Federação PRD & Solidariedade está de olho no passe político de Bruno Peixoto

21 junho 2025 às 21h00

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O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto, do União Brasil, é o objeto de desejo de vários partidos para a disputa de 2026, daqui a um ano e três meses.
O PL está de olho grande em Bruno Peixoto, como possível vice do senador Wilder Morais, que planeja disputar o governo do Estado.
Entretanto, Bruno Peixoto tem dito aos seus aliados que definiu seus quatro projetos para 2026: disputar mandato de deputado federal e apoiar Ronaldo Caiado (União Brasil) para presidente da República, Daniel Vilela (MDB) para governador e Gracinha Caiado (União Brasil) para senadora.
Se vai ficar na base governista — chega a ser cotado para a vice de Daniel Vilela, dada sua capilaridade eleitoral em todo o Estado —, Bruno Peixoto pode, porém, sair do União Brasil. Primeiro, tentou articular sua ida para o Avante. Entretanto, o partido dirigido nacionalmente por Luiz Tibé firmou-se na base do governo do presidente Lula da Silva, do PT. A base de Bruno Peixoto, por ser de centro-direita, não aceita composição com o PT.
Em seguida, Bruno Peixoto operou com o PSD de Vanderlan Cardoso. Mas a cúpula nacional optou por trocá-lo por Gustavo Mendanha — este, cotado para ser vice de Daniel Vilela ou candidato a senador.
Agora, a federação PRD & Solidariedade opera para conquistar o passe de Bruno Peixoto. O parlamentar já se definiu? Ainda não. Mas os dois partidos o percebem como a salvação da lavoura em Goiás.
A deputada federal Magda Mofatto (PRD), por exemplo, poderá ficar mais forte se Bruno Peixoto estiver na federação. As deputadas federais Lêda Borges, do PSDB, Flávia Morais, do PDT, e o deputado federal Lucas Calil, do MDB, também são objeto de cobiça política do PRD e do SD. (E.F.B.)