Bolsonaro não participou de reunião com Pfizer porque estava em evento da Embratur com Amado Batista

14 maio 2021 às 07h58

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Em dezembro de 2020, o presidente optou por comemorar o aniversário da Embratur a participar de um encontro para comprar a vacina da Pfizer
Amado Rodrigues Batista nasceu em Catalão em 17 de fevereiro de 1951, há 70 anos, e se tornou cantor, compositor, fazendeiro e empresário de sucesso. É milionário. Figura na lista dos primeiros-amigos do presidente Jair Bolsonaro. Tanto que o chefe do Executivo não participou da reunião com o CEO da Pfizer, para discutir a aquisição de vacinas, em 17 de novembro de 2020 (lembra a data de nascimento do artista goiano), porque estava num evento para comemorar o aniversário da Embratur acompanhado de Amado Batista (o evento poderia ter sido transferido para outro dia, claro).

Nas imagens divulgadas pela Presidência da República, Amado Batista, com seus 44 anos de sucesso musical, aparece sem máscara, como se a Covid-430 mil fosse uma ficção. Mas o cantor seguia apenas seu novo guia político-espiritual, o caubói de Marlboro Jair Bolsonaro, que usa máscara quando quer, sobretudo se for com o símbolo do Palmeiras. O encontro do cantor com o político foi bem comentado pelos internautas. Um deles disse: “O presidente optou por ficar com o Amado Batista do que comprar vacina pro seu povo. Prioridades”.
Amado Batista pertence ao time que apoia a reeleição do presidente Bolsonaro.
Pesquisa revela que, se o governo tivesse comprado a vacina da Pfizer, só em março 3.500 idosos poderiam sobrevivido.