Por Redação
De acordo com um membro do PSD, o senador chegou a oferece emprego para o ex-deputado não aceitar a presidência da companhia
O ex-deputado pode até apoiar a candidatura de Vanderlan Cardoso, por lealdade partidária, mas sem qualquer convicção
Prefeito destaca que surgimento da cidade se deve ao encontro de uma peça de artesanato, o medalhão com a imagem da Santíssima Trindade
Deputados publicaram a chave para que apoiadores façam transferências e ajudem custos em processos; opositores reagem com ironias
Talles Barreto irá para o Tribunal de Contas dos Municípios em agosto deste ano. Joaquim de Castro pode disputar Prefeitura de Jussara
Endocrinologista explicou ao Jornal Opção os riscos e benefícios da dieta que tem se popularizado cada dia mais
Vereador Pedro Azulão Jr. foi visto com gesto de "prostesto" durante evento de aliados do prefeito Rogério Cruz
O presidente da OAB-GO ressaltou que os pontos levantados pelo CNJ já haviam sido destacados em relatórios anteriores da Seccional, enfatizando o bom nível de interlocução institucional em Goiás
Encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira, 22, no escritório político da filha de Iris
Chefe do Executivo ainda entregou primeiro Posto Avançado do Corpo de Bombeiros de Goiás, na rodovia GO-060, e anunciou a construção do viaduto no Portão da fé
Governadores reuniram-se com presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para tratar sobre Reforma Tributária. “Sempre foi essa tese: menos Brasília e mais Brasil”, afirma Caiado
O prefeito de Goianira diz que recebeu convite também do PL. Ele afirma que quer se filiar num partido onde tenha espaço político
Soldado Fernando vai se filiar num partido ligado ao prefeito Paulo do Vale. Orestes da Habitação também decidiu deixar o partido
Secretários de nove municípios iniciaram junto às secretarias de Estado do Entorno e da Cultura tratativas para efetivar envio de projetos pela Lei Paulo Gustavo, que vai destinar R$ 114 milhões para Goiás
Anne Caroline Fernandes*
No mês de junho, um mês especial de celebração e luta pelos direitos da população LGBTQIA+, é um momento em que as organizações, empresas e o governo incentivam a refletir mais sobre a importância de como tratar todas as pessoas com respeito e dignidade, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Por isso, é importante entender os avanços conquistados pela comunidade, os desafios ainda enfrentados e a necessidade contínua de transformação.

No entanto, mesmo no século XXI, ainda testemunhamos a marginalização, a invisibilidade e o silenciamento daqueles que simplesmente desejam o direito de existir como são.A Revolta de Stonewall, ocorrida em 28 de junho de 1969, marca um ponto de inflexão histórico para os movimentos pelos direitos LGBTQIA+.
Nessa data, a polícia invadiu bares frequentados por pessoas LGBT em Nova York, desencadeando uma onda de resistência e protestos. Desde então, a comunidade LGBTQIA+ tem mostrado uma incrível determinação, coragem e resiliência na busca por igualdade e justiça.Essa busca tem gerado avanços significativos em muitas partes do mundo. O reconhecimento do casamento igualitário, por exemplo, tem se expandido globalmente, permitindo que casais LGBTQIA+ desfrutem dos mesmos direitos e proteções legais que casais heterossexuais.
Além disso, leis antidiscriminação têm sido promulgadas em diversos países, visando proteger os direitos fundamentais da comunidade.Um exemplo inspirador de força e liderança é a primeira deputada federal transgênero e negra eleita no Brasil, Erika Hilton. A deputada se tornou um símbolo de esperança para a comunidade e tem usado sua plataforma para promover a conscientização sobre as questões enfrentadas por pessoas transgênero e para combater o estigma e a discriminação. Sua voz tem sido fundamental na luta por direitos iguais e na busca por uma sociedade mais inclusiva, em um país que há 13 anos está no topo da lista dos países que mais matam pessoas trans no mundo, segundo o último relatório da Transgender Europe (TGEU).
Apesar dos progressos alcançados, a comunidade LGBTQIA+ ainda enfrenta desafios significativos. Dados recentes revelam que a violência e a discriminação continuam a ser uma realidade para muitas pessoas LGBTQIA+ em diferentes partes do mundo. Segundo os relatórios, a cada ano aumentam os casos de agressões físicas e verbais motivadas por preconceito e ódio. Essa realidade nos alerta para a importância contínua de combater a homofobia, a transfobia e a bifobia em todas as suas formas.
Além disso, a luta por direitos legais e igualdade ainda persiste. Muitos países não reconhecem plenamente a identidade de gênero das pessoas transgênero e limitam seu acesso a serviços básicos de saúde e direitos legais. Essas questões estruturais exigem uma atuação contínua por parte de ativistas, defensores dos direitos humanos e aliados para garantir que todas as pessoas LGBTQIA+ tenham seus direitos protegidos e respeitados.
Como professora, percebo a educação como o principal agente para promover reflexões conscientes e resistência em relação a essa população. Reconhecer a diversidade de pessoas que somos, assim como as diferentes formas de amar e existir, é uma parte fundamental da busca pela cidadania e pelo acesso à justiça, tão perseguidos por todos, todas e, sim, todes.
É essencial que a educação e a conscientização desempenhem um papel central nesse processo de transformação. Por meio de programas educacionais inclusivos e abrangentes, podemos combater o estigma e a ignorância, promovendo uma cultura de respeito e aceitação. Devemos reconhecer a diversidade das identidades de gênero e das orientações sexuais, valorizando-as como partes integrais da rica tapeçaria humana.No mês do Orgulho LGBTQIA+, celebramos as conquistas da comunidade e reafirmamos nosso compromisso de continuar lutando por um mundo mais igualitário, onde todas as pessoas possam viver com dignidade e orgulho.
Olhando para o futuro, devemos nos inspirar na resiliência e na coragem daqueles que vieram antes de nós, sabendo que a transformação é possível quando nos unimos em prol dos direitos humanos e da justiça social.Parafraseando um grande líder estadunidense, Martin Luther King, este mês eu tenho um sonho... Almejo ver pessoas tratando umas às outras com respeito e dignidade. A cada dia, a luta e o engajamento ganham visibilidade, concentrando-se neste mês para celebrar o Orgulho dessa comunidade.
Anne Caroline Fernandes é professora de direito da Estácio e mestra em história.
