Bastidores

[caption id="attachment_125421" align="alignright" width="620"] Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/caption]
Pesquisas qualitativas sugerem que o entusiasmo da classe média com Jair Bolsonaro tem menos a ver com ideologia ou simpatia. As pessoas com razoável poder aquisitivo estão “usando” o postulante a presidente para dizer aos demais políticos: “Basta!”. Trata-se do voto do “Basta!, estamos cansados de todos os políticos”.

[caption id="attachment_130663" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]
O senador Wilder Morais, conhecido pelos presidentes dos nanopartidos como Mister Dólar, e o presidente do PSDC, Alexandre Magalhães, não estão falando a mesma língua. A da civilização. Falam mal um do outro de manhã, à tarde e à noite. De madrugada, descansam a língua... para falar mal, de novo, no dia seguinte.

O deputado herdou espólio eleitoral de Marquinho do Privê e conta com apoio de Jean Carlo, que será candidato a deputado federal

João Campos, Lívio Luciano e Flávia Morais alimentaram esperanças de ocuparam espaço na chapa do pré-candidato do DEM

Sebastião Tejota, eminência parda de Lincoln Tejota, articula em tempo quase integral a candidatura do democrata e do filho

[caption id="attachment_119508" align="alignright" width="620"] Deputado estadual Linconl Tegota | Divulgação[/caption]
Um prefeito que era ligado a Lincoln Tejota diz ter ouvido que o político estava preocupado com a possibilidade de não ser eleito para deputado federal. Suas bases não têm um eleitorado consistente e amplo. “Ele poderia ser uma decepção, por isso ficou feliz, ao se oferecer para vice de Ronaldo Caiado. Mesmo assim, tinha mais importância como postulante a deputado federal do que como vice, pois não leva ‘suas’ bases para o candidato a governador pelo DEM.”

[caption id="attachment_111002" align="alignright" width="620"] Alego[/caption]
Deputados da base aliada receberam emendas nos valores de 2 a 3 milhões de reais. Já Lincoln Tejota, o enfant terrible que será vice de Ronaldo Caiado, recebeu 28 milhões de reais. Agradeceu mudando de lado. Nion Albernaz — que colocou Sebastião Tejota, pai de Lincoln, na política e foi prefeito de Goiânia, quiçá o maior de todos — deve ter se “revirado” no túmulo.
Sebastião Tejota chegou ao Tribunal de Contas patrocinado pelo ex-governador Marconi Perillo.

O deputado ficou maior dada a importância que lhe deram


[caption id="attachment_130634" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]
O deputado federal João Campos, irritado com Ronaldo Caiado, “voltou” à base aliada e será candidato a deputado federal. O PRB tomou uma decisão: vai ficar mesmo com a candidatura de José Eliton para governador e Marconi Perillo para senador. O partido, segundo seu comando nacional, não abre mão disso.

[caption id="attachment_46895" align="alignright" width="620"] Foto: Y. Maeda[/caption]
Consta que o conselheiro do TCM Sebastião Tejota pressionou o filho Lincoln Tejota para aceitar a vice de Ronaldo Caiado. O deputado preferia ficar na base governista. No final, o pai teria dito que era sua chance de, no futuro, se tornar governador de Goiás. Em seguida, uma conversa heterodoxa, na casa de Mister Dólar, como o senador Wilder Morais é conhecido, selou o acordo. Chegaram a tomar um vinho de 7 mil reais. É o que se comenta no TCE.

Depois, o presidente do PR trabalhou para indicar o suplente de Kajuru, mas a ideia não vingou

[caption id="attachment_78292" align="alignright" width="620"] Arquivo pessoal[/caption]
O Partido Verde deve coligar, para deputado federal, com o Avante. É provável que a Rede faça parte da aliança. “É possível que os três partidos, se unidos, elejam um deputado federal. Há a possibilidade de apoiarmos a candidata a presidente pela Rede, Marina Silva”, afirma o presidente do PV em Goiás, Eduardo Zaratz.
O Partido Verde vai bancar a candidatura do vereador e delegado da Polícia Civil Eduardo Prado para deputado estadual. A coligação está praticamente firmada om o Avante, mas poderá incluir Rede, Patriota, PMN e PHS.

Sobre Henrique Meirelles, do MDB, todos, inclusive emedebistas, têm a mesma opinião: daria um excelente presidente da República, dadas sua seriedade e competência. Mas primeiro precisa se tornar um excelente candidato, mas não consegue ser nem razoável. Não à toa no Palácio do Planalto é visto como “o José Serra do emedebismo”. A diferença é que é um pouco menos mal-humorado.

Na terça-feira, 12, na reunião do secretariado do governador de Goiás, José Eliton, o secretário de Gestão, Jardel Sebba, disse que tem secretário que não recebe em audiência e não atende telefonemas dos prefeitos e deputados.
Na opinião de Jardel Sebba, o problema desgasta não o secretário, e sim o governo e o governador José Eliton.
O puxão de orelhas vai resolver. Espera-se que sim.