Por Raphael Bezerra
A produção industrial feita a partir da mão de obra carcerária cresceu mil por cento em Goiás. As atividades fazem parte do processo de ressocialização do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, gerida pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).
Os produtos confeccionados serão apresentados na 76° Exposição Agropecuária de Goiás, entre os dias 18 e 28 de maio, no Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, no Setor Nova Vila. A Polícia Penal terá um estande na feira para demonstração dos trabalhos realizados.
Atualmente, 52 detentos, entre homens e mulheres, fazem serviços nas oficinas, que compreendem serralheria, marcenaria, alfaiataria, serviços gerais e cozinha. Outros 185 custodiados trabalham nas empresas conveniadas. Todos são remunerados e têm direito a remição de pena, conforme determina a Lei de Execução Penal (LEP).
Diversificação
Para 2023, a DGAP trabalha com uma nova perspectiva: a diversificação dos itens. Em março, a Seção Industrial adquiriu duas máquinas para a oficina de marcenaria: uma serra esquadrejadeira e uma tupia de mesa, com recursos do Conselho da Execução Penal de Aparecida de Goiânia.
O primeiro equipamento é utilizado para cortes precisos em materiais, como compensado e MDF; o segundo é ideal para encaixes, molduras e para aprimorar detalhes decorativos nas peças.
A partir disso novos brinquedos — miniaturas de caminhões, tratores, caravelas e aviões —, artigos com temática policial, painéis e aves decorativas, além de jogos de tabuleiro, passaram a ser confeccionados em madeira.
Os itens somam-se aos já conhecidos objetos produzidos com o mesmo material pela Seção Industrial, como mobiliários infantis e brinquedos educativos. Além dos serviços em madeira, quadros com pinturas emoldurados também estão entre os artigos confeccionados.
“Estamos modernizando e ampliando a Seção Industrial. A meta da DGAP, para este ano, é abrir aproximadamente 1 mil vagas de trabalho dentro do Complexo Prisional”, afirma o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires. “A ideia é que, quando essas pessoas deixarem a prisão, possam ser reintegradas de fato à sociedade e ao mercado de trabalho”, emenda.
Balanço da fabricação em 2022
- 8,8 mil brinquedos artesanais
- 6 mil máscaras de proteção facial
-110 kits de brinquedoteca (mesa com quatro cadeiras, armário de MDF, prateleira em MDF, decoração lúdica para parede e dois brinquedos pedagógicos)
-6 jogos de sofás-200 cadeiras de escritório reformadas
Um fóssil (carvão) com cerca de 13 mil anos foi encontrado por pesquisadores no município de Serranópolis, em Goiás. O achado pode dar pistas de como viviam as civilizações mais antigas que já passaram pela região do centro-oeste goiano.
Os estudos são coordenados pelo professor Júlio César Rubin, geoarqueólogo, da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Fóssil carvão foi encontrado ao lado de esqueleto que estava a dois metros de profundidade, próximo a outros objetos históricos, como dez crânios de mais de um século. Os primeiros fósseis foram encontrados em julho do ano passado.
O local possui mais de 30 sítios arqueológicos com ocupações que remontam a cronologia antiga da região, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O carvão pode se tornar o mai antigo já encontrados no centro-oeste e podem ser capazes de desvendar hábitos e cultura do povo que viveu na região.
A derrota do governo Lula na tentativa de votar o PL das Fake News expôs a fragilidade da base do presidente na Câmara. Tudo como um dos projetos prioritários da Alvorada, a votação da proposta será o termômetro para medir o tamanho da influência e força de articulação de Lula e Arthur Lira (PP).
A outra grande aposta errada de Lula na semana passada foi a votação que abriu brecha para a derrubada do marco legal do saneamento básico. Depois de ter sido votada a urgência por 322 a 136, o governo autorizou a liberação de R$ 3 bilhões em emendas que devem ser destinadas à saúde.
As modificações permitem que empresas estatais prestem serviços sem licitação com municípios em região metropolitana e macro regiões. A proposta foi criticada por Lira, que disse que não aceitaria retrocessos. "Defendo a revisão do marco com o propósito de aperfeiçoar a legislação. Porém, alerto que o parlamento irá analisar criteriosamente as sugestões", publicou.
Para o deputado Rubens Otoni, o PL das Fake News não é um projeto de governo e que por isso a articulação política se dará no âmbito das lideranças partidárias. "Minha avaliação é que a base de apoio ainda está sendo construída.O grande número de partidos representados no Congresso exige um maior tempo de diálogo e uma atenção especial aos temas diversos que estarão na pauta política do Congresso", comentou.
Ele avalia que a cobrança por liberação das emendas impositivas é correta e que é uma obrigação do governo.
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No mês de janeiro deste ano, Goiás apresentou saldo positivo de 10,2 mil postos de trabalho, conforme o Caged.
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O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Goiás, Cláudio Curado, protocolou um pedido de investigação sobre a segurança do Centro Cultural Oscar Niemeyer ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA).
O documento pede relatórios sobre vistorias e se as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) estão em dia. Procurada pela reportagem, o órgão pediu mais tempo para verificar os documentos.
O Conselho tem a responsabilidade de checar se a construção tem um engenheiro civil e eletricistas responsáveis pelo prédio.
O Sindijor buscou informações a respeito de solicitações sobre pedidos de vistoria necessários para atuação da empresa, entre elas a estrutura para receber a emissão de ondas de rádios sem que os trabalhadores sejam prejudicados, por exemplo.
“Também solicitamos que o CREA-GO informe se a atual instalação da ABC possui alvarás necessários para a sua perfeita atuação. Sendo negativa, quais providências são possíveis de serem tomadas para resguardar a integridade física dos/as trabalhadores/as”, finaliza a nota do sindicato.
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O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), por meio da juíza da 4ª vara da Fazenda Pública de Goiás, determinou o cumprimento de uma reintegração de posse no Morro da Serrinha que se arrasta desde 2015.
A decisão é assinada pela juíza de direito Zilmene Gomide da Silva. Outras tentativas de dar cumprimento à decisão ocorreram ainda em 2022 e 2021.
Segundo o pedido de 2015, o imóvel teria sido adquirido por meio de acordo chamado dação em pagamento. As ocupações, tanto na base como no topo do Morro, são feitas por Congregações de Igrejas Evangélicas, barras de camping e outras construções. A área é utilizada como ponto de venda de entorpecentes.
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