O ex-senador frisa que as doações para sua campanha de 2010 foram declaradas e, portanto, são legais

Demóstenes Torres no dia em que foi cassado no Senado, em 11 de julho de 2012, por suspeitas de envolvimento com Carlinhos Cachoeira| Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
Demóstenes Torres: doações da campanha de 2010 teriam sido legais | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

O ex-senador Demóstenes Torres, reeleito pelo DEM em 2010, afirma que as doações de sua campanha eleitoral foram legais e, por isso, sua prestação de contas foi aprovada pela Justiça Eleitoral. A nota abaixo foi enviada pela assessoria de imprensa de Pedro Paulo Medeiros, advogado do ex-senador. O nome do político goiano foi citado como tendo obtido recursos da Odebrecht.

Nota de esclarecimento

Em decorrência da publicação de lista de políticos que teriam recebido doações, conforme planilha apreendida recentemente, na qual consta o nome do ex-senador Demóstenes Torres, o advogado Pedro Paulo de Medeiros esclarece:

1) Em setembro de 2010, a campanha eleitoral recebeu duas doações, que totalizaram o valor de R$ 1,2 mi, uma da empresa Leyroz (R$ 960 mil) e outra da empresa Praiamar (R$ 240 mil); ambas compõem o Grupo Petrópolis;

2) As doações foram feitas via transferências bancárias e aplicadas conforme a lei na campanha eleitoral de 2010, tanto que a prestação de contas foi aprovada pela Justiça Eleitoral com parecer favorável do Ministério Público Eleitoral.