Por Thiago Burigato

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Chiquinho Oliveira mostra-se quase onipresente no Estado de Goiás

Candidato a deputado estadual pelo PHS, Chiquinho Oliveira tem sido visto nos quatro cantos do Estado. Ele aparece em Morrinhos e, de repente, está em Aparecida de Goiânia.

Neste município, conseguiu o apoio do, entre outros, tucano Maione Padeiro. Este vai apoiar a reeleição do deputado federal tucano João Campos.

Marcelo Augusto é uma das apostas do PHS de Eduardo Machado para deputado estadual

O ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia Marcelo Augusto, líder do PHS em Goiânia, definiu-se: “Mesmo enfrentando os tubarões, vou disputar mandato de deputado estadual”.

Marcelo Augusto diz que tem o apoio de algumas igrejas evangélicas, de parte dos integrantes do SindiGoiânia, da Legião da Boa Vontade (LBV), do vereador Zander Fábio e de dezenas de vereadores em vários municípios de Goiás. E é uma das apostas do presidente nacional do PHS, Eduardo Machado.

Se Iris Araújo não for candidata à reeleição, friboizistas podem até se aproximar de Iris Rezende

De um friboizista juramentado: “Se Iris Rezende não retirar a candidatura de sua mulher, Iris Araújo, da disputa para deputada federal, a história da ‘panelinha familiar’ pode voltar com força total”.

O mesmo friboizista garante que, se Iris Araújo não for candidata à reeleição, muitos aliados de Júnior Friboi, mesmo sem muita motivação, vão apoiar Iris Rezende para governador.

A ressalva é que Iris Rezende não gosta de que lhe coloquem a faça no pescoço.

Friboi não aprova empolgação de Ernesto Roller com Iris Rezende

O ex-pré-candidato a governador pelo PMDB Júnior Friboi não está muito satisfeito com o candidato a deputado estadual Ernesto Roller.

Aliados de Friboi estranham a repentina empolgação de Ernesto Roller com Iris Rezende. Mas o empresário não retirou o apoio político e financeiro ao ex-deputado.

Peemedebistas temem que Iris Rezende faça a campanha para governador a partir de seu escritório

Vários peemedebistas, alguns são iristas de carteirinha — para eles, o irismo é uma espécie de religião evangélica —, estranham a pouca mobilidade do candidato do PMDB a governador de Goiás, Iris Rezende. Eles têm a impressão de que Iris vai tentar fazer sua campanha — uma campanha que será disputadíssima — a partir de seu escritório, com poucos contatos com os líderes em suas cidades.

Uma campanha feita a partir do escritório é vista como burocrática. Os peemedebistas temem que Iris faça sua campanha a partir, além do escritório, da produtora de vídeo que deve fazer a sua campanha na televisão. “Espera-se que Iris não esteja sendo iludido por algum marqueteiro de que será preciso fazer a campanha apenas ouvindo aliados no seu escritório, aparecendo no programa de televisão e expondo as ideias nas redes sociais. Os homens do interior querem contato físico, querem ver o candidato e ouvir diretamente deles o que pensa sobre determinados assuntos. Além do mais, a sociedade civil organizada aprecia debater as ideias dos candidatos.”

O Jornal Opção ouviu de um irista que, sim, Iris não vai ficar apenas em Goiânia. “Na verdade, Iris estava articulando a montagem da chapa majoritária e isto tinha de ser feito no escritório, em conversas reservadas. A partir de agora com a chapa definida, ele vai abrir conversações com os líderes políticos, empresariais e outros.”

Friboi afunila a lista dos candidatos que vai bancar para deputado federal e estadual

Na semana passada, mesmo tendo passado a maior do tempo em sua fazenda, no município de Posse, Júnior Friboi afunilou os nomes dos candidatos a deputado federal e estadual que vai apoiar na eleição de 5 de outubro deste ano.

Para deputado federal

1 — Marcelo Melo (PMDB) — É dos políticos mais ligados e leais a Júnior Friboi. Mas está relutando em disputar. Porém, se o empresário disser “vai”, ele não hesitará dois minutos. O ex-deputado federal se converteu ao anti-irismo mais feroz.

2 — Denis Pereira (PRTB) — Este é daqueles políticos que são da cota de Friboi. Suas eleitorais são mínimas, mas terá estrutura suficiente para fazer uma campanha de médio a grande porte.

3 — Pedro Chaves (PMDB) — É a principal aposta de Friboi. Deputado federal, o líder do Nordeste goiano pode ter dificuldade para se eleger, especialmente se o candidato a governador do partido, Iris Rezende, não decolar.

4 — Daniel Vilela (PMDB) — É citado por Friboi como seu golden boy. Deve ser um dos mais bem votados.

5 —Paulo do Valle (PMDB) — É o principal nome do empresário no Sudoeste goiano.

Para deputado estadual

1 — Leonardo Veloso (PRTB) — O líder político do Sudoeste é uma das apostas do grupo de Friboi.

2 — Gilsão Meu Povo — É um vereador muito popular em Aparecida de Goiânia.

3 — Ernesto Roller (PMDB) — O único problema, detectado por Friboi, é que o ex-deputado está muito entusiasmado com Iris, o que desagrada o empresário.

4 — Cairo Salim — O candidato tem o apoio do empresário e da Igreja Videira.

5 — Charles Bento — O vereador um dos principais aliados de Friboi em Goiânia.

6 – Nélio Freitas — Tem atuação forte em Luziânia e Orizona.

7 — José Henrique — É o nome de Friboi em Rio Verde. O ex-vereador é um político conceituado.

8 — Waguinho Siqueira — É uma das apostas do empresário em Goiânia. O deputado fazia parte do grupo de Iris Rezende e mudou de mala e cuia para o grupo de Friboi.

9 — José Essado — O ex-prefeito de Inhumas se tornou um dos avalistas de Friboi no PMDB.

Paulo de Tarso vai cuidar da imagem de Marconi Perillo e Ademir Lima vai moldar José Eliton

O marqueteiro Paulo de Tarso, com o apoio de Carlos Maranhão, vai formular a campanha da chapa majoritária da base governista. Quer dizer, vai produzir a campanha do governador Marconi Perillo (PSDB), de seu vice José Eliton (PP) e do candidato a senador, Vilmar Rocha (PSD).

O vice terá, porém, seu próprio marqueteiro. Será Ademir Lima, conhecido como o Mago. Trata-se de um marqueteiro com experiências em várias campanhas políticas.

Jorcelino Braga deve produzir campanha de TV de Vanderlan e de Iris Rezende

O marqueteiro e político Jorcelino Braga (PRP) deve produzir duas campanhas políticas este ano: a de Vanderlan Cardoso, seu aliado, e a de Iris Rezende.

Uma filha de Iris Rezende, Ana Paula, tem conversado com frequência com Jorcelino Braga a respeito de como será produzida a campanha. O aliado de Vanderlan não será o marqueteiro de Iris, e sim atuará, se atuar, como produtor. A Kanal Vídeo, empresa do presidente do PRP, tão-somente produzirá a campanha de vídeo do peemedebista.

Assembleia de Deus tem 10% do eleitorado de Goiás e pode desequilibrar um pleito, aposta Agenor Mariano

O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB), disse ao Jornal Opção que os evangélicos representam hoje de 22% a 25% do eleitorado de Goiás. “Somente os evangélicos das igrejas Assembleias de Deus, em todo o Estado, representam 10% do eleitorado. Ou seja, aproximadamente, são 400 mil eleitores. Se a maioria decidir votar num candidato a governador, o eleitorado evangélico pode desequilibrar qualquer pleito.”

“A indicação de Luiz Carlos do Carmo como suplente de Ronaldo Caiado, além da defesa da família que o deputado federal tem feito, fortalece, e muito, a chapa majoritária de Iris Rezende (governador), Armando Vergílio (vice-governador) e Ronaldo Caiado (senador)”, diz Agenor Mariano.

Se Henrique Tibúrcio renunciar em 2015, Flávio Borges é um dos nomes cotados para sucedê-lo

Na OAB é assim: o vice não assume, em caso de renúncia do presidente. Na verdade, Os integrantes do Conselho Seccional se reúnem e elegem o sucessor para o mandato-tampão. A escolha se dá, de modo indireto, entre os conselheiros. Os nomes mais cotados são: Sebastião Macalé (é o candidato natural), Júlio Machado, Júlio César Meirelles, Flávio Borges, Pedro Paulo Medeiros

Henrique Tibúrcio pode ser candidato a prefeito de Goiânia. Ou pode ser vice de Jayme Rincon

Se deixar a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, para ocupar um cargo no governo Marconi Perillo em 2015 — claro que se o tucano for reeleito —, Henrique Tibúrcio (PSDB) passa a ser cotado para disputar a Prefeitura de Goiânia, ou então para ser vice de Jayme Rincon (PSDB).

O único problema é que, em 2016, a chapa não deverá ser pura e Rincon e Tibúrcio pertencem ao mesmo partido, o PSDB. É provável que o deputado federal Sandes Júnior, do PP, será indicado para a vice.

O fato é que o governador Marconi Perillo está preparando Tibúrcio para voos políticos bem altos.

O grande problema de Marconi é a montagem de uma aliança para o segundo turno?

[caption id="attachment_7909" align="alignright" width="620"]Marconi Perillo e Júnior Friboi: os dois podem ser aliados no primeiro turno ou, pelo menos, no segundo turno Marconi Perillo e Júnior Friboi: os dois podem ser aliados no primeiro turno ou, pelo menos, no segundo turno[/caption] Marqueteiros, pesquisadores, pesquisadores e cientistas políticos não dizem que será barbada, mas concordam que há uma tendência de o governador Marconi Perillo (PSDB), candidato à reeleição, ser o líder no primeiro turno. A disputa pela segunda vaga ficaria entre Iris Rezende (PMDB), Vanderlan Cardoso (PSB) e Antônio Gomide (PT). Com a tendência, dada a polarização histórica, de Iris ser o segundo colocado e, portanto, ser o nome para disputar o turno seguinte com o tucano-chefe. Os mesmos especialistas avaliam que o segundo turno vai ser duríssimo para quaisquer candidatos que chegarem lá — Marconi, Iris, Vanderlan ou Gomide. No segundo turno há a tendência de uma candidatura encorpar-se mais do que a outra. É fato que, em 2010, as oposições se uniram, com Vanderlan Cardoso, Antônio Gomide e Iris Rezende — o candidato que disputou com Marconi —, mas nada adiantou. O tucano foi eleito, com uma votação apertada. Mas, como no futebol, 1 a 0 é o mesmo que 10 a 0. O que importa mesmo é ganhar, ser eleito. O resto são firulas acadêmicos ou filigranas úteis para jornalista escrever artigos especulativos. O segundo turno tende a ser duro para Marconi se for formatada uma aliança que inclua Iris, Vanderlan e Gomide. Mas uma defecção está configurada de antemão. Se Iris for para o segundo turno contra Marconi, o empresário Júnior Friboi tende a pôr sua máquina eleitoral e financeira à disposição do tucano. Porque o objetivo do empresário, que se considera traído, é mais derrotar Iris, para assumir uma espécie de espólio do PMDB — com vistas à disputa de 2018 (quando Iris terá 85 anos e, certamente, não disputará mais eleições) —, do que derrotar Marconi. Há um porém relevante. No segundo turno, ao contrário de no primeiro turno, o quadro nacional vai pesar em Goiás. A tendência é que o candidato do PSDB, Aécio Neves, dispute o segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e é praticamente certo que o senador mineiro terá o apoio do candidato a presidente do PSB, Eduardo Campos. Sendo assim, talvez seja possível que Campos “puxe” Vanderlan para uma composição com Marconi Perillo, com o objetivo de enfraquecer o PT e o PMDB tanto local quanto nacionalmente. Portanto, não é provável que Marconi fique isolado, com sua aliança tradicional — com PSDB, PSD, PP, PTB, PR, os partidos mais sólidos de sua base política —, contra uma mega-aliança em torno de Iris Rezende. No caso de segundo turno entre Vanderlan e Marconi — Iris e Ronaldo Caiado ficam com o primeiro. Se o segundo turno for entre Marconi e Gomide, Iris tende a ficar com o petista, mas Vanderlan pode ficar com o tucano. Num ponto todos concordam: o que importa mesmo, tanto no primeiro quanto no segundo turno, é o candidato — e não necessariamente suas alianças. Porque o eleitorado, cada vez mais independente, escolhe para governar não aquele político indicado pelos líderes, e sim aquele que avalia como mais capaz de governar e modernizar o Estado. Acrescente-se que, no segundo turno, as estruturas políticas e financeiras pesam menos.

José Mário Schreiner deve apoiar Vilmar Rocha para senador e deve perder o apoio de Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_7910" align="alignright" width="330"]José Mário Schreiner: candidato a deputado federal, deve perder o apoio de Ronaldo Caiado José Mário Schreiner: candidato a deputado federal, deve perder o apoio de Ronaldo Caiado[/caption] Candidato a deputado federal pelo PSD, o produtor rural, ex-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) e ex-vice-presidente da poderosa Confederação Nacional da Agricultura José Mário Schreiner está numa situação complicada — entre a cruz e caldeirinha, como se dizia nos tempos de antanho. Crente de que o deputado federal Ronaldo Caiado iria compor com o governador Marconi Perillo, disputando mandato de senador, Schreiner fechou uma aliança com ele — herdando seu apoio e suas bases eleitorais. No entanto, com a defecção do democrata para o lado de Iris Rezende, Schreiner não sabia o que fazer, na semana passada. Filiado ao PSD, Schreiner apostava que Vilmar Rocha seria o vice de Marconi Perillo e que Caiado iria a senador. Agora, por fidelidade partidária, tem de apoiar Vilmar para o Senado, sonegando apoio ao aliado Caiado. Mas, se fizer isto, perde o apoio do democrata e de parte dos produtores rurais. Na semana passada, Caiado, observando a saia justa de Schreiner, planejava apoiar outro candidato a deputado federal, possivelmente Tanner de Melo, de Aparecida de Goiânia. Há quem aposte que Schreiner pode desistir da disputa. Mas, em conversas com aliados, ele disse que vai manter a candidatura.

Base peemedebista teme eleger apenas dois deputados federais, Iris Araújo e Daniel Vilela

A crise do PMDB, dividido entre Iris Rezende e Júnior Friboi, pode reduzir ainda mais sua importância no plano nacional. Líderes acreditam que o partido, se o quadro não melhorar até setembro, deve fazer no máximo dois deputados federais — Iris Araújo, que tem o apoio de Iris Rezende, e Daniel Vilela, que é bancado pelo pai, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Peemedebistas acreditam que Pedro Chaves, um dos deputados federais mais qualificados do PMDB, pode não ser reeleito. A crise tomou tal dimensão que Marcelo Melo, que era tido como potencialmente eleito, pode não disputar e deve apoiar Chaves. É outra grande perda para o partido.

PMDB concretiza chapa majoritária

semana.qxd Na tarde da quarta-feira, 18, o PMDB anunciou sua composição de chapa majoritária com nomes que em outros tempos estiveram associados à base aliada e ao governador tucano, Marconi Perillo. Os pré-candidatos ao senado, Ronaldo Caiado, e a vice, Armando Vergílio, se juntaram a Iris Rezende, que disputará o governo. O “espirito de goianidade” e “necessidade de mudança” são a motivação para composição. Vergílio disse: “Nós dialogamos com todas as forças políticas e tivemos em Iris Rezende a receptividade de todas as nossas propostas. Este é o melhor caminho”. Caiado reafirmou sua coerência e alegou o uso da máquina governamental com motivos puramente eleitorais, por parte de Perillo. “Isso é o que existe de mais retrógrado. Usar a máquina de governo para querer calar as pessoas e sufocar as lideranças. Isso é crime eleitoral”, afirmou. No dia seguinte, o democrata anunciou que entrará com representações contra o governo estadual, por improbidade administrativa. Aliados do empresário Jú­nior Friboi, os deputados federais Sandro Mabel e Pedro Chaves compareceram ao evento, no escritório de Iris, e enalteceram a posição dos pré-candidatos. Chaves afirmou que Friboi não vai voltar. “Não é candidato.”

Medidas são estabelecidas para reduzir criminalidade na Grande Goiânia

Com o agravo diário da violência na cidade, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) informou sobre uma ação, com o enfoque em 15 bairros, para amenizar a criminalidade. Os bairros somam 16% da população e 27% dos homicídios ocorridos, desde janeiro de 2013. A medida foi estabelecida na quarta-feira, 18, e conta com a atuação de 40 policiais militares em horários e áreas específicas, quando o número de crimes é maior. O superintendente-executivo da SSP-GO, coronel Edson Costa de Araújo se reuniu, no dia seguinte, com diretores da Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus) para discutir medidas quanto à organização do sistema prisional. No inicio da semana, Marconi Perillo (PSDB) havia decretado estado de emergência em relação ao sistema. Já a Polícia Militar deflagrou a Operação Prioridade Duas Rodas, na grande Goiânia, para amenizar os assassinatos cometidos por motociclistas. As abordagens já estão sendo realizadas e drogas e armas foram apreendidas. sem

Déficit na balança comercial

O coordenador-geral do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), Regis Bonelli, anunciou a estimativa, no seminário de Análise Conjuntural na terça-feira, 16, que a balança comercial feche o ano de 2014 com déficit de US$ 2 bilhões. O Produto Interno Bruto (PIB) tem previsão de crescimento em 1,6% com inflação em 6,7%. Bonelli afirmou que o risco não está no setor externo e, embora não sejam boas, as perspectivas não representam nenhuma catástrofe. “Para o ano que vem, a nossa previsão [de crescimento do PIB] é um pouco pior do que para este ano, mas tem boas expectativas de que tudo melhore a partir daí”, concluiu

Transporte público em greve

Em quinta audiência de conciliação, motoristas de ônibus e sindicato, que representa as empresas do Trans­porte Coletivo da Grande Goiânia, não entraram em acordo e greve da categoria deve ser deflagrada nesta segunda-feira, 23. O encontro foi no auditório do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na capital. O efetivo mínimo de ônibus que deverá circular durante a paralisação foi discutido. A procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho, Janilda Gui­marães, propôs o porcentual de 50%, em horários de pico, e 30%, nos demais horários. Já o Sindicato das Empresas de Transporte Co­letivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) defendeu o porcentual em 80% e 50%, findando em desacordo. Reajuste de 10% sobre o salário, 23% sobre o ticket-alimentação e a volta da manobra ou indenização de 250 reais são reinvindicações da categoria.

Rússia contesta Estados Unidos

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, anunciou na sexta-feira, 20, que a Rússia contestará as sanções impostas ao país, pelos Estados Unidos, devido à crise na Ucrânia. “Os Estados U­nidos aplicaram sanções contra a Rússia que vão ter consequências negativas para o comércio ex­terno. Decidimos contestar essas sanções na Organização Mundial do Co­mércio (OMC)”, declarou Med­vedev, durante um fórum internacional, em São Peter­s­burgo. O chefe do governo considera um procedimento complicado, pois os Estados Unidos dominam a OMC, e afirmou que esse procedimento “permitiria avaliar [sua] imparcialidade e objetividade”.

China proíbe “trabalhos críticos” da imprensa

A Administração Estatal de Im­prensa, Publicação, Rádio, Cinema e Televisão chinesa anunciou, na quarta-feira, 18, que seus jornalistas “estão proibidos de realizarem trabalhos críticos a não ser que tenham recebido aprovação do seu local de trabalho”. A decisão é um agravo da repressão, em um país, cujas restrições à imprensa estão entre as mais rígidas do mundo. O objetivo do governo chinês é justificado na intenção de evitar extorsão, notícias pagas e reportagens falsas. Quem escrever criticamente, sem autorização, pode ser acusado pela Justiça, perder a carteira profissional e, ainda,  ser expulso do Par­­tido Comunista, caso seja membro. Recentemente, lançaram uma forte ofensiva contra rumores online, cujos internautas que escreverem mensagens difamatórias e forem republicadas 500 vezes, podem enfrentar pena de prisão.