Por Yago Rodrigues

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Em Busca do Futuro

[caption id="attachment_49234" align="alignnone" width="620"]Filme "De Volta para o Futuro" | Reprodução Filme "De Volta para o Futuro" | Reprodução[/caption] Adalberto de Queiroz Especial para o Jornal Opção Um dia, quando todos tivermos voltado ao pó, alguém há de contar a história desta primeira quinzena do século XXI. Em um arquivo digital qualquer encontrarás, jovem do futuro, o nome de um poeta. Sim, aqueles degredados da República de Platão, ainda sobrevivíamos; e só o fazíamos por teimosia, na primeira parte do século. E com que dificuldade sobreviviam os bardos... espécie em extinção. Abaixo do Equador, contar-te-á o palimpsesto digital, sim, havia poetas e, no Brasil Central, havia-os às dezenas, centenas por metro quadrado. Nem por isso, o mundo era mais humano – como sonhavam as vãs utopias. Talvez, jovem do futuro, vivas numa distopia, sujeito às leituras dirigidas dos comandantes da tua época. Não sei. Talvez, não sejas capaz de dar um passo sem que te sigam, via de controles plantados em teu corpo ou em tua mente como os cães começavam a viver em nosso tempo. Um dia talvez alguém consiga lembrar-se de cor de um poema antigo e te dizer – pois que os poemas não têm mais lugar no mundo extraordinariamente maravilhoso do maravilhoso futuro que te veste... “CHEIO DE VIDA agora, compacto, visível,/Eu, 40 anos de idade quando a América completa 83!/A Ti, de um século adiante ou de muitos séculos depois de agora/A Ti, não nascido agora, Procuro-Te!” Queria poder ter assinado essa mensagem em uma garrafa cibernética para Ti, jovem do futuro incerto, não a tendo escrito, eu a reescrevo, tirado à pena do poeta norte-americano Walt Whitman. É que talvez o planeta, cansado, tenha se esvaído. É que sem forças, meus ossos não serão o do “Santo de Lumbres” que intactos se mostram a nós neste século XXI, pois que a terra não comeu o corpo do confessor humilde como não come a alma dos que se rendem ao Sagrado... Eis-me, pois, jovem do futuro incerto, vendo-nos hoje em uma situação de degradação moral, numa civilização que já foi considerada como aposta – “país do futuro” – tendo decaído sem subir aos píncaros da glória civilizacional. Eis-me em meio a maior savana do planeta vendo-a ser destruída pelo fogo irresponsável de 500 anos atrás... Ainda existem árvores por aí, mancebo? Enxergo desde a janela um céu azul de agosto, vejo o vento brincar com a folhada das árvores – dois enormes tumburis, com suas orelhas-de-macaco caindo para garantir sobrevivência. É quando tento ver o teu rosto: humano, cheio de esperança e de vigor. Toma posse de tua alma, jovem, viva a poesia e saiba que um bando de sonhadores num país nomeado à sombra de uma árvore (o pau-Brasil) lutou para que não se dissipasse o desejo e o pecado dos filhos de Eva não deteriorasse a única e a mais sublime das ideias sublimes – o Saber só tem sentido se pensado sob a certeza da imortalidade da alma. A alma dos poetas vibra com o saber do velho russo de tantos e tão sofridos romances: “Nenhum homem nem nenhuma nação podem existir sem uma ideia sublime. E no mundo existe uma única ideia sublime – nomeadamente, a ideia da imortalidade da alma do homem –, pois todas as outras ideias 'sublimes' de vida, que dão vida ao homem, são meras derivações desta única ideia." (F. Dostoiévski). A Ti, futuro, procuro-Te, incessantemente. Adalberto de Queiroz é poeta-empresário, autor de “Cadernos de Sizenando” – poemas e crônicas.

Semana Nacional do Livro e da Biblioteca no Sesc Centro

Realizada de 23 a 29 de outubro, a programação traz apresentações teatrais, show litero-musical, escambo das letras, contação de histórias e muito mais [gallery type="slideshow" size="large" ids="49148,49147"] Em comemoração a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, o Sesc Centro preparou uma  programação especial para lá de especial. Apresentações teatrais, show litero-musical com o escritor Ignácio de Loyola Brandão e sua filha, escambo das letras, contação de histórias e outras atividades fazem parte da programação, que vai do dia 23  a  29 de outubro,  na unidade. O objetivo é incentivar a leitura e estimular a construção do conhecimento, bem como promover a informação e o acesso a diversas formas de manifestações artísticas e culturais, difundindo o livro e divulgando o papel da biblioteca como instrumento de democratização do saber. Confira a programação completa: Dia 23 Às 20h – “Solidão no fundo da agulha”, show litero musical com Ritta Gulo e Ignácio de Loyola Brandão (SP). Dia 24 Das 14h às 16h – “Escambo das Letras”; Às 18h e às 21h – Espetáculo “Doida” com Teuda Bara, primeira atriz do Grupo Galpão (MG), que traz textos de Carlos Drummond de Andrade. Às 17h – “Contando e Encantando” – Seção de Contação de histórias com Lorena Fonte Dia 25 Às 15h e 17h – Espetáculo “Historietas Cantadas”, com a Companhia Teatro Livro Aberto de Petrópolis (RJ), que conta e canta a vida e obra da escritora Sylvia Orthof. Dia 26 Das 9 às 16h – A Unidade Móvel do BiblioSesc ficará estacionado na entrada do Sesc Centro, para visitação, consultas de livros, gibis e revistas; Às 14h – Palestra “Ora Fada, Ora Bruxa” de Sylvia Orthof com professora Vera Tietzmann (UFG); Às 15h e 17h – Espetáculo “Se as Coisas fossem Mães”, com a Companhia Teatro Livro Aberto de Petrópolis (RJ), o texto de Sylvia Orthof inventa e imagina os personagens ou objetos se tornando mães inusitadas; De 26 a 29 Das 16 às 20h – Editora Cânone fará exposição e vendas de livros. Dia 28 Às 20h – Lançamento do livro “As Cartas de Zára”, da autora Lazara Alves de Almeida. Dia 29 Às 20h – Espetáculo “Amor Por Anexins”, do Grupo de Teatro Guará – PUC-GOs. Todas as atividades serão realizadas no Sesc Centro.

Professor Rogério Santana encerra ciclo de palestras em homenagem à escribas centenários

O evento é realizado na sede da Academia Goiana de Letras Em 2015, os escribas goianos José J. Veiga, Carmo Bernardes, Eli Brasiliense e Bernardo Élis completariam 100 anos. Em homenagem aos centenários, a Academia Goiana de Letras (AGL) propôs um ciclo de palestras sobre os literatas. Idealizado pela Comissão Permanente de Eventos, como parte das atividades do Ano Cultural Ana Braga Gontijo, o projeto se encerra com chave-de-ouro com palestra do professor Rogério Santana, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O foco, a obra de Bernardo Élis. Em seguida, será realizada uma mesa redonda composta pelo palestrante e pelos acadêmicos Aidenor Aires, Moema Olival e Luiz de Aquino. Ambas as atividades acontecem na quinta-feira, 22, às 17h, na sede da Academia Goiana de Letras.

Noite de poesia musicada: Bárbara Falcão e músicos se apresentam no Espaço Sonhus

Parte do projeto Som Nífero, a poetisa Bárbara Falcão e os músicos Marcelo Cursino e Acorde Jazz se apresentam no Espaço Sonhus na noite da quinta-feira, 22 [caption id="attachment_49138" align="alignnone" width="620"]Bárbara Falcão Fotos: Arquivo Pessoal[/caption] “Minha urgência de amor é tão grave quanto a urgência que tenho de silêncio e solidão” –– Barbara Falcão Yago Rodrigues Alvim Estudante de jornalismo, escritora, Bárbara Falcão é mais, poetisa. Há pouco tempo, se juntou aos músicos Marcelo Cursino e Acorde Jazz. Eles dão vida ao projeto Som Nífero, do Espaço Sonhus, que fica no Lyceu de Goinânia, no centro da cidade. Na noite da quinta-feira, 22, eles apresentam suas prosas poéticas, em violões, declamações. Conheça um pouco mais com a entrevista a seguir. Primeiro, gostaria de perguntar do grupo. Como foi se juntar ao Marcelo e ao Acorde Jazz (nome artístico de Renato Veríssimo)? De onde veio essa vontade, essa ideia? Bem, na verdade, antes o grupo era formado Marcelo Cursino, Renato Veríssimo e o Élio, mas ele saiu e ficaram só o Marcelo, com voz e violão, e o Renato, na guitarra. Eu não conhecia o Marcelo, conhecia apenas o Renato da faculdade (ele também cursa Jornalismo, na UFG). Ele sabe que eu escrevo, que tenho um blog; surgiu a oportunidade e ele me chamou, pois o projeto é música e poesia. A música deles e minha poesia. Isso deve ter uns dois meses; ele comentou comigo e eu aceitei. De lá para cá, vocês têm trabalhado em composições, em quê? Nós compusemos o espetáculo em si que é dividido igualmente em canções e poemas. As músicas são composições próprias do Marcelo e as poesias são minhas. O que temos feito é tentar casar os elementos para que, realmente, pareça uma coisa só e não um conjunto de elementos que jogamos de qualquer jeito. Se eu falo sobre o tempo, por exemplo, ele entra com uma música que também fala do tempo. Portanto, a composição foi mais na questão de conjunto para dar uma unidade. Claro que podemos fugir disso em algum momento, é inevitável. Bárbara Falcão 2 E sobre a oportunidade de se apresentarem no Sonhus? Eu gostei muito da proposta, pois o espaço é lindo e super acessível. O fato de ficar no centro da cidade torna tudo ainda mais poético. Para mim, é um marco falar poesias em público, pois é uma exposição total e completa, uma entrega que não dá pra ser pela metade, até porque, nos meus escritos, eu sempre falo de mim. Eu sempre tive vontade de declamar, vendo Maria Rezende, Matilde Campilho e até a Bethânia mesmo. Acho fantástico isso de escrever em voz alta e isso se torna ainda mais intenso por serem escritos meus. Para ser sincera, eu não sinto que estou pronta. Minha poesia ainda tem muito a melhorar, bem como minha capacidade de incorporá-la e transmiti-la às pessoas. Só que tudo é um processo e se eu for esperar estar pronta realmente, eu nunca farei nada, porque nunca me sentirei completamente preparada. Por isso, estou indo com a consciência de que é um início, um primeiro passo, mais um aprendizado do que qualquer coisa. Pode citar um pouquinho do que rola na noite de quinta? “O efeito estufa chegou em Goiânia/Na flor da idade o sol nos alcançou/Estamos derretendo/sobre a grande estrela vermelha/que nos aquece como um jovem/fazendo força no auge da vida/E enquanto reclamamos e comentamos/sobre o quanto o sol está bem/e mau conosco/eu apenas me pergunto/o amor tem vida própria?/O amor é um linha reta/(...)/ Meu coração está coberto/por uma névoa vermelha/suspeito que seja amor/um amor que sangra sem doer/e escorre sangue/mesmo quando seca/Espero me cobrir inteira/antes que o sol nasça de novo/e até quando ele vier/que o calor/o mesmo calor que seca a boca/e a pele/me faça suar/e voar/como os pássaros/que me perseguem.” Serviço Son Nífero com Bárbara Falcão, Marcelo Cursino e Acorde Jazz Horário: 20h15 Local: Espaço Sonhus Valor: R$ 5

“Corumbiara”, o primeiro documentário exibido pelo Antropocine

Coordenado pelo professor e antropólogo Dr. Carlos Eduardo Henning, o projeto visa abrir espaço junto à sociedade, a partir do cinema, para a problematização de desafios antropológicos atuais A fim de estimular debates e reflexões críticas sobre importantes temas contemporâneos abordados pelo cinema, o projeto de extensão Antropocine, ligado ao programa de pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás (PPGAS/UFG), realiza na quarta-feira, 21, a sua primeira edição. Na ocasião, será exibido o documentário “Corumbiara”, de 2009, dirigido por Vincent Carelli. O documentário questiona o massacre indígena ocorrido em 1985 no sul do estado de Rondônia, em um selvagem processo de apropriação de terra na Amazônia. Recém-criado, o projeto Antropocine, coordenado pelo professor e antropólogo Dr. Carlos Eduardo Henning, visa abrir espaço junto à sociedade, a partir do cinema, para a problematização de desafios antropológicos atuais, com novas perspectivas sobre o mundo. Dentre os temas envolvidos encontram-se questões indígenas, relações raciais e racismo, homofobia e violências de gênero. A ideia é seja realizado quinzenalmente. Aberta ao público, a exibição será realizada às 17h30, no mini-auditório da Faculdade de Letras da UFG, localizado no Campus Samambaia. Após a exibição, a obra será comentada pela antropóloga e professora Maria Luiza Rodrigues Souza. Também estará presente, na edição, o indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Santos, que fez parte do filme. Aos interessados, haverá entrega de certificados.   Serviço Antropocine – exibição de “Corumbiara” e bate-papo sobre o documentário Data: 21 de outubro (quarta-feira) Horário: 17h30 Local: mini-auditório da Faculdade de Letras da UFG – Campus Samambaia Entrada gratuita

Conheça os ganhadores da Bolsa de Publicação Hugo de Carvalho Ramos

A Bolsa contempla dois gêneros literários, lírico (poesias) e épico (prosa), sendo assim, duas obras literárias e menções honrosas  Após ler, analisar e comentar, entre si, a comissão julgadora da Bolsa de Publicação Hugo de Carvalho Ramos de 2015, divulgou as obras selecionadas, dentre as demais inscritas ao concurso. No gênero Lírico – Poesia, “Encanto Perverso”, de Francelina, pseudônimo de Hélverton Baiano, foi o vencedor. À obra “Modus Operandi”, de Iris Peixoto, pseudônimo de Thaise Monteiro da Silva Melo, foi atribuída Menção Honrosa. No gênero Épico – Prosa, o ganhador foi Gavião Planador, pseudônimo do escritor Carlindomar José de Oliveira, com a obra “Ciclos do Vento”. A Menção Honrosa foi atribuída à obra “Desconstruíndo Sofia”, de Solemar Silva Oliveira, inscrita sob o pseudônimo Peregrino Buri. Cristiano Deveras, Delermando Vieira e José Ubirajara Galli compuseram a comissão julgadora da Bolsa 2015. O resultado foi divulgado no site da seccional goiana da União Brasileira de Escritores (UBE-GO), na última semana.

Lançamentos

Livro
Livro
Com tradução de Herbert Caro, o livro, publicado em 1947, foi o último grande romance de Mann. “Doutor Fausto” faz uma meditação profunda sobre a identidade alemã. Doutor Fausto Autora: Thomas Mann Pre­ço: R$ 79,90 - Companhia Das Letras
     
DIGIPACK_CD_HELIO_TEMPORADA.inddMúsica
Primeiro trabalho solo deHelio Flanders, membro fundador da banda Vanguart, “Uma Temporada Fora De Mim” tem um som mais intimista, da solidão das cidades. Uma Temporada Fora De Mim Intérprete Helio Flanders Pre­ço: R$ 19,90 - Deck Disc
 
FilmeFilme
Pela primeira vez no Brasil, “O Cinema por Scorsese”, edição que traz dois DVDs com documentários do diretor sobre a história do cinema. O Cinema por Scorsese (Ediçao Especial) Direção: Martin Scorsese Pre­ço:  49,90 - Versatil Home Video

Três dias de festa: os 82 anos de Goiânia com Gal Costa

[caption id="attachment_48651" align="alignleft" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] “Tu chegaste numa nave/Colorida de acender/Festeja festa/Pano florido/Abre, clareia/Flor amazônica/Vem das águas de banhar”, vem Gal Costa para o Oscar Niemeyer encher ouvidos de canções “Estratosféricas”. A cantora se apresenta no centro cultural na sexta-feira, 23. A cantora vem para o assoprar de velinhas de 82 anos da nossa cidade, ah, Goiânia. Celebrados pelo Studio K (Goyaz Festival) e pela A Construtora (Bananada), o show, ainda que com ingressos a parte (R$50 a R$220), integra a programação do IBU 2015. Pois bem, prepare para muito jazz, blues e rock, para cervejas artesanais, café especial, além de praça gastronômica e DJs sets. Até domingo, Esdras Nogueira tocando Hermeto Pascoal, Mothefish, Dom Casamata, Uirá Cabral and Friends, Trio U.A.I., Pedro Martins e One Night Stand Project plays The Cult agitam o Oscar, cuja entrada custa vinte mangos, o dia.

Fake Fake Ilustraciones 6 Sertão Urbano

“Quanto mais alto está o céu/Mais alto está você/Que vai pro mato pra espairecer/Pra esquecer esse ser tão urbano”, canta Salma Jô, vocalista da banda Carne Doce. Em shows, todos embalam o refrão da música “Sertão Urbano”, que desta vez dá nome ao Fake Fake Ilustraciones 6. Com vernissage na Galeria Potrich na quinta-feira, 22, o projeto descola o som maroto da banda, além de “Passa o Rodo”, que consiste em ilustração em serigrafia; por isso, fica a dica: leve suas peças de roupa. No dia, Pedro Kastelijns, Talles Lopes, Sophia Pinheiro e Natália Mastrela fazem as ilustrações (R$ 15, estampa em camisetas e R$ 30 em cartaz A3). Juntam-se a eles, os artistas Beatriz Perini, Luana Santa Brígida, Michelle Santos e Ramon Madeira, cujas obras ficam exposição até o dia 14 de novembro. A entrada é franca.

Goiânia Metal Massacre

Realizado pela Monstro Disco, o evento Goiânia Metal Massacre tem nome da coletânea lançada no mesmo dia. Nos palcos do Centro Cultural Martim Cererê, as bandas Ressonância Mórfica, Girlie Hell GO, Re­volted, Kamura, Ineffable Act, Grieve, Ghon, Bella Utopia, Armum, The Revengers, Delirium Tremens, Corja, Dead Meat e Half Bridge mostram o melhor do metal da cidade na noite do sábado, 24. Os ingressos custam R$ 10, na bilheteria; antecipados, você descola o álbum.

Agenda

  • Na noite da quarta-feira, 21, a Editora Mino lança “Hermínia”, o novo quadrinho do carioca Diego Sanchez. O bate-papo com o autor é na Fnac, do Flamboyant.
  • Com curadoria de Carolina Isaac, o artista Lucas Ruiz apresenta a exposição “Who Is Ruiz” na Winiká. A abertura é na quinta-feira, 22; a mostra fica em cartaz até o dia 31 de janeiro de 2016.
  • Parte do projeto Som Nífero, a poetisa Bárbara Falcão e os músicos Marcelo Cursino e Acorde Jazz se apresentam no Espaço Sonhus na noite da quinta-feira, 22. Ingressos a R$5.

Playlist Opção

Que tal aumentar o som e aproveitar a Playlist Opção, um set com as músicas mais escutadas durante a semana pela equipe do Jornal Opção. Uma boa para aproveitar o final de semana acompanhado de boas músicas, não é mesmo? Só dar o play e relaxar. Anitta – Bang Audioslave – Be Yourself Banda do Mar – Dia Clarear Black Alien – Na segunda vinda Bob Dylan – Make You Feel My Love Colin Hay – Into my life Janela – Simonami Pearl Jam – Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town Rammstein – Ich Will Selena Gomez – Same Old Love

Jam Session de acasos

[caption id="attachment_48381" align="alignnone" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] [relacionadas artigos="38445"] Já estava com saudades, pode falar! Parece mesmo que há séculos foi realizada a última edição da jam session Por Acaso. Mas nem foi há tanto tempo assim, só no primeiro semestre, ou seja, o milénio passado. Bem, pois, a tarde de improvisos na dança e música está de volta. Você pode botar aquela roupa leve, encher a garrafinha d’água e colar na Casa Corpo, na Rua Sem Saída, que os grupos ¿por quá? e Vida Seca te esperam com um tatame prontinho para uma tarde de intervenção que visa o inesperado. É no sábado, 17. Free, free.  

Filho de escritor, escritorzinho é

Em comemoração ao Dia das Crianças, o Jornal Opção convidou escritores ou, mais especificamente, seus filhos a escreverem pequenos contos e ilustrarem suas super ideias – que já adiantando, são para lá de inventivas. O resultado é um passaporte para o mais rico mundo da imaginação. Yago Rodrigues Alvim Sabe aquela história de “filho de peixe, peixinho é”? Na literatura, há alguns casos em que essa máxima se confirma. O escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo, por exemplo, é filho de Erico Verissimo, autor de clássicos como “O Tempo e o Vento” e “Olhai os Lírios do Campo”. Célebre por seu olhar poético sobre o cotidiano, o múltiplo Fabrício Carpinejar é filho do também poeta Carlos Nejar. Já dois mestres do conto contemporâneo, Antônio Carlos Viana e Sérgio Sant'Anna, são pais de André Viana e André Sant'Anna, respectivamente. Na literatura internacional, há também escritores que seguiram à risca os passos dos pais. Os dois filhos do Nobel de Literatura John Steinbeck tornaram-se escritores. David Updike, autor e ilustrador de livro infantil, é filho do vencedor do prêmio Pulitzer, John Updike. Ao passo que o rei do terror, Stephen King, emprestou alguns de seus monstros para os romances e os contos do filho Joe Hill. Mas e agora quais serão os escritores que, no futuro, trilharão os mesmos caminhos dos pais? A gente já tem uma ideia.

A casa brilhante no fim da rua escura

[caption id="attachment_48034" align="alignleft" width="620"]Arquivo pessoal Arquivo pessoal[/caption] Arquivo Pessoal Na cidade, não havia luz elétrica. As ruas eram aquecidas por lampiões. O que nem sempre funcionava. A rua mais escura de todas tinha um nome esquisito: Rua Encurvada Para Dentro. O mais esquisito nem era o nome da rua, mas uma das casas que existia ali: diferente de todas as outras, era um pontinho brilhante no breu. Quem morava na casa? Uma senhora de 220 anos! Ela vivia sozinha. Todo dia saía com uma sacolinha –– o que tinha dentro? Nem pensem que eram moedas de ouro. Eram quase isso. A senhora escrevia histórias e, de porta em porta, saía para ensinar as crianças do povoado a ler –– usava as suas próprias criações, que eram contos de fada diferentes, que nunca antes ninguém conheceu. Na sacolinha, então, ela carregava as histórias. Mas por que de noite sua casa ficava brilhante? Ah, não há mistério nenhum nisso. A casa dela ficava brilhante, um pontinho de luz no breu, porque era nesta hora tardia que ela se sentava em sua mesinha e escrevia histórias. Por algum motivo não explicado ainda –– e aí está o mistério –– as palavras da senhora brilhavam na escuridão. Amelie Nina, 11 anos, e Anne Nina, 9 anos, são filhas de Claudia Nina.

Os sapatos mágicos

[caption id="attachment_48035" align="alignleft" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption] Arquivo Pessoal Era dia de escola. Fred calçou os sapatos e sentiu cócegas. Ele bateu o pé três vezes e os sapatos começaram a voar levando Fred junto. De repente, Fred estava voando e lá de cima ele viu sua tigela de mingau ainda cheia! Fred foi parar em Dragolândia, um lugar com árvores marrons, já que o fogo dos dragões queimava o verde delas. O bom de ter os sapatos mágicos em Dragolândia era que ele voava e não precisava pisar no chão que queimava muito. Um dragão viu Fred e soprou fogo nele. Fred teve medo e bateu os pés para sair de lá. Bateu com tanta força que os sapatos o levaram dali para um alagado onde morava um monstro aquático. No meio de tanta água, os sapatos mágicos estragaram. Fred quis ir embora de lá e bateu os sapatos no chão, mas eles não voavam mais. Fred correu pra tentar achar o caminho de casa. Correu tanto que se cansou e deitou-se na grama para tirar um cochilo. Sonhou com um monstro aquático e um dragão. Quando acordou, ele olhou pros lados e não acreditou: ele estava na sua cama! Levantou-se e foi terminar a tigela de mingau, ainda cheia. Amelie Vidal Neves Hallam, 6 anos, é filha de Nara Vidal.

O prédio mais alto do mundo

Flavio Izhaki Desenho Anita Do lado da minha casa, estão cons­truindo o prédio mais alto do mundo. Ele é tão comprido que, à noite, beija as pernas das estrelas. Só que antes, lá era um parque de dinossauros. O meu amigo Darinho sabe tudo de dinossauros. E ele me contou que tem um cantinho da Terra que ainda tem dinossauros: os fósseis. Daqui a muitos anos, tenho certeza que vão achar muitos fósseis debaixo do novo prédio. Anita Viana Izhaki, quase 4 anos, é filha de Flávio Izhaki. [caption id="attachment_48038" align="alignleft" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption]

Monstro friorento

[caption id="attachment_48039" align="alignleft" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption] Alessandro Garcia_JoaoÀ procura da sua lanterna, João Baguinha foi olhar embaixo da cama. No escuro, viu uma luz amarela: mas era do olho do monstro de três cabeças. — Ei, o que você tá fazendo aí?, perguntou João Baguinha. — Eu estou com frio, disse o monstro. Correndo até sua mãe, João Baguinha contou sobre o monstro com frio embaixo da sua cama. Sua mãe deu um grito muito alto. O monstro, coitado, fugiu. Com frio e assustado. João Costa Garcia, 4 anos, é filho de Alessandro Garcia.

Meu amigo legal

[caption id="attachment_48041" align="alignleft" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption] Katherine FunkeSabia, mamãe, que eu tenho um amigo todo feito de leite? De leite! Mas não por fora, só por dentro? Sim, sim! Ele mora no meu quarto. Tem braços fininhos e dorme de manhã, quando estou na escola. Ele é legal. Quando dorme, parece mais um tubarão e fica escondido debaixo da cama, para ninguém ver. É que quando ele está acordado, a gente faz muitas coisas. Daí, ele fica muito cansado, muito cansado mesmo, e se transforma em um tubarão para ninguém incomodar o sono dele. Quando eu vi esse meu amigo pela primeira vez, ele tinha entrado pela janela. Veio pelo vento, soprando ar, bem forte. Não, ele não tinha flauta, nem sabia assobiar, mamãe. Veio voando e sentou na minha cama. Apesar de ter entrado sem pedir licença, ele não é mau assim de ser mau, sabe? Não é que nem o lobo mau, não. E também não é um fantasma. Nem monstro! É só meu amigo. Ele gosta de brincar com os meus carrinhos. Às vezes, ele me acorda de noite para a gente brincar. Verdade! É muito legal, mamãe. Toda vez que eu fico com sede, ele tira um copo de leite bem gelado de dentro dele, bem do jeitinho que eu gosto! Izak Funke Themotheo, 3 anos e 2 meses, é filho de Katherine Funke.

A gaveta dos monstrinhos

Marcia Barbieri Daniel LopesDaniel, Márcia, Sofia e João mantinham a sete chaves a gaveta do segredo. Um dia houve uma visita inesperada e esta queria abrir a gaveta. Dentro dela havia monstrinhos minúsculos; contudo, eles cresceriam, assim eles tomaram uma precaução, colocaram um cadeado de ouro maciço. Porém, os monstrinhos foram crescendo, crescendo e crescendo e não era mais possível escondê-los. Eles se mudaram para um sítio deserto. Conforme aqueles seres foram crescendo tornaram-se membros da família. Marcia Barbieri Daniel Lopes família Todavia, o sítio foi tendo mais habitantes, então, eles deram uma pílula e os monstrinhos viraram humanos, mas existia um efeito colateral, o monstrinho caçula ficava muito nervoso, até que um dia ficou tão irado que queria destruir a família inteira. João foi obrigado a lutar com a armadura de libra, ele deu um golpe “Explosão do sol” e o monstrinho voltou ao normal. Por isso devemos respeitar quem é diferente, não tomar pílulas mágicas e nunca, nunca abrir nenhuma gaveta secreta. João Gabriel Lennon Barbieri Lopes, 9 anos, é filho de Márcia Barbieri e Daniel Lopes.

Poderes de fumaça

[caption id="attachment_48045" align="alignleft" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption] Renato Tardivo FotoEm uma cidade legal, com muitas praias bonitas, chegou um caminhão com quatro pessoas que tinham o poder de soltar fumaça pelas pontas dos dedos. Então, uma dessas pessoas usou o seu poder para explodir o caminhão na frente de um policial e de outro homem. Das quatro pessoas, duas fugiram –– e o policial foi atrás delas. Uma pessoa morreu e a outra ficou presa nos destroços da explosão. O homem que estava fora do caminhão viu a pessoa presa e foi tentar salvá-la. Ele conseguiu. Logo depois de a pessoa ser salva, o policial voltou sozinho. A pessoa com poderes se assustou e fez o homem que a salvou refém. E disse: “Eu tenho esses poderes e não tenho medo de usar”. Nessa hora, saiu fumaça de seus dedos e a fumaça atingiu o homem que era feito refém. Então, esse homem passou a ter os mesmos poderes. Assim, ele se libertou e começou a usar os seus poderes para fazer o bem. João Hamilton Tardivo, 8 anos, é filho de Renato Tardivo.

O tapete que miava

André Timm GatoEra uma vez um homem que estava em sua casa. Um dia, ele ouviu um miau miau, levantou a ponta do tapete da cozinha e viu um gato que era diferente de todos os outros. Era todo colorido, do rabo até a cabeça. O homem se abaixou bem devagarzinho para ver o gato de perto, mas antes de conseguir dizer qualquer coisa, o danado saiu correndo. E o homem decidiu correr atrás. Lá fora, ele a­chou que o gato fosse ser atropelado quando atravessou a rua. Mas, ainda bem, ele deu um salto por cima do carro. E quando o homem olhou para os lados, procurando pelo bichano, nunca mais viu ele. E fim. Sofia Timm, 5 anos, é filha de André Timm. [caption id="attachment_48048" align="alignleft" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption]

Leãozinho sapeca

[caption id="attachment_48049" align="alignleft" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption] Sérgio Tavares e LauraEra uma vez um leãozinho muito sapeca. Um dia, a mamãe dele o levou para um museu de animais muito antigos. Chegando lá, ele viu um mastodonte e pensou que era um elefante. Aí, a mamãe dele explicou que era um animal do tempo dos homens da caverna. No dia seguinte, o leãozinho foi para a escola e contou para seus amigos sobre o museu. Todos gostaram e a professora decidiu levá-los no ônibus escolar. E o leãozinho fez a maior bagunça. Laura Batista Tavares, 5 anos, é filha de Sérgio Tavares.

A fábrica pensativa

[caption id="attachment_48051" align="alignleft" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption] Paulino Júnior Vlad&PaulinoImagine só: Trabalhadores trabalhando, com fome e cansados, e pensando só em voltar para casa e bum! Das chaminés das fábricas começam a sair este pensamento em vez de fumaça preta, que chega a outros trabalhadores que também só desejam voltar para casa. Todos respiram este pensamento e bum outra vez! Todos estão em suas casas, na cama ou assistindo TV, não têm mais fome nem cansaço. Imagine um mundo assim! Pois este é o mundo da sua imaginação. Vlad da Silva Paulino, 8 anos, é filho de Paulino Júnior.

O rato veloz

[caption id="attachment_48053" align="alignleft" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption] Mário Araújo fotoO rato estava feliz comendo seu queijo esburacado. Mas quando o gato apareceu, vindo sei lá de onde, ele ficou tão aflito que sua língua saiu pra fora e seu rabo se arrepiou de medo. O rato saiu correndo, a toda velocidade, e logo começou a pensar se já não seria hora de o gato desistir. Passou por uma árvore, e nozes caíram na sua cabeça. Passou então pelas pegadas de um bicho, enorme, que devia ser um dinossauro muito feroz. Corria cada vez mais, com a língua pra fora, ele lambendo o vento e o vento lambendo ele. Correu tanto que saiu da página do livro e só reapareceu na página seguinte, com o rabo esticado fazendo “zump”! De tanto correr, nosso amigo rato acabou levantando voo, saiu do mundo, e nunca mais voltou. Pedro Araújo, 5 anos, é filho de Mário Araújo.

Os maiores festivais de música brasileiros

Que tal já organizar a agenda, descolar ingressos, passagens e hospedagem e aproveitar o melhor da música mundial nos quatro cantos do Brasil?