Tucano-chefe, depois de dois anos de ajuste fiscal rigoroso, vai aumentar as relações administrativas com os prefeitos com o fito de investir em obras cruciais

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Os primeiros dois anos do governador Marconi Perillo (PSDB) foram de contenção de despesas e, evidentemente, as regras não serão afrouxadas, porque a crise econômica não acabou — e há economistas que avaliam que, se a recuperação está próxima, assiste-se no momento o aprofundamento da crise, com a quebradeira das empresas. Os próximos dois anos — o tucano administrará o Estado por mais um ano e alguns meses e depois passará o bastão para José Eliton administrar cerca de nove meses — serão, na medida do possível, diferentes.
O governo pretende mudar o foco. Marconi pretende fazer um governo acentuadamente municipalista, governando diretamente com os prefeitos. Pode-se dizer que o tucano-chefe vai fazer aquilo que se pode nominar de uma espécie de um pacto federativo regional.

Os municípios passarão a ter mais presença e voz ativas nas decisões do governo do Estado. O objetivo é redistribuir os recursos para investimentos em obras de maneira equitativa.