Na campanha para deputado estadual, a estudante Déborah Evellyn, coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e vice-presidente regional da União Nacional dos Estudantes (UNE), é o nome mais qualificado do Partido Comunista do Brasil (PC do B) em Goiás. No programa de televisão, sua estrela brilhou ainda mais com o apoio declarado do ex-deputado federal Aldo Arantes e líder histórico do partido.

Déborah Evellyn, jovem articulada e com ideias precisas sobre os fatos, defende um mandato aberto, com o objetivo de manter um diálogo permanente com a sociedade. Embora a reforma política seja um tema afeito mais ao Congresso Nacional, a candidata a defende como o instrumento eficaz para reorganizar o sistema político brasileiro. A líder comunista propõe uma lei para garantir “a ampliação dos investimentos em educação pública no Estado de Goiás, ampliando o número de vagas, melhorando a estrutura física das escolas e da UEG e valorizando professores”.

A candidatura de Déborah Evellyn consagra aquilo que o PC do B tem de melhor: defesa ampla da sociedade, do setor público, do coletivo, da ética. Um partido com a qualidade do PC do B, fundado há décadas, não pode se tornar refém de uma família (familiocracia não combina com comunismo). A candidatura da estudante — que lembra, no porte e na inteligência, Denise Carvalho, que a apoia — é uma espécie de rompimento com certa oligarquia e um retorno ao bom caminho.