Há poucos dias, numa conversa sobre o desastre que é a administração de Rodrigo Rollemberg (PSB) em Brasília, aliados do presidente Michel Temer sugeriram, em tom de brincadeira, que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, transfira seu título eleitoral para o Distrito Federal com o objetivo de, se eleito governador, recuperar a máquina pública.

O que se comenta em Brasília é que a cada dia Rodrigo Rollemberg afunda ainda mais as finanças da capital da República. Um gestor competente, da estirpe de Henrique Meirelles, é a única possibilidade de salvar o governo do DF.

O que Henrique Meirelles disse a respeito, segundo os aliados de Michel Temer? Nada

Político diz que o “esquecido” Michel Temer deve ser candidato a presidente em 2018

Um goiano que está cada dia mais próximo do presidente da República, Michel Temer, comenta que falam muito de Geraldo Alckmin, José Serra, Ciro Gomes, Marina Silva, Lula da Silva, Jair Bolsonaro como candidatos a presidente da República, mas estão “esquecendo” do presidente Michel Temer, do PMDB.

O ex-deputado sugere que, como está fazendo as coisas certas, o que está levando a um começo, ainda tímido, de recuperação da economia, Michel Temer pode ficar com a imagem, em 2018, do político que “salvou” o país da debacle. Sobretudo do político que soube aplicar os remédios amargos para depois repassar o doce para os brasileiros.

Michel Temer está operando duas reformas, a da Previdência e a Trabalhista, que nenhum presidente ousou fazer, nos últimos anos. Se der certo, se aprovadas sem muitos remendos e sem populismo, podem contribuir para destravar a economia.

Se consagrado, Michel Temer vai renunciar ao direito, líquido e certo, de disputar a Presidência em 2018? Certamente que não. Mais: é provável que, se estiver bem — se a Operação Lava Jato não levá-lo de roldão —, será convocado até por outros partidos, como o PSDB, a disputar o pleito.

O prefeito João Doria é cotado para presidente da República

[caption id="attachment_77707" align="alignright" width="620"] Foto: Rede Vida[/caption]

A bolsa de apostas para presidente da República vive um bom momento. Mas, se a Lava Jato destruir uma geração de políticos — como a Operação Mãos Limpas fez na Itália —, se terá um vazio de homens públicos impressionante, com candidatos da estirpe de Ciro Gomes, Marina Silva e Jair Bolsonaro dominando o proscênio. Aí, no quadro de terra arrasada, pode surgir uma candidatura que pode abalar as demais candidaturas.

O prefeito de São Paulo, João Doria, está agradando o eleitorado de São Paulo e, aos poucos, começa a ser conhecido no país. Ele está se consagrando como gestor. Recentemente, esteve em Dubai, onde foi recebido por um príncipe que comanda um fundo de 900 bilhões de dólares. O aristocrata não recebe políticos, mas atendeu o tucano. Ao final das tratativas, o prefeito perguntou ao árabe porque o havia recebido, se é um político. Recebeu a seguinte resposta: “Recebi-o porque não é político, e sim gestor”.

O país, se se encantar com o gestor João Doria, pode sufragá-lo nas urnas, em 2018. É uma hipótese, no caso de debacle generalizada dos políticos tradicionais, como José Serra, Geraldo Alckmin, Lula da Silva, Michel Temer e Aécio Neves, possivelmente tragados pela Lava Lato.

Aos 86 anos, Nion Albernaz se tornou um especialista em física quântica

[caption id="attachment_6834" align="alignright" width="620"] Foto: Henrique de Paula/Arquivo[/caption]

Aos 86 anos, o ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz permanece um grande leitor de história e, sobretudo, física quântica. Acrescente-se que, na juventude, foi um grande professor de matemática.

Mesmo com artrose nos joelhos, o que compromete seu tráfego, Nion Albernaz vive entre Goiânia e sua fazenda, no interior do Estado. Leitor de jornais e revistas, discute política com alto grau de conhecimento.

Se eleito reitor, Edward Madureira vai usar criatividade para expandir qualidade da UFG

[caption id="attachment_82547" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]

Candidatíssimo a reitor da Universidade Federal de Goiás, daqui a alguns meses, o suplente de deputado federal Edward Madureira pelo PT é o favorito disparado. Porque, tido como hors concours, dificilmente será derrotado por outro postulante, mesmo se qualificado. Até agora, não apareceu nenhum nome consistente, do ponto de vista eleitoral, para enfrentá-lo.

Edward Madureira já está na história da UFG como um de seus reitores mais atuantes (no campo educacional-cultural, e não apenas no de obras). Dirão: “Agora, em tempo de vacas magras, não terá o mesmo desempenho”. É possível, mas, por vezes, a criatividade — seguida de um pacto ampliado com a sociedade — pode robustecer uma gestão universitária.

Relação política entre Lúcia Vânia e Marconi Perillo são as piores possíveis

“Se Lúcia Vânia entregar todos os cargos que o PSB e o PPS têm no governo, a sociedade vai acreditar que discorda realmente do governo tucano”, diz deputado

Grupo de Wilder Morais sustenta que seu crescimento político acordou e assustou Lúcia Vânia

[caption id="attachment_87624" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]

O grupo do senador Wilder Morais avalia que Lúcia Vânia não levava a sério sua candidatura à reeleição. “Agora, com a definição de que será candidato e a conclusão de que é o preferido dos prefeitos, a senadora acordou, por isso os ataques à base aliada e ao presidente do PP”, afirma um de seus aliados mais próximos. “Chegou a hora de a líder do PSB, que não é socialista, parar de perceber o Senado como feudo. Por que ela pode, mas Wilder não pode ser candidato?”

Para romper com o governo, Lúcia Vânia não terá apoio de prefeitos e deputados de sua base

Prefeitos e deputados do PSB já avisaram, com certa discrição, que, se a senadora Lúcia Vânia deixar a base aliada, não a acompanharão. “A senadora só levará o deputado Marcos Abrão, a prefeita de Nova Veneza e o presidente da Agehab, Luiz Stival”, admite um prefeito do PSB.

Tendência é Vanderlan Cardoso ficar na base do governador Marconi Perillo

[caption id="attachment_79058" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]

O empresário Vanderlan Cardoso (PSB) respeita a senadora Lúcia Vânia, mas hoje é muito mais ligado ao governador Marconi Perillo e ao vice-governador José Eliton.

Vanderlan Cardoso disputou o governo de Goiás e perdeu. Em Goiânia, foi para o segundo turno, disputando com uma fera política, Iris Rezende.

Governismo aposta que Lúcia Vânia vai disputar mandato de senadora ao lado de Caiado ou Daniel Vilela

A tropa de choque do governo de Goiás avalia que Lúcia Vânia será candidata a senadora numa composição com Ronaldo Caiado, possível candidato do DEM, ou Maguito Vilela ou Daniel Vilela, os pré-candidatos do PMDB.

Os governistas sugerem que, como quer mudar de lado, a senadora do PSB está criando o discurso de que é “boicotada”.

Como dizem os políticos, aquele que não acreditam que 2018 está determinando 2017 entende pouco ou nada de política.