Anúncio do resultado do Fundo de Cultura pode ser prorrogado mais uma vez

18 novembro 2015 às 18h09

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Software adquirido por Raquel Teixeira deu problema e a Seduce não conseguiu nem hospedagem para os pareceristas. Dinheiro só sairá em 2016?
Quando Carlos Cipriano era presidente do Conselho Estadual de Cultura, o Fundo de Cultura saiu no prazo. O motivo é curioso: no lugar de mecanismos eletrônicos, optou-se pelos meios analógicos. A secretária da Educação e Cultura, Raquel Teixeira, decidiu inovar (“ao contrário”) e usou um software “moderno”, supostamente eficiente.
Deu boi na linha, quer dizer, ocorreram problemas técnicos no software utilizado para avaliar os projetos dos produtores culturais. Resulto: o Fundo de Cultura vai atrasar, mais uma vez — os pessimistas apostam que o resultado pode não sair este ano —, e é provável que o dinheiro seja repassado para os criadores culturais apenas em 2016. São 26 milhões de reais “parados” por ineficiência da Seduce.
Raquel Teixeira não conseguiu sequer trazer os pareceristas para Goiânia, alegando que a Seduce não tinha dinheiro para pagar hospedagem. Os pareceres foram feitos via on-line. A Seduce informou que faltou dinheiro até para sedex.
Os projetos do Fundo são nas áreas de música, literatura, cinema e dança.