De olho no apoio dos políticos alinhados ao Centrão, o diretório nacional permitiu coligações com candidatos de qualquer sigla nos municípios, desde que apoiem Lula. Mas proibiu de forma expressa candidaturas identificadas com o bolsonarismo.

Essa determinação é especialmente importante para as eleições municipais de 2024 e para o agrupamento de forças de 2026. Diante disso, a pergunta que não quer falar é: quem serão os vices de Adriana Accorsi em Goiânia, Antônio Gomide em Anápolis e de Aderson Gouvea na Cidade de Goiás?

A resposta vem da presidente do partido em Goiás, vereadora Kátia Maria: “Muito cedo pra falar de vice. Estamos conversando com os partidos de esquerda e avançando para os partidos que fazem parte do Governo Lula e que tem mais proximidade conosco em Goiás”, explicou.

Recados do diretório nacional

A orientação do diretório nacional veio com amplas possibilidades de articulações, mas trouxe recados que são importantes e passaram batido. No item 11, o partido cobra a abertura de processos nas Forças Armadas para punir os militares que participaram do 8 de janeiro. No 12, o recado vai para a Bahia, governada pelo partido desde 2007, mas com uma das PMs que mais mata. O parágrafo 13 celebra decisões do STF, mas que tiveram manifestação contrária de Cristiano Zanin. E mencionam a votação do marco temporal, destacando a expectativa de uma atuação em defesa da civilização. (A.B)