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Luiz Pitiman: o deputado tucano tenta ampliar coligação em Brasília

O quadro eleitoral de Brasília é um dos mais caóticos do país. O governador Agnelo Queiroz (PT) tem um cartel de obras considerável, mas sua imagem está desgastada. As pesquisas de intenção de voto apontam dois políticos também desgastados como líderes — Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR). Roriz, com sérios problemas renais e mal conseguindo andar, não será candidato. Por isso vai tentar emplacar uma filha, a deputada distrital Liliane Roriz, como vice de Arruda. O problema é que o eleitor cativo de Roriz não aprova a aliança com Arruda, que é apontado como “traidor”.

Quase 60% dos eleitores de Brasília não definiram seus candidatos (até porque não há candidatos definidos). A surpresa, se Arruda for impedido pela Justiça, será a candidatura de Liliane Roriz a governadora. O pré-candidato do PSDB a presidente da República, Aécio Neves, banca a candidatura do deputado federal Luiz Pitiman (PSDB) para governador e já frisou que não sobe no palanque de Roriz e Arruda. Há a possibilidade de Pitiman compor com o PPS de Eliana Pedrosa (quer ser candidata a governadora) e com o PSB do senador Rodrigo Rol­lemberg. O DEM, embora ligado a Arruda, estuda compor com Pi­timan, Pedrosa e Rollemberg.

O principal problema de Pitiman é o baixo índice nas pesquisas. Fica atrás de Arruda, Pedrosa, Rollemberg e “Agnulo”.