Há duas teses sobre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Primeira: vai se enrolar e não conseguirá governar, abrindo espaço para a oposição ganhar o governo em 2022. Segunda: aos poucos, sobretudo com o crescimento da economia — aposta-se que chegará a 3% em 2019 —, terá condições de ajustar o governo, de entender a gigantesca máquina pública e sair-se bem.

Como o futuro nem a Deus pertence, os ex-governadores Marconi Perillo, do PSDB, e Maguito Vilela, do MDB, podem selar uma aliança já a partir da disputa para as prefeituras de Goiás em 2020. Mas com o objetivo, fundamentalmente, de criar uma aliança ampla para 2022. Ou seja, para a sucessão de Ronaldo Caiado. E detalhe: a reeleição, que já caiu na Câmara, pode cair no Senado.