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Apesar da pressão das entidades corporativas e de alguns jornalistas e veículos de comunicação, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), não vai recuar em sua cruzada em favor das OSs na Saúde e na Educação e de mudanças na relação servidor-Estado.

O tucano-chefe entende que corporações — promovidas por alguns jornalistas — têm feito um debate raso e meramente ideológico, sem levar em conta os interessas da população.

Marconi Perillo avalia que a adoção do modelo de gestão por organizações sociais em nada compromete os direitos dos servidores.

O tucano-chefe sublinha que os funcionários gerenciados pelas OSs das unidades de Saúde expressam sua satisfação com o novo modelo, que incentiva e valoriza ainda mais a produtividade e o resultado em benefício do cidadão.

Marconi Perillo frisa que as opiniões em contrário devem ser observadas com atenção porque escondem interesses corporativos, a defesa de privilégios e estão apartadas, na maioria das vezes, dos princípios da eficiência, da transparência e da boa prestação dos serviços públicos.

O tucano avalia que sua posição sobre a estabilidade do emprego público está sendo distorcida e apresentada de forma enviesada — tão-somente para insuflar os servidores contra seu governo.

Marconi Perillo afirma que é preciso enfrentar os gargalos que engessam a administração pública, comprometem a devida execução dos serviços públicos e estão, portanto, na contramão do anseio da sociedade, que espera um Estado resolutivo, a favor do cidadão e promotor de serviços públicos de qualidade.

É neste contexto que o gestor tucano defende a revisão da estabilidade do emprego público, não para extinguir direitos, mas para criar as condições para que se exija o cumprimento das metas estabelecidas não pelos governos, e sim pela sociedade.

O governador goiano esclarece que é preciso obedecer o critério de concurso para seleção e respeitar as carreiras de Estado.

O governador chega a desafiar os sindicalistas e jornalistas que criticam suas posições e as corporações para indicarem um caso de perseguição ou favorecimento político nas OSs da Saúde.

Para o governador, quem critica suas posições o faz por desconhecimento do que defende ou simplesmente por má-fé.