É certo que Antônio Gomide tem conversado com vários partidos, sendo a maioria deles “nanicos”, como: PHS, Pros, Solidariedade, PPL, PEN, PTC e PSDC, fora PDT e PCdoB. Desses, o diálogo mais positivo está sendo feito com o Pros, que até então era carta certa na chapa destituída de Júnior Friboi. Sobre isso, o petista Rubens Otoni diz: “O fechamento dos compromissos das alianças acontecerá nas convenções, no fim de junho. Até lá, estamos discutindo. O diálogo com o Pros está bastante aprofundado e há um interesse da direção nacional do partido em estar conosco, visto que estão juntos com o governo do DF, onde o PT governa”.

Questionado sobre quão profundas estão as conversas, ele diz apenas que querem o partido junto, “quem sabe na chapa majoritária”. Isso mostra um possível fato: o vice de Gomide tem tudo para sair de um partido pequeno. O primeiro sondado foi Eduardo Machado, do PHS. Agora, o Pros. Depois de a aliança com o PMDB praticamente ruir, por que não procurar pequenos para compor? Uma coisa é certa: Gomide continua bem em Anápolis. Ao pegar a palavra, durante a inauguração da Norte-Sul, a presidente Dilma disse: “Quero testar uma coisa” e falou o nome de Gomide. A plateia deu uma grande salva de palmas, assoviou e festejou. A presidente sorriu.