Entenda por que Professor Alcides perdeu no 1º turno e deve perder no 2º turno para Leandro Vilela
13 outubro 2024 às 00h00
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Por que o candidato do MDB a prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela, foi o mais votado no primeiro turno, com 48,02% dos votos válidos? Porque fez sua tarefa de casa.
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Primeiro, Leandro Vilela reuniu uma frente ampla, com políticos do nível do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), do vice-governador, Daniel Vilela (MDB), do ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB) e do ex-deputado federal João Campos (o vice de Vilela), do Podemos.
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Segundo, Leandro Vilela andou e está andando por todos os bairros de Aparecida, ouvindo as sugestões das pessoas e apresentando seu projeto para ampliar a modernização de Aparecida de Goiânia, com a geração, por exemplo, de mais empregos qualificados.
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Terceiro, Leandro Vilela participou de todos os debates e sabatinas. Ao fazer isto, provou que nada tem a esconder. Pelo contrário, é transparente, tem uma história positiva.
Equívocos de Alcides, o Professor que tomou bomba
Já o candidato do PL, Professor Alcides Ribeiro, fez aquilo que o marketing político competente ensina que não se deve fazer.
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Primeiro, Professor Alcides se escondeu da população, acreditando, não se sabe por quê, que seria eleito no primeiro turno. Não apareceu nos bairros (e agora está tentando recuperar o tempo perdido. Consta que, num bairro, ao aparecer, uma eleitora teria comentado: “Ué, Professor, pensei que o sr. havia mudado de Aparecida”).
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Segundo, Alcides Ribeiro não participou de debates e sabatinas e fugiu das entrevistas como o diabo foge da cruz. Até hoje não se sabe o que o Professor tem de tão secreto que precisa esconder de católicos e evangélicos… e dos sem-religião.
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Terceiro, avaliando que o PL bastava, contando apenas com a participação de Max Menezes (gente de bem, por sinal), seu vice, que trocou o PSD pelo PL, Professor Alcides não buscou o apoio de outros partidos e aliados. Não agregou valores.
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Quarto, a aliança com o prefeito Vilmar Mariano é o que se costuma chamar, lá na Unifan, de caixão e vela preta. Gestor mal avaliado, Vilmarzinho pode ajudar a enterrar, em termos políticos, Professor Alcides e seu sonho de administrar Aparecida.
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Quinto, Professor Alcides e seus aliados, inclusive jornalistas, são muito agressivos, sobretudo com mulheres (como se não gostassem delas). O deputado já chamou deputadas de “loucas” e a mãe de um aluno da Unifan de “puta” (coisa que ela não é. É apenas uma mãe defendendo o direito de seu filho estudar na Faculdade de Medicina do empresário Alcides Ribeiro). Um assessor, que teria sido demitido — há indícios de que continua trabalhando para o deputado (teria sido visto na Unifan) —, também chamou uma jornalista de “louca”.
Polícia Federal deveria investigar gabinete do ódio
Irritado com o resultado do primeiro turno, Professor Alcides afastou marqueteiros e jornalistas e teria dito que, a partir de agora, a campanha será ao seu modo. Não disse qual é o modo. Mas há uma campanha de fake news contra Leandro Vilela. Consta que um gabinete do ódio de Brasília, agenciado por um deputado, parceiro de Professor Alcides, estaria articulando o jogo sujo. Um Professor, como Alcides, não deveria “bombar” na “disciplina” respeito aos adversários. (E.F.B.)