Cláudio Meirelles desiste do TCM e Humberto Aidar deve se tornar conselheiro
15 dezembro 2019 às 00h00
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A ida do deputado do MDB para o Tribunal de Contas dos Municípios é, por enquanto, consensual
É quase oficial: se o conselheiro Nilo Resende, do Tribunal de Contas dos Municípios, optar pela aposentadoria, no primeiro semestre de 2020 — possivelmente antes de abril, o mês das desincompatibilizações —, o deputado estadual Humberto Aidar, do MDB, será indicado para o seu lugar.
A vaga de Nilo Resende é de indicação da Assembleia Legislativa e um grupo de parlamentares fechou questão: vai bancar Humberto Aidar para o TCM. Setores do governo de Ronaldo Caiado ficaram amplamente satisfeitos com a condução do deputado na CPI dos Incentivos Fiscais. O ex-petista dirigiu a CPI de maneira técnica, com conhecimento profundo dos problemas, o que chegou a desconcertar alguns empresários. O entendimento que Humberto Aidar tem do assunto chegou a impressionar técnicos altamente especializados.
A CPI dos Incentivos Fiscais não foi politizada graças, em larga medida, à condução serena de Humberto Aidar. Mesmo quando os empresários se irritavam, perdendo as estribeiras, o deputado mantinha a calma, estribando seu raciocínio em informações técnicas e, às vezes, irretorquíveis. O próprio governador Ronaldo Caiado gostou da ação do emedebista.
A ida de Humberto Aidar para o TCM — se Nilo Resende realmente se aposentar, o que ainda não confirmou, oficialmente — é, no momento, consensual. Até o deputado estadual Cláudio Meirelles, que ambicionava a vaga, não discute a preferência dos colegas pelo emedebista.