Por Marcelo Gouveia

Coordenador do curso de Design Gráfico na UFG explica quem é esse profissional, desde sua formação até a atuação no mercado
João Ribeiro Júnior, o JR, derrapa feio na largada da campanha para deputado federal. O todo-poderoso herdeiro do senador João Ribeiro sofreu intervenção no comando do PRTB regional por desobedecer a orientação quanto à aliança. O partido decidiu lançar candidato próprio a ter que coligar com o governo. O jovem líder não poderia iniciar pior uma carreira política promissora.
Novamente o deputado José Bonifácio (PR) acertou. O deputado alertou que o julgamento político na rejeição das contas do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) pela Assembleia Legislativa não teria efeito legal e que além de diminuir o Parlamento contribuiria para aumentar o prestígio político do peemedebista. Bonifácio já tinha denunciado a manobra da bancada do governo na “fabricação” de um decreto que tinha como objetivo criar subterfúgios para caracterizar inelegibilidade de Miranda. O decreto por si só já é uma aberração
A senadora Kátia Abreu (PMDB) prevê que a campanha vai começar mesmo de verdade a partir de agosto, mas observa que os candidatos que não querem perder tempo vão manter contato com o povo visitando as praias. Revela que esta vai ser a sua agenda e a do candidato a governador Marcelo Miranda durante o mês de julho. “Vamos fazer visitas às cida
Os candidatos Marcelo Miranda, da coligação A experiência é que faz a mudança (PMDB-PV-PT-PSD), Sandoval Cardoso, da coligação A mudança que a gente vê, (SD-PSDB- PTB-PDT-DEM-PPS-PSB-PRB-PP-PR-PTC-PEN-PHS-PSL-PRP-PSC), Ataídes Oliveira, da coligação Reage Tocantins (Pros-PTN-PCdoB- PMN-PPL-PSDC-PTdoB), Carlos Potengi (PCB) e Joaquim Rocha (PSol) cumprem agenda de campanha, cada um ao seu modo. Sandoval Cardoso nas ações do governo e os candidatos de oposição na ausência das ações do governo.
Desde o dia 6 que os candidatos estão liberados para fazer campanha. No Tocantins a impressão é que a campanha eleitoral ainda não começou. Na verdade a campanha já começou. É certo que meio truncada e restrita aos bastidores, onde acontece uma verdadeira guerra declarada. A campanha de rua só começa mesmo a partir do início de agosto. No Tocantins a campanha tradicional começa no dia 1º agosto, quando se encerra a Romaria do Senhor do Bonfim, em Natividade.
A disputa é dramática. Se não bastasse o número elevado de candidatos, ao todo 274, o nível também subiu nesta eleição. Disputam as 24 cadeiras da Assembleia Legislativa, 2 ex-senadores, 4 ex-deputados federais, mais de 20 ex-prefeitos além dos atuais detentores das cadeiras que são candidatos à reeleição e levam certa vantagem na disputa. Ainda assim tem espaço para os novos. O nível de desgaste do Parlamento coloca os jovens na preferência dos eleitores.
O ex-senador Leomar Quintanilha (PMDB) desistiu da candidatura à Câmara Federal, mas vai se manter na disputa. Quintanilha anuncia que agora é candidato a deputado estadual. Pela carreira e militância que ainda exerce Quintanilha tem chances reais de se eleger. Exerceu dois mandados de deputado federal e dois de senador. É o atual presidente da Federação Tocantinense de Futebol(FTF).
A rejeição a qualquer associação com a imagem do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) está levando os marqueteiros que atuam nas campanhas no Tocantins a desconfiar que o eleitor não está julgando só a falta de resultado do governo, que é flagrante, mas também está reprovando uma prática política que parece eficiente, mas que fere a opinião pública. O problema é que Siqueira sempre priorizou os conchavos em detrimento de entendimentos em torno de propostas.
O ex-prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão (PT) está na briga por uma cadeira na Assembleia Legislativa. Mourão é o nome mais cotado para ocupar a primeira suplência da senadora Kátia Abreu, mas perdeu a indicação para o suplente de deputado e ex-presidente do PT Donizeti Nogueira. Se der tudo certo como está planejando disputa com Eduardo Siqueira Campos a presidência da Assembleia.
A coligação A mudança que você vê, encabeçada pelo governador Sandoval Cardoso, perde mais um partido. Desta vez ficou sem o PRTB que decidiu lançar candidato próprio. Antes já tinha perdido o PCdoB, que voltou atrás e fez coligação com a coligação Reage Tocantins, encabeçada pelo senador Ataídes Oliveira (ProsS). A coligação governista agora soma “só” 16 siglas.
A senadora Katia Abreu informa que acaba de empenhar recursos da ordem de R$ 1,5 milhão junto ao Ministério do Turismo, para pavimentação da via de acesso ao Santuário do Senhor do Bonfim. O pedido havia sido feito à presidente Dilma Rousseff pela senadora em audiência no Palácio do Planalto no dia 7 de maio. Segundo Kátia Abreu, os recursos serão aplicados no asfaltamento da estrada dos romeiros (paralela à rodovia estadual) e na instalação de estações definitivas de apoio aos fiéis no percurso. A senadora ainda solicitou infraestrutura para o povoado de Bonfim, onde será construído o novo santuário.
A senadora Kátia Abreu (PMDB) enviou nota à população repudiando o que classificou de prepotência e arrogância do advogada Juvenal Klayber, do Solidariedade, ao reputar como fraudulentas e de enganação do eleitor as candidaturas do ex-governador Marcelo Miranda e deputado Marcelo Lelis. “Além de desrespeitar o Poder Judiciário, com declarações intempestivas e fazendo uso de expediente não compatível com o que se exige de um operador do direito, em fórum completamente inadequado, demonstra o advogado arrogância, especialmente quanto ao menosprezo ao Tribunal Superior Eleitoral que tem jurisprudência pacificada sobre o assunto, com reiterados acórdãos dos Ministros do TSE e posicionamentos de Ministros do STF, lugar competente para dirimir questões jurídicas, que garantem a candidatura de Marcelo Miranda em função de sua condição de elegibilidade em 5 de outubro, posto atender ao disposto na Lei do Ficha Limpa”, esclarece a senadora em trecho da nota.

Candidato a governador afirma que a eleição indireta que levou Sandoval Cardoso ao Palácio Araguaia não afastou os Siqueira do poder. Para ele, Eduardo continua dando as ordens como no governo do pai

Quatro mandatos de governador deram a Siqueira Campos a condição de escrever a história do Tocantins conforme suas interpretações e interesses