Assassinato de professor universitário não tem a ver com suas pesquisas sobre o coronavírus
07 maio 2020 às 10h36
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Segundo a polícia, Bing Liu e Hao Gu estariam em conflito por causa de uma terceira pessoa
O professor-doutor Bing Liu, de 37 anos, foi assassinado a tiros por Hao Gu, de 46 anos, no sábado, 2, na Pensilvânia, Estados Unidos. Logo depois de matar Bing Liu, Hao Gu se matou. São os fatos básicos.
Professor da Universidade de Pittsburg, Bing Liu estava pesquisando sobre o coronavírus. Daí à produção de teorias conspiratórias foi um passo. Um professor de ascendência chinesa, e pesquisando sobre coronavírus — há americanos que, seguindo o presidente Donald Trump, acreditam que o vírus foi produzido em laboratório por chineses —, e uma morte misteriosa. Mas a polícia do município de Ross garante que a morte do cientista não tem a ver com a pesquisa que estava fazendo.
As investigações, segundo a polícia, teriam a ver com uma questão passional. As mortes teriam conexão com uma “longa disputa” entre Bing Liu e Hao Gu pelo “afeto” de uma terceira pessoa (há indícios de que seja um homem). A polícia enfatiza: “Não encontramos nenhuma evidência de que este trágico acontecimento tenha algo a ver com o posto de Liu na Universidade de Pittsburg, com o trabalho que estava fazendo na universidade ou com a atual crise sanitária que afeta os Estados Unidos e o mundo”.
A polícia segue investigando para concluir o inquérito.