O PSD vai lançar um candidato a senador, Vilmar Rocha, ou um candidato a vice-governador, Thiago Peixoto

O afastamento do PSB colaborou para a reaproximação do PSD da base do governador de Goiás, Marconi Perillo. Tudo indica que é definitivo: a senadora Lúcia Vânia não deve fazer parte da chapa majoritária em 2018 (há quem aposte que será candidata a deputada federal — e, supostamente, sem sair da base, sob pressão dos aliados, que querem compor com o tucano-chefe). Se isto for confirmado, a tendência é que o PSD vai compor a chapa majoritária ao lado dos candidatos a governador, José Eliton, e a senador, Marconi Perillo e Wilder Moraes (PP).

O presidente do PSD, Vilmar Rocha, quer ser candidato a senador. É seu projeto número um. Mas, como democrata e diplomata por natureza, pode abrir mão da disputar com o objetivo de abrir espaço para o deputado federal Thiago Peixoto, seu aliado e amigo, ser o candidato a vice de José Eliton. No momento, não é o que se discute de maneira acentuada. Mas é um projeto possível. Que o PSD estará na chapa majoritária, em 2018, é praticamente certo.
O que falta definir é a posição de um nome do PSD na chapa majoritária. O partido terá um candidato a senador — o “decano” (como Marconi Perillo o chama) Vilmar Rocha — ou terá um candidato a vice-governador, aí, no caso, o nome mais cotado é o de Thiago Peixoto.