A cúpula do PSDB nacional pediu informações detalhadas sobre o delegado Waldir Soares, o deputado federal mais bem votado da história de Goiás. De brincadeira, chamam o jovem tucano de Waldirica, numa referência a Tiririca.

Tucanos nacionais tendem a avaliar que, se não for bem orientado, Waldir Soares vai se “perder” na Câmara dos Deputados, onde só aparecem os líderes. Se ficar no baixo clero, mesmo apresentando bons projetos — que nunca serão aprovados (há a tese de quase todos os bons projetos já foram apresentados e arquivados; basta consultar os servidores da Casa) —, o delegado-deputado poderá não se eleger nas próximas campanhas. Por isso, o PSDB quer ajudá-lo a preparar um mandato mais produtivo, qualitativo.

Waldir Soares, se não entender o que está dito nesta nota, dormirá popular e acordará com a síndrome de Raquel Azeredo e Manoel de Oliveira, que, eleitos com grande votação, foram esquecidos pelos eleitores. A síndrome dos quatro anos de glória passa rapidinho.

Manoel de Oliveira voltou agora, devido ao assassinato de seu filho, Valério Luiz, mas tende a não ser eleito na próxima disputa, exceto, claro, se fizer um mandato de qualidade. Seu neto Valério Luiz Filho, jovem e competente, pode ajudá-lo a conectar-se ao mundo moderno e da qualidade verdadeira.