Carrefour de Goiânia fecha as portas por causa de manifestação contra assassinato de homem negro

23 novembro 2020 às 17h29

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Seguranças do Carrefour mataram João Alberto, o Beto, na quinta-feira, 19, em Porto Alegre
A unidade do hipermercado Carrefour do Setor Sudoeste, na Avenida T-9, fechou suas portas na tarde de segunda-feira, 23, devido a uma manifestação organizada pelo movimento negro. Dezenas de manifestantes protestaram na porta do supermercado em referência ao assassinado de João Alberto Silveira Freitas — um homem negro —, que foi agredido e morto por seguranças do Carrefour em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A manifestação foi pacífica e nada depredou. Mesmo assim, a direção do Carrefour decidiu fechar as portas e inclusive o estacionamento (o que irritou vários clientes, que queriam sair do local e foram impedidos por funcionários do supermercado). Os manifestações mencionavam o assassinato de João Alberto, ocorrido na quinta-feira, 19, e vários diziam: “Carrefour nunca mais”. Policiais militares foram colocados de prontidão.
A deputada estadual Adriana Accorsi participou da manifestação.
As manifestações contra o racismo no Brasil vão continuar durante a semana.