O atentado perpetrado pela Al-Qaeda em 2001 matou 2.977 civis. A Covid já matou 3.400 e governo projeta morte de 200 mil pessoas

Ataque da Al-Qaeda nas Torres Gêmeas de Nova York | Foto: Reprodução
No dia 11 de setembro de 2001, há quase 19 anos, atentados terroristas organizados pela Al-Qaeda, então liderada pela saudita Osama bin Laden, mataram 2.977 civis (mais os 19 sequestradores). Eram pessoas comuns, que não estavam em guerra — daí comoção mundial, que era exatamente o que queriam os terroristas. O novo coronavírus é um inimigo insidioso, no momento praticamente impossível de ser vencido — a única saída é ficar longe dele, ou seja, de quem está contaminado —, e já matou 3.400 pessoas nos Estados Unidos. O número de infectados — por sinal, sempre provisório — já chega, na terça-feira, 31, a 173.741 indivíduos. Anthony Fauci, auxiliar do presidente dos EUA, Donald Trump, projeta que o novo coronavírus pode matar cerca de 200 mil pessoas no país.
Anthony Fauci é o principal auxiliar de Donald Trump para a área de saúde. A projeção divulgada por ele e as informações de médicos e cientistas levaram Donald Trump, ao contrário do presidente Jair Bolsonaro, a mudar de opinião e defender o isolamento no país até 30 de abril pelo menos.

Mulher usa máscara para se proteger, no aeroporto John F. Kennedy International Airport (quase vazio) | Foto: Reuters/Eduardo Munoz
Nova York e Andrew Cuomo
O governador do Estado de Nova York, Andrew Cuomo — cujos similares no Brasil, ao menos no que se trata do novo coronavírus, são os governadores de São Paulo, João Doria; de Goiás, Ronaldo Caiado; e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel —, também tomou providências duras contra o coronavírus. Hoje, a cidade de Nova York — que não é a capital do Estado (a capital é Albany) —, é a mais cosmopolita do mundo, superando Londres e Paris. Daí, possivelmente, o alto índice de contaminação e mortes tanto no Estado quanto na cidade.
A epidemia já está espalhada pelos 50 Estados americanos e mais a capital, Washington. “Eu não quero saber se você vive no Kansas ou no Texas. Não há americano imune. O que está acontecendo em Nova York não é uma anomalia. Qualquer um que diga que esta é uma situação só da cidade de Nova York está em situação de negação”, disse Andrew Cuomo na segunda-feira, 30.
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