A chapa composta por Iris Rezende (PMDB), postulante ao cargo de governador, Ar­mando Vergílio (SDD) na vice e Ronaldo Caiado (DEM) para o Senado é considerada pesada no sentido de que não dialoga com os movimentos sociais. Há o entendimento de que dificilmente os três conseguirão ouvir os anseios e acatar as bandeiras que a juventude levantou ao sair às ruas nos protestos de junho de 2013.

A base governista é mais flexível. O governador Marconi Perillo, logo após as manifestações, foi o primeiro gestor do Estado a considerar o passe livre estudantil. Vilmar Rocha, ao inverso de Caiado, tem boa desenvoltura no meio acadêmico e é benquisto pelos jovens e estudantes universitários.

O problema de Armando Vergílio é que, se tem dinheiro, tem pouca ligação com as ruas.