Marconi Perillo não vai aceitar “salto alto” na sua campanha e vai cobrar legalismo
31 maio 2014 às 10h41
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Em todas as eleições, o governador Marconi Perillo chama seu staff de campanha mais fiel e estratégico e pede duas coisas. Primeiro, clama para que não cometam irregularidades que possam comprometer sua campanha. Segundo, exige que seus aliados não “usem” salto alto. Para ganhar eleição, ele sempre frisa, o salto tem de ser “baixinho”, quase inexistente.
A tese de Marconi é meio gramsciana. O tucano até aceita que, na reflexão, algum aliado seja cético. Mas, na execução da campanha, cobra otimismo em tempo integral. Agora, salto alto, o governador não aceita de jeito nenhum.
Marconi sempre diz que, em política, não existe “já ganhou” e que não se deve cantar vitória antes da hora.
Durante a campanha, quer seus aliados totalmente focados. E, para não comprometer a campanha do ponto de vista judicial, vai exigir, com rigor, que a máquina pública não seja usada por nenhum de seus aliados. Pelo menos é o que dizem alguns de seus secretários.