Até onde o novo conflito na Câmara Municipal de Goiânia pode ir?

29 outubro 2023 às 00h01

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A Câmara Municipal de Goiânia “esquentou” nesta semana com a possibilidade de um conflito entre os vereadores. Logo após o aniversário de 90 anos da capital, durante a sessão de quinta-feira, 23, o bloco Vanguarda iniciou a primeira ofensiva. O alvo? A mesa diretora e o presidente Romário Policarpo (Patriota).
Entretanto, a grande pergunta é: o bloco Vanguarda possui fôlego para um conflito contra a maioria na Casa?
Atualmente o grupo é composto por seis vereadores: Igor Franco (Solidariedade), Gabriela Rodart (PTB), Welton Lemos (Podemos), Lucas Kitão (PSD), Paulo Magalhães (União Brasil) e Markim Goyá (Patriota). Entretanto, com a cassação do mandato de Léo José (sem partido), o substituto Bill Guerra Mochilink (Solidariedade) também entraria para o bloco.
Ou seja, já seriam pelo menos sete vereadores, mas há a possibilidade de mais nomes embarcarem na iniciativa. Por conta dos processos envolvendo fraude de cota de gênero, outros cinco parlamentares podem perder a vaga. Segundo Franco, em contato com o Jornal Opção, a tendência é que os substitutos entrem para o bloco também.
Fora que há ainda vereadores com mandato ativo e sem risco de cassação que estão sendo convidados para ingressar no Vanguarda.
Com pelo menos 12 membros, o bloco ganha uma encorpada, mas ainda fica atrás do grupo encabeçado pelo presidente. Policarpo ainda teria o apoio de mais de 20 vereadores. Por conta disso, vários interlocutores da Casa veem a investida como um “conflito perdido”. Alguns até consideram que isso atrapalha o trabalho do Legislativo.