Por Marcos Nunes Carreiro

Aguimar Jesuíno, que foi candidato ao Senado na chapa de Vanderlan Cardoso (PSB), em 2014, está à espera do registro do Rede Sustentabilidade, sigla criada por Marina Silva. “Esperávamos por uma decisão por parte do TSE na semana passada, mas não entrou na pauta. O Tribunal entrou de recesso e agora só em agosto”, diz ele, que é procurador federal. A ansiedade é devido à possibilidade de lançar candidatura à Prefeitura de Goiânia já para 2016. Porém, perguntado se seu nome é o cogitado, ele responde: “Ainda não temos nomes para esta possibilidade”. Teremos que esperar.

Parece haver um consenso a respeito de Aécio Neves: a oposição feita pelo tucano não tem sido muito eficaz e tem “queimado” seu nome diante do eleitorado, passando a imagem de alguém “descontrolado”. Nesse sentido, Aécio, que quase foi eleito nas eleições do ano passado, estaria abrindo de vez o caminho para outros nomes. O favorito é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O governador de Goiás, Marconi Perillo, tem chance? Tem trabalhado para isso, inclusive procurando indicar nomes para compor o diretório nacional. Porém, por ser de Goiás, deverá encontrar alguma resistência.

Outro nome que encontra resistência, mas no PSB, é Marina Silva. Ela ainda está no partido, mas não tem voz ativa. É visto como “no” partido e não como “do”. Políticos nacionais são assertivos ao dizer: “Se o registro do Rede Sustentabilidade, que deve ser julgado pelo TSE em agosto, não sair, Marina dificilmente terá espaço em outro partido. E pensar que ela surgiu como um fenômeno político há alguns anos.

Livro
Na Berma de Nenhuma Estrada
A escritora Mia Couto selecionou 38 textos, publicados originalmente em jornais e revistas ao longo dos últimos anos, para esta coletânea de contos.
Autor: Mia Couto
Preço: R$ 29,90 - Companhia das Letras
Música
The Desired Effect
O novo álbum solo de Brandon Flowers, vocalista do The Killers, o intitulado “The Desired Effect” é considerado seu trabalho mais consistente desde “Day & Age”.
Intérprete: Brandon Flowers
Preço: R$ 27,90 - Universal
Filme
Cinderela
Lily James dá vida à personagem do clássico conto de fadas “Cinderela”. O longa tem ainda no elenco os atores Richard Madden, Cate Blanchett e Helena Bonham Carter.
Direção: Kenneth Branagh
Preço: R$ 39,90 - Bueno Vista

Aside não é um grupo, mas uma ideia de fazer música e ouvir. Parte da programação do Conexão Samambaia, você descobre mais do concerto no Teatro Centro Cultural UFG, às 20h da terça-feira, 30. A entrada é franca.
- A banda Nenhum de Nós apresenta seu novo trabalho, o intitulado “Sempre é Hoje”, nos palcos do Bolshoi Pub na noite do sábado, 4.
- A mostra “Eiga” exibe filmes de animação japonesa no Cine Goiânia Ouro, nas tardes dos dias 4 e 5 de julho. Os ingressos custam R$ 6. As sessões têm horários variados.

O corpo está sendo velado no Cemitério Jardim das Palmeiras e o sepultamento será às 17 horas
[caption id="attachment_38866" align="aligncenter" width="620"] José Mendonça e Ana Maria Teles, em homenagem no ano passado | Foto: Flávio Isaac[/caption]
Iuri Godinho
Especial para o Jornal Opção
3:32 da manhã e a amiga da vida inteira Alessandra Teles deixou três palavras no meu zap: “minha mãezinha faleceu”. Ana Maria, uma das pessoas mais importantes para a cultura goiana nos últimos 50 anos, o esteio silencioso de José Mendonça Teles, já não estava entre nós.
Foi Ana Maria quem segurou todas as barras para que seu marido, José Mendonça Teles, se dedicasse integralmente e de graça à cultura. Ela quem topou dar sua casa histórica na Rua 24 para a fundação que leva o nome do Zé. Ela o esperava nas madrugadas após as intermináveis viagens que fazia como secretário municipal da Cultura ou presidente de instituições culturais.
Nunca vi Ana Maria reclamar das santas doideiras que o Zé aprontava na sua abnegação pela cultura em um Estado periférico, de um país periférico pouquíssimo afeito ao saber. Pelo contrário, com seu olhar manso e silencioso, um meio sorriso nos lábios, ela o apoiava. Até como forma de incentivá-lo, brincava dizendo: "tudo que em Goiás nunca dá dinheiro, o Zé Mendonça faz".
Ana e o Zé, suas duas filhas e depois as netas, as conheço desde sempre. Na adolescência já sentia a presença forte de Ana Maria, aquela que controlava e comandava a todos apenas com a autoridade do olhar, sem falar muito. Mas acima de tudo, dava espaço para que a família fosse o que quisesse. Alessandra Teles virou artista plástica, viveu as aventuras que quis pois sabia que sempre podia voltar para as asas acolhedoras da mãe.
Quando José Mendonça piorou do Parkinson, ela novamente o apoiou quando decidiu realizar uma operação de risco para minorar os efeitos da doença. E de anjo da guarda do marido só não subiu de posto porque não existe cargo mais alto do que o de anjo que se dedica ao próximo. Cuidou do Zé até o último dia.
No final de semana, Ana Maria baqueou. Enfraqueceu. Estava com anemia e pneumonia. Pelo Facebook, a filha Alessandra pediu sangue para a mãe. Um batalhão acorreu para ajudá-la.
Quem dera a gente tivesse sobre a vida o doce e acolhedor controle que Ana tinha sobre a família. Mas a gente não tem e Ana Maria se foi nessa madrugada. Madrugada do apóstolo São João. O primo de Jesus, o cara que batizou o filho de Deus.
Ana se foi numa bela data. Dia de festa. À sua maneira, foi também um apóstolo do bem para a família e, por consequência e sem nunca cobrar por isso, para a cultura goiana.

Grande parte desse tipo de filme vem dos EUA, mas isso não significa que apenas trabalhos de lá estejam entre as melhores
[caption id="attachment_38542" align="alignleft" width="620"] Cena de “Uma história de amor e fúria”, que retrata o Rio de Janeiro no ano 2096[/caption]
Marcos Nunes Carreiro
Listas são sempre polêmicas. Por isso, já aviso logo que esta é fruto de escolhas únicas e inalienáveis deste que vos escreve. As justificativas estão postas e aceito questionamentos e novas listas feitas por você, caro leitor. Critique-me. A intenção da lista é mostrar que há enredos bem feitos e histórias fantásticas – se me permitem a ambiguidade do termo – nessas produções. Um fato importante é que não há apenas ganhadores de Oscar na lista, embora haja muitos.
A questão é: a lista foi feita tendo em mente apenas aqueles filmes “blockbuster”, isto é, de muita aceitação entre o público e, consequentemente, de excelente bilheteria. A única exceção, como verá o leitor, é a animação brasileira “Uma História de Amor e Fúria”, que entrou na pré-seleção de indicados ao Oscar de 2014, mas não teve “aquela” abrangência nas salas de cinema. A classificação por número é mais uma questão didática do que necessariamente pelo fato de uma animação ser melhor que a outra. Cada uma foi escolhida por um motivo em particular e, por isso, merece um lugar neste “cânone”. Veja:
1) Os Incríveis
A história da família Pêra merece o primeiro lugar desta lista por um simples motivo: esta animação foi responsável pela reformulação do papel do herói na sociedade. O filme mostra como as instituições sociais começaram a desprezar os (super) heróis, afinal, eles destruíam a cidade durante sua luta contra o crime. Os gastos públicos eram muito grandes e o custo-benefício passou a ser negativo. Pela primeira vez em animações de grande investimento, vimos a sociedade se (re)voltando contra os super-heróis, algo que agora veremos no cinema em Batman vs. Superman e Capitão América: Guerra Civil. “Os Incríveis” fez história.
2) Uma história de amor e fúria
O leitor pode pensar: “ora, esse filme não é um ‘bockbuster’. Que filme é esse, afinal?”. Bem, esta animação – que estreou nos Estados Unidos com o título “Rio 2096: A Story of Love and Fury”, em 2013 – foi a primeira produção totalmente brasileira a chegar com chances de ganhar o Oscar. Além de uma produção gráfica muito bem feita, o enredo contém belíssimos traços de metaficção historiográfica, pois reconta a história das lutas do Brasil de 1560 à atualidade e ainda ficcionaliza os conflitos do ano 2096. Isto é, retrata a história brasileira: da luta indígena pela sobrevivência à colonização à escassez de água que provavelmente atingirá o país no futuro. Essa animação deve ter lugar garantido em todas as listas do gênero.
3) Wall.E
Nem é necessário falar largamente deste filme, que tem uma das histórias mais bem contadas tendo por recurso o não-diálogo. Afinal, Wall.E e Eva, dois robôs, não conversam por meio de palavras, que passam a ser quase desnecessárias ao entendimento de quem assiste, pois a linguagem não-verbal toma conta do imaginário e dá conta do enredo. A decisão por usar esse recurso estilístico é um dos grandes responsáveis por dar à animação o Oscar da categoria em 2009 – além, claro, da magnífica execução gráfica.
4) Happy Feet (1 e 2)
Os filmes são tão bonitos que sempre é preciso dizer: “Maldito cisco no olho”. Além da melhor trilha sonora já colocada em uma animação (sempre que vejo o filme preciso correr e ouvir Stevie Wonder depois), este filme traz “o” tema da atualidade: a necessidade de atenção às políticas ambientais. E faz isso com uma verossimilhança interna de dar inveja a muitos autores de ficção. O Oscar de 2007 foi mais que merecido a esta magnífica obra produzida pela Village Roadshow Pictures e pela Warner Bros.
5) A lenda dos guardiões
Não, esta animação não é aquela que conta a história do Papai Noel, do Coelhinho da Páscoa, João Pestana e companhia (esse é A origem dos guardiões). Este filme conta a história de Soren, uma corujinha fascinada pelas histórias dos alados guerreiros míticos que travaram uma grande batalha para salvar a espécie de uma enorme ameaça. Por que ela está na lista? Porque seu roteiro é a mais absoluta prova de que é possível unir dois gêneros literários, pois é um híbrido da épica epopeia heroica e da fábula. E faz isso com uma influência enorme do escritor britânico J.R.R. Tolkien, o primeiro a hibridizar os gêneros – embora o tenha feito com a epopeia heroica e o conto maravilhoso.
6) Toy Story (trilogia)
Toy Story marcou a infância e adolescência de muitas pessoas. Isso porque Woody e Buzz Lightyear são os maiores exemplos de lealdade já vistos nas telas de cinema. É tanto que algumas crianças até quiseram escrever Andy na sola dos seus sapatos direitos – algumas de fato o fizeram. Além disso, o filme (Oscar em 1996 e 2011) foi pioneiro em criar verossimilhança interna para guiar uma trilogia, fazendo isso com uma sutileza sem tamanho. Toy Story são filmes que merecem estar em qualquer lista que trate de animações.
7) Como treinar o seu dragão
Prefiro infinitamente o primeiro filme ao segundo. Acho que deveria ter ganhado o Oscar em 2011 e concordo que “Como treinar o seu dragão 2” tenha perdido o deste ano, até porque “Big Hero” teve competências gráfica e de enredo muito maiores (aqui uma explicação: “Big Hero” só não está na lista porque não trouxe nada de exatamente novo para as telas. Gostei demais do filme; sim, os gráficos são os melhores já feitos; e o enredo é bom. Porém, a história do vilão contra um grupo de heróis é comum). Por que só o primeiro filme está na lista? Porque é o único que representa os dragões em sua complexidade e função mitológicas: a do supremo desafio, que nenhum homem consegue vencer por suas próprias forças. No segundo, uma vez domesticados pela “sociedade viking”, os dragões não têm mais sua função primitiva. Por isso, embora goste do segundo filme, não posso colocá-lo aqui.
8) Valente
O papel da mulher foi reavivado de maneira ímpar neste filme (algo que foi retomado em Frozen no ano seguinte, o que justifica a falta deste na lista). Não à toa, Valente foi o primeiro filme da Pixar a ter uma protagonista mulher e que ganhou o Oscar de Melhor Animação em 2013. Além disso, Valente conta melhor que nenhum outro filme a jornada heroica feminina. Como disse na apresentação, a classificação por número é mais uma questão didática. Valente poderia facilmente estar na primeira posição desta lista. É um filme e tanto!
9) Coraline
O stop-motion baseado no livro homônimo do autor britânico Neil Gaiman – autor de Sandman, a melhor história em quadrinhos já feita, na minha opinião – é uma das mais profundas histórias criadas para filmes do gênero. O principal aspecto do filme remete à função dos espelhos como delineada por Michel Foucault: a do meio termo entre a heterotopia e a utopia, isto é, um lugar entre dois mundos – o real e o imaginário. Um belo filme.
10) A viagem de Chihiro
Oscar de 2003, esta animação japonesa, além de trazer à tona o tema da viagem (presente em quase todas produções do gênero, até porque é a ferramenta principal para qualquer autor de uma narrativas fantásticas), “A viagem de Chihiro” é uma das melhores animações de todos os tempos. Sério! É uma sequência tragicômica com uma competência gráfica incrível e um roteiro fantástico. Preciso assistir de novo. Se o leitor ainda não conhece, veja!

Livro
Pare de acreditar no governo
Autor: Bruno Garschagen
Preço: R$ 38 - Record
A seguinte pergunta tem instigado pensamentos: por que os brasileiros não confiam nos políticos, mas amam o Estado? A resposta está na nova publicação da Ed. Record.
Música
Deja Vu
Intérprete: Giorgio Moroder
Preço: R$ 24,90 - Sony/BMG
Com participações de Britney Spears, Sia, Kylie Minogue e outros nomes de peso, Giorgio Moroder, propulsor da disco music, quebra o jejum de 30 anos sem álbum inédito.
Filme
Clube dos Cinco
Direção: John Hughes
Preço: R$ 16,90 - Universal Pictures
Em comemoração ao trigésimo aniversário de lançamento do filme, o clássico Clube dos Cinco ganha uma nova versão em DVD e, agora, também em Blu-Ray.

Imagine escutar, em uma noite só, a trilha sonora de Star Wars, Harry Potter, Indiana Jones e A Lista de Schindler? Se não conseguiu imaginar tanta beleza, não se preocupe, pois essa noite existirá. É a “Noite com Clássicos de Cinema” da Orquestra Filarmônica de Goiás. Será um concerto especial regido pelo maestro britânico Neil Thomson — já mais que acostumado às terras goianas — na noite da quinta-feira, 25, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. A entrada, acredite, é franca!

Empresário visita presidente da Câmara Municipal de Goiânia nesta quinta-feira. Na pauta, claro, política

- “Ta Teno!”, neste domingo, 7, o Sarau do Grande Hotel. Realizado pela Secult Goiânia e Coletivo 207, a edição traz a exposição de Rabiscos & Escarros de Heitor Vilela, um pocket show com Queisalmim, a música instrumental de Wagner Sean e o tradicional Palco Aberto. É às 19h.
- Para quem quer fazer uma capa bacana para o próprio livro, fica ligado, pois o designer gráfico e diretor de arte Carlos Sena ministra um curso de Projeto e Produção Gráfica de Capa de Livro. Das 18h30 às 22h, dos dias 2 e 3 de junho. Mais informações: www.espacoculturama.com.br.

O Projeto Mazombo ganha o Teatro do Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG), na noite desta terça-feira, 2. São novas canções, novos poemas, canecas, molduras e ímãs de geladeira. Formado por Hugo Vaz, Lucas Adorno, Danilo “Conan”, Thiago Verano, André Pettersen e Pedro Bernardi, o grupo traz suas diversas referências musicais mais convidados. Os ingressos custam R$ 20, a inteira.

Livro: Um beijo no teu sorriso
Novo lançamento do selo Talentos da Literatura Brasileira, do Grupo Editorial Novo Século, o livro de ficção conta a história de um casal que peregrina pelo Caminho da Fé.
Autor: Júlio César Rocha
Preço: R$ 45,00 - Novo Século
Música: Mumford & Sons
A banda britânica de folk rock, Mumford & Sons, lança seu terceiro álbum de estúdio. “Wilder Mind” estreia no topo da parada britânica e já vendeu mais de 80 mil cópias.
Intérprete: Wilder Mind
Preço: R$ 27,90 - Universal
Filme: A Teoria de Tudo
O Melhor Ator do Oscar 2015, Eddie Redmayne, vive o jovem Stephen Hawking em “A Teoria de Tudo”, filme baseado na biografia escrita por Jane Wilde.
Direção: James Marsh
Preço: R$ 39,90 - Universal Pictures

- A Tilt Suburbano e a Evoé inauguram o projeto “ÉORAP!”. No intuito de incentivar a música autoral, o projeto traz os MCs Gasper, Jade Brenner VMG e Tati Ribeiro. Ainda rola o set do DJ Pedro Mendonça. É na quinta-feira, 28, e só custa 10 mangos, a noite toda.
- A cantora Ana Carolina lança o DVD “#AC ao Vivo” nesta sexta, 29. O show ainda traz os maiores sucessos da cantora. É no Teatro Rio Vermelho, às 21h30.
- A Monstro Discos reúne Fabius Augustus (Vícios da Era), Rodrigo Miranda (MQN) e Thiago Ricco (Violins) para um tributo ao Nirvana. É na sexta-feira, 29, às 22h, no Soul Pub.

[caption id="attachment_36436" align="alignleft" width="620"] Divulgação[/caption]
Na busca por mesclar diversas formas de artes num único ambiente e proporcionar uma experiência única a quem participa, o Ganjaço reúne rock, reggae, blues, MPB e diversas oficinas. O Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG) recebe mais uma edição que traz um lineup para lá de bacana; afinal, o ano passado foi um sucesso e nesta sexta, 29, a ideia é ir além. Tem Chá de Gim, The Galo Power, Marmelada de Cachorro, DJ Bruno Caveira, DJ Ni Venturin, Vish Maria e a VMG. Além de muita música, o pessoal do Ganjaço oferece as oficinas gratuitas de slack line, grafitti, materiais recicláveis, artesanato e de tattoo. Ó, se liga que começa às 16h20 e vai até às 23h. Ah, e pode chamar a galera para curtir um pôr-do-sol e banhar de lua, pois o Ganjaço é free. Não vá perder, heim!