Por Marcos Nunes Carreiro

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A disputa pela atenção eleitoral do povo anapolino se torna cada vez mais visível

[caption id="attachment_6481" align="alignright" width="200"]Marconi Perillo: presença em Anápolis Marconi Perillo: presença em Anápolis[/caption] Todos os governadoriáveis querem estar perto de Anápolis, mas poucos têm as chances de conseguir um excelente resultado como Antônio Gomide (PT) e Marconi Perillo (PSDB). O primeiro porque tem um popularidade invejável no município devido à sua gestão e o segundo por seu constante — levando em consideração seus três mandatos à frente do Executivo goiano — favorecimento à cidade. E a disputa pela atenção eleitoral do anapolino começa a se tornar ferrenha. Gomide tem estado pouco na cidade, pois precisa concluir seu ciclo de viagens, o que tem feito com vigor, afinal foram 15 cidades visitadas apenas nos últimos três dias. Aproveitando essa “ausência”, o governador tem marcado bandeira em Anápolis. Pela terceira semana consecutiva, há algum evento no município. No fim da semana passada, foi a 34ª edição do Gover­no Junto de Você, que aconteceu no Jardim dos Ipês. É a segunda vez, apenas no atual mandato, que o governador transfere o governo estadual para Aná­polis, com a oferta de vários serviços públicos à população. E no evento ele tornou a afirmar que o governo estadual investiu mais de R$ 700 milhões em Anápolis, fora a política de atração de empresas. Essa mesma fala foi usada quando da visita da presidente Dilma Rousseff (PT) para a inauguração do trecho Palmas-Anápolis da Ferrovia Norte-Sul e da visita técnica ao Centro de Convenções, que reuniu os três últimos secretários de Indústria e Comércio de Goiás. Fora isso, o governador ainda anunciou a construção de 38 quadras cobertas nas escolas estaduais do município. Sem contar a autorização da abertura de linhas de crédito da GoiásFomento com a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia). Além disso, o último encontro do PSDB antes das convenções será realizado em Anápolis, onde Marconi deverá ser anunciado oficialmente como candidato. Isso mostra de modo claro aquilo que já vem se percebendo há algum tempo: todos querem a atenção do povo anapolino.

Anápolis, Brasília e Goiânia se unem para estudar crescimento econômico da região

Com o intuito de discutir ações de desenvolvimento econômico, a Companhia de Planeja­men­to do Distrito Federal (Code­plan), em parceria com as prefeituras de Anápolis e Goiânia, além do governo de Brasília, realizou na semana passada, na capital fe­de­ral, o “Seminário Eixo Brasí­lia–Aná­polis–Goiânia: o modelo de desenvolvimento com inclusão social e o Eixo como novo vetor de desenvolvimento”. O objetivo do seminário foi debater diretrizes conjuntas para o desenvolvimento das três cidades que formam um eixo econômico cujo Produto Interno Bruto (PIB) gira em torno de R$ 270 milhões. Foram organizadas mesas de debate para abordardiversos assuntos. O principal deles: como realizar os investimentos necessários em logística para capitalizar a já considerada localização privilegiada desse Eixo.

Revista Exame diz que mão de obra em Goiás não é problema

“Operar no Centro-Oeste pode trazer alguns desafios quando se trata de fornecedores e logística, mas além das oportunidades para uma indústria como a de automóveis, a mão de obra — uma das mais conhecidas deficiências da competitividade brasileira — não se apresenta como um problema estrutural.” Assim começa matéria publicada pela Revista Exame, tendo como fonte o vice-presidente industrial da Hyundai Caoa, Mauro Correia. Tirando um equívoco claro na questão logística — visto que a própria Exame, reverberada pela “Veja”, colocou Anápolis (consequentemente, Goiás) como o polo logístico do Brasil — a fala traz um bom aspecto: a formação de mão de obra. A falta de pessoas qualificadas para trabalhar é um problema constantemente apontado por grandes empresários que estabelecem seus empreendimentos em Goiás. Correia relata na matéria que foi surpreendido positivamente pela qualidade dos trabalhadores, que, entretanto, não foram conseguidos pela empresa de modo rápido. A Caoa, em parceria com institutos educacionais, como o Senai, investiu na qualificação da mão de obra. “Se existe restrição com mão de obra, dá para agir montando projeto com o Senai, que é excelente. O resultado é sempre positivo”, disse o executivo. A montadora da Hyundai Caoa foi inaugurada em Anápolis em 2007.

Conferência pretende discutir aspectos da saúde do trabalhador

Acontece nesta semana a Con­ferência Macrorregional da Saúde do Trabalhador. O evento é uma realização da prefeitura em parceria com Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e os Conselhos Estadual e Municipal de Saúde. A discussão abordada pela conferência parte do princípio das políticas públicas que podem ser elaboradas para que municípios, ma­cror­regiões, Estados e União contribuam de modo mais efetivo na implementação da Política Nacional de Saúde do Tra­balhador, considerando os processos produtivos no território e a situação de saúde dos trabalhadores, formais e informais, rurais ou urbanos. Palestrantes de destaque nacional foram convidados para falar sobre questões que envolvem o tema, como a influência do desenvolvimento econômico e a precarização do trabalho.

Vereador anapolino cobra agilidade de obras, sobretudo viaduto do Daia

[caption id="attachment_5739" align="alignleft" width="620"]Viaduto do Daia, quando estiver pronto, trará grandes benefícios / Foto: Fernando Leite -  Jornal Opção Viaduto do Daia, quando estiver pronto, trará grandes benefícios / Foto: Fernando Leite - Jornal Opção[/caption] O viaduto que possibilitará acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) significará um grande benefício para quem transita pela BR-153 e, principalmente, para a população da cidade. Con­tudo, os transtornos durante o andamento dessa obra, que demorou anos para sair do papel, tem tirado o sono dos anapolinos. A obra já dura mais de um ano, mas tem previsão de entrega para agosto. E, desde o início, longos congestionamentos e acidentes têm sido a marca principal do viaduto. E dada a insatisfação da população e dos trabalhadores do Daia, o vereador Jakson Charles (PSB) foi a Brasília conversar com o diretor geral do Departamento Nacional de Infra­estrutura de Transportes (Dnit), Jorge Ernesto Fraxe, e com o superintendente regional do Dnit em Goiás e Distrito Federal, Flávio Murilo Prates. Acompanharam o vereador: o presidente da Fede­ração dos Trabalhadores nas In­dús­trias Metalúrgicas de Goiás, Carlos Albino Rezende; o presidente re­gi­onal dos metalúrgicos de Anápolis, Reginaldo José Faria; e o diretor para assuntos do Daia na Associa­ção Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Francisco Pontes. Na pauta principal estava o viaduto do Daia. De acordo com Jakson Charles, o diretor Jorge Ernesto disse que não estava sabendo dos transtornos e a partir de agora, medidas serão tomadas. “Pri­meiro, o diretor foi contundente com a equipe responsável pelas obras, que também estavam presentes na reunião. Segundo, determinou datas para solucionar os problemas apontados: deu 15 dias para liberar a entrada para o Daia, uma vez que quem vem de Goiânia ou Brasília precisa entrar no Daia por desvios, o que causa transtornos. Consequentemente, os desvios da própria rodovia precisam ser modificados. E isso já está ocorrendo. Visitei a obra na sexta-feira, 30, e já havia tratores trabalhando nos desvios e a sinalização já estava sendo reposicionada e acrescentada até certa distância da obra. Isso facilitará a visão de quem trafega pela rodovia a noite”, diz o vereador. Além disso, o diretor do Dnit também pediu 30 dias para apresentar projeto que viabilizará a construção de alças de acesso ao viaduto, um pedido dos trabalhadores. Segundo o Dnit, esse projeto já começou a ser feito e deve ser entregue antes do prazo pedido. “Desde a semana passada, também tem um auditor do Dnit fiscalizando a obra. O diretor disse que quer estar informado do andamento da obra”, conta Jakson Charles.

Outras cobranças

Jakson Charles diz que o viaduto do Daia não foi o único assunto da reunião. Ele afirma que também cobrou mudanças no viaduto Miguel Moreira Braga, na intersecção da BR-153 com a BR-060, saída para Brasília, que sofre com congestionamentos; na trincheira que passa próximo ao Clube Lírios do Campo, nas proximidades da BR-153, que está com fissuras e rachaduras; e no viaduto que liga a BR-153 à BR-414. Todas essas obras, segundo o vereador precisam sofrer procedimentos e

“Prefeitura não está em crise. Isso é especulação eleitoral”, diz prefeito de Anápolis

O prefeito João Gomes (PT), acompanhado de todos os seus secretários, foi à Câmara Municipal no fim da semana passada para prestar contas do último quadrimestre. O foco em torno da prestação de contas era grande, dadas as especulações que rondaram a prefeitura durante a semana e que previam uma possível crise financeira na recém-chegada gestão. Porém, na presença de grande parte dos vereadores, o prefeito foi tranquilo na leitura dos relatórios e em suas explicações. Gomes afirma que não é só Anápolis que sofre com a baixa arrecadação municipal. “Hoje, grande parte dos municípios brasileiros tem problemas. A título de exemplo, cito o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profis­sionais da Educação]. O Fundeb, até pouco tempo, conseguia pagar toda a folha de pagamento da educação e ainda sobrava para investir no setor. Atualmente, a verba mal cobre 60% da folha de pagamento. Assim, temos 27% da receita do município voltada para educação. E temos outras áreas a que dar atenção. Temos 18% da receita aplicada em saúde.” Mas a grande questão, segundo ele, é política: “Querem atingir a administração municipal, dizendo que estamos em crise, para fazer link com [a pré-candidatura ao governo de] Antônio Gomide. Mas não conseguirão”.

Prefeito João Gomes vê com “bons olhos” união com o mais que dividido PMDB

[caption id="attachment_5732" align="alignleft" width="300"]João Gomes quer aliança com o PMDB João Gomes quer aliança com o PMDB[/caption] Depois de tantos “vaivéns” protagonizados pelo PMDB de Iris Rezende e Júnior Friboi — se é que o partido pertence aos dois —, a possibilidade de uma união ao projeto político do PT de Antônio Gomide renasce. Pelo menos é como avaliam alguns petistas e peemedebistas, ou assim desejam. Porém, não se sabe — ou sequer se cogita — quem poderia ser um possível candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Anápolis. Iris, com certeza não. Talvez Friboi. Para o prefeito anapolino, João Gomes (PT), uma aliança com o PMDB seria bem-vinda, por ser benéfica para o partido “tanto na chapa majoritária quanto na proporcional”. Principalmente na proporcional, visto que — não se pode negar — o PMDB acaba tendo mais estrutura do que o PT e isso — além de dinheiro — conta muito para eleger deputados estaduais e federais. É certo que alguns nomes petistas não precisam se preocupar tanto, caso de Rubens Otoni, que já tem votos cativos e estrutura suficiente para se reeleger com uma boa margem de votos. Mas os novatos, caso de Edward Madureira, por exemplo, precisam — e muito. A ajuda do PMDB seria, sim, bem-vinda nesse sentido. Porém, não se pode descartar as propostas feitas por Gomide a outros partidos, em sua maioria pequenos. O petista ofereceu a vice para Eduardo Machado, do PHS, que não deixou a decisão para seu partido e, assim, deve renovar alianças com o governador Marconi Perillo (PSDB). Também ofereceu a vice para o Pros, que ainda não deu posição a respeito. Na verdade, em uma avalição serena, seria melhor para a candidatura de Gomide se fosse, de fato, acompanhado por um “nanico” em sua chapa. O mote eleitoral do benquisto ex-prefeito anapolino é o novo, isto é, aquilo que a população tanto cobrou durante as manifestações de junho passado. Seguindo esse ponto de vista, seria estranho ser acompanhado de Iris Rezende, por exemplo. Mesmo Friboi poderia atrapalhar.

Em parceria com Igreja Batista, prefeitura inaugura casa de apoio a pacientes com câncer

A Prefeitura de Anápolis inaugura nesta semana a Casa Amparo, uma casa de apoio aos pacientes que fazem tratamento de câncer na Unidade Oncológica de Anápolis “Dr. Mauá Cavalcante Sávio” e que chegam de outras cidades. Acontece que muitos desses pacientes não têm condições financeiras de permanecer na cidade. A capacidade de acolhimento será de 16 pessoas de ambos os sexos. No local os internos receberão três refeições diárias, repouso, banheiros, espaço de convivência e atividades lúdicas. O prédio foi totalmente construído pela Igreja Batista Central de Anápolis, que passa a integrar a rede de proteção social que o município oferece. A segurança de acolhida é um dos princípios primordiais da política de assistência social e opera oferecendo as necessidades humanas básicas aos pacientes.

20° Salão Anapolino de Arte deverá distribuir R$ 32 mil em prêmios

Com previsão para ser aberta no dia 25 de julho, a vigésima edição do Salão Anapolino de Arte tiveram as inscrições encerradas no fim da última semana. Nesse ano serão distribuídos R$ 32 mil entre os artistas selecionados. A seleção é aberta artistas brasileiros e estrangeiros que residam no Brasil. Participarão da edição artistas das categorias: desenho, escultura, fotografia, instalação, objeto, pintura, gravura, videoarte e performance. A Comis­são de Seleção escolhe 20 trabalhos entre os inscritos, dos quais quatro são premiados e todos são expostos ao público, na Galeria Antônio Sibasolly. Nesta edição são quatro Prêmios de Aquisição no valor de R$ 5 mil e, entre eles, um é destinado, exclusivamente, a um artista anapolino. O evento será ligado à programação realizada para comemorar o aniversário da cidade.

Empresários apontam que Marconi fez a diferença

Tendo crescido a passos largos, o Estado tem seu desenvolvimento atribuído à política de incentivos fiscais. Mas não é só isso

Norte-Sul concede à cidade, de vez, o título de centro da América Latina

[caption id="attachment_5022" align="alignleft" width="620"]Ferrovia Norte-Sul: apenas o pátio do Porto Seco suportará um volume inicial de 3,5 milhões de toneladas em cargas Ferrovia Norte-Sul: apenas o pátio do Porto Seco suportará um volume inicial de 3,5 milhões de toneladas em cargas[/caption] No fim da semana passada, a presidente Dilma Rousseff esteve em Goiás para inaugurar o trecho da ferrovia Norte-Sul, que liga Anápolis a Palmas, no Tocantins. A obras, que tem extensão de 855 km, custou R$ 4,2 bilhões — verba do PAC. A petista fez festa. Chegou de locomotiva e, ao começar seu discurso, relembrou que em 2007, como ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula, percebeu que havia um projeto muito importante guardado: a ferrovia Norte-Sul, projeto encabeçado pelo então presidente e atual senador José Sarney (PMDB). “A concepção da ferrovia Norte-Sul foi feita, efetivamente, pelo governo Sarney, que executou o trecho entre Açai­lândia e Araguaína. Desde então, a obra só havia tido investimentos feitos de forma marginal. Nós atualizamos o projeto. Enten­demos que essa obra ajudaria a superar um grande atraso vivido por nós. Afinal, a época das ferrovias foi no final do século XIX, início do século XX.” O fato é que a ferrovia, de fato, trará benefícios a Anápolis, visto que sentencia de vez à cidade o título de centro do país, uma vez que dá o último passo para a constituição do caráter multimodal do sistema logístico anapolino. Aliás, a palavra que a presidente mais gosta de usar quando vai a Anápolis é “multimodal”. Isto é, para ela, a cidade é sinônimo de uma evolução logística que liga ferrovia, rodovia e aeroportos. “A ferrovia coloca o litoral aqui”, diz Dilma. “Ela transforma Goiás em um polo logístico, pois será crucial para articular todos os tipos de transporte do país, tanto os que se dirigem ao sul quanto ao norte, região importante dado seu potencial hidroviário”. O pátio de Anápolis, centralizado no Porto Seco, ocupa uma área de 24 hectares, onde seis linhas férreas paralelas percorrem mais de três quilômetros de extensão. No pátio, serão carregados e descarregados: grãos, farelos, fertilizantes, entre outros materiais. Quan­do tiver em plena operação, as empresas poderão fazer suas ligações à ferrovia.

Sem PMDB na chapa, vice de Gomide tem tudo para sair de um partido pequeno

É certo que Antônio Gomide tem conversado com vários partidos, sendo a maioria deles “nanicos”, como: PHS, Pros, Solidariedade, PPL, PEN, PTC e PSDC, fora PDT e PCdoB. Desses, o diálogo mais positivo está sendo feito com o Pros, que até então era carta certa na chapa destituída de Júnior Friboi. Sobre isso, o petista Rubens Otoni diz: “O fechamento dos compromissos das alianças acontecerá nas convenções, no fim de junho. Até lá, estamos discutindo. O diálogo com o Pros está bastante aprofundado e há um interesse da direção nacional do partido em estar conosco, visto que estão juntos com o governo do DF, onde o PT governa”. Questionado sobre quão profundas estão as conversas, ele diz apenas que querem o partido junto, “quem sabe na chapa majoritária”. Isso mostra um possível fato: o vice de Gomide tem tudo para sair de um partido pequeno. O primeiro sondado foi Eduardo Machado, do PHS. Agora, o Pros. Depois de a aliança com o PMDB praticamente ruir, por que não procurar pequenos para compor? Uma coisa é certa: Gomide continua bem em Anápolis. Ao pegar a palavra, durante a inauguração da Norte-Sul, a presidente Dilma disse: “Quero testar uma coisa” e falou o nome de Gomide. A plateia deu uma grande salva de palmas, assoviou e festejou. A presidente sorriu.

UEG terá área no parque tecnológico e pleiteia espaço no centro de convenções

[caption id="attachment_5019" align="alignleft" width="239"]Aroldo Reimer: “Queremos desenvolver” / Foto: Fernando Leite-Jornal Opção Aroldo Reimer: “Queremos desenvolver” / Foto: Fernando Leite-Jornal Opção[/caption] O centro de convenções recebe grande expectativa, pois é apontado como um equipamento de muito importante para Anápolis, por servir de estímulo para investimentos tanto no setor industrial quanto de serviços. As falas sobre a obra vão sempre no mesmo sentido: o de promover aquilo que é feito no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e atrair recursos para a rede hoteleira. Nesse ponto, o reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG) — que tem sede em Aná­polis —, Aroldo Reimer, diz que a universidade será também uma beneficiada pelo local, tanto na realização de grandes eventos quanto com um espaço cativo no centro — que disponibilizará salas para instituições. Reimer diz que a UEG, assim como o centro de conven­ções, está inserida nos projetos de crescimento de Goiás, visto que é um equipamento voltado para o desenvolvimento. “Um dos movimentos recentes nesse sentido foi a inclusão da universidade junto ao Parque Tecnoló­gico de Anápolis. Recebe­mos a doação de uma área, onde iremos instalar a Agência Goiana de Inovação”, afirma. A agência será desenvolvida pela UEG em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo, segundo Reimer, é aumentar o quantitativo de pesquisas realizadas pela universidade, principalmente no que concerne àquelas que tem ligação direta com o setor produtivo de Anápolis, como as empresas situadas no Daia e aquelas que irão se instalar no parque tecnológico. “A UEG tem trabalhos de relativo sucesso na área de pesquisa e trabalho empresarial. Destaco, por exemplo, que desde 2009 a UEG possui uma incubadora, que agrupa um determinado número de empresas e que recebeu recentemente um prêmio internacional por ter se destacado no cenário brasileiro. Por isso, já iniciamos conversas com o governador para pleitear espaço para a universidade no centro de conven­ções. Até o momento, houve sinalizações positivas, mas todos os detalhes ainda serão acertados” , declara o reitor.

Revista Veja diz que Anápolis resume o momento de desenvolvimento vivido por Goiás

Expedição realizada pela revista “Veja” passou por Anápolis na semana passada e testificou: a segunda maior economia de Goiás sintetiza a rápida evolução da região, sendo “um dos eixos industriais mais promissores do país”. O fato é Anápolis fez bem em se tornar uma das economias mais diversificadas do país, com forte poder agropecuário e industrial. Prova disso é que a cidade terá, em breve, a primeira plataforma multilogística do Brasil, além de um aeroporto de cargas e ponto de embarque e desembarque ligado à Ferrovia Norte-Sul. Essas construções irão atrair para Anápolis vários investimentos. Um bom exemplo são as grandes companhias de vendas pela internet, visto que será mais eficiente para elas centralizar os estoques na cidade goiana para daqui despachar os produtos para todo o país e para o exterior.

Marconi perdeu espaço em Anápolis para Gomide? Tucanos dizem que não

“O governador não perdeu votos em Anápolis.” É o que diz o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Regional Anápolis, Wilson de Oliveira. Ele diz que o governador Marconi Perillo (PSDB), ao contrário do que se pensa, não per­deu espaço eleitoral para o ex-pre­feito anapolino e pré-candidato ao governo pelo PT, Antônio Gomi­de. A popularidade de Gomi­de na cidade sempre foi invejável — superior a 80%. O prefeito fez muitas obras, organizou a cidade. E fez muito disso com a parceria do governo estadual — Gomide nunca negou, ao contrário, sempre ressaltou o au­xílio recebido. Baseados nisso, tu­ca­nos como Wilson de Oliveira dizem que a população observa e sabe em quem votar. Tática eleitoral? Sim. Contudo, só o resultado das eleições, em outubro, irá dizer o que os anapolinos realmente pensam.