Por Euler de França Belém
A Editora Abril, ao descontinuar as edições impressas da “Veja BH” e da “Veja Brasília”, demitiu 40 profissionais — a maior parte jornalistas.
A Abril não tem intenção alguma de migrar a revista “Veja” unicamente para a internet. Ao menos no momento. Mas “Veja BH” e “Veja Brasília” — “com conteúdo focado nos roteiros culturais e nos serviços de ‘Comer & Beber’, os mais requisitados pelos leitores”, segundo a publicação — só existirão, a partir de 18 de abril, na web.
Um dos objetivos da cúpula da “Veja”, com o novo portal, é integrar ainda mais “as equipes das edições Online e off-line”.
A direção apresentou outra explicação para a mudança das revistas para a web e para as demissões: “O processo, também associado à desaceleração econômica que impacta a publicidade e a mídia de maneira geral, está alinhado às transformações do mercado e às exigências dos leitores. O objetivo é aumentar a competitividade ao adotar uma estrutura mais integrada e eficiente”.
O advogado, ex-deputado e ex-prefeito de Jussara Joaquim de Castro (foto) foi indicado pela Assembleia Legislativa para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A posse será nos próximos dias. Ele ocupará a vaga deixada, por aposentadoria, pelo conselheiro Virmondes Cruvinel.
A informação mais curiosa é que o deputado Cláudio Meirelles (PR), que se considera inimigo figadal de Joaquim de Castro, fez questão de mostrar seu voto. Ele votou no ex-prefeito de Jussara. A votação foi secreta, mas o parlamentar decidiu exigir seu voto. Isto pode significar uma pacificação na política de Jussara, onde a prefeita, Tatiana Santos, é aliada de Cláudio Meirelles e adversária política do grupo de Joaquim de Castro.
Dos 36 votantes, Joaquim de Castro obteve o voto de 35. Cinco deputados não votaram porque não estavam na Assembleia.
Joaquim de Castro foi bancado pelo governador Marconi Perillo
Os deputados estaduais devem escolher Joaquim de Castro — advogado, ex-deputado e ex-prefeito de Jussara — para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios. Isto, é claro, se o painel da Assembleia Legislativa de Goiás “deixar”. Na tarde de quinta-feira, 16, o painel “pifou” duas vezes — impedindo a votação. Deputados, de brincadeira, dizem: “É o mau agouro do Cláudio Meirelles”. Os parlamentares estão à espera de que técnicos consertem o painel. Joaquim de Castro é o nome apoiado pela base marconista. Cláudio Meirelles, do PR, é o nome bancado pela aliança PMDB — leia-se José Nelto e Adib Elias — e pelo PT, leia-se Luis Cesar Bueno.
Políticos da região de Luziânia querem emancipar um distrito. Mas “O Popular” saiu na frente e “criou” o 247º município goiano — “Itaupranga”.
Verdade? Quase. Na realidade, se o título do jornal diz “Candidato de Itaupranga vence Mister Mundo Goiás 2015”, o que se queria dizer, se houvesse mais cuidado editorial dos responsáveis pelo site, era (é), no lugar de “Itaupranga”, Itapuranga.
É provável que, devido à crise econômica, o repórter estava pensando no banco Itaú, que faz empréstimos, e em “franga”, daí o “pranga”, com o “p” no lugar do “f”.
Cláudio Meirelles tem o apoio de José Nelto, Adib Elias e Luis Cesar Bueno, seus principais articuladores
Deus está nos detalhes. Portanto, aquilo que parece sem importância é revelador. No expediente de “O Popular”, na versão impressa, já não consta os nome de três editores demitidos há alguns dias — Karla Jaime, Rosângela Chaves e Wanderley de Faria. No entanto, os nomes dos profissionais permanece na versão online — o que pode configurar, do ponto de vista trabalhista, que ainda estão trabalhando na empresa.
A cúpula e a redação de “O Popular” continuam dando pouca importância à versão online — daí a manutenção do nome dos editores na internet.
“Otávio Lage — Empreendedor, Político, Inovador” (Editora Naves, 351 páginas), de Jales Naves, será lançado na quinta-feira, 23, às 19h, no Salão Dona Gercina Borges Teixeira, do Palácio das Esmeraldas, em Goiânia.
O livro do jornalista, que abre uma porta para novas pesquisas e estudos específicos, resulta de uma pesquisa séria e desfaz mitos. Por exemplo: quando governador, Otávio Lage não fechou a Assembleia Legislativa. A informação equivocada deriva de um livro dos professores Itami Campos e Arédio Duarte e repetido por jornalistas. A “arte” deve ser atribuída aos militares.
Outros, mais desinformados, chegaram a dizer que Otávio foi nomeado pelos militares, quando, na verdade, foi eleito pelo voto dos eleitores.
Jales Naves prova que, acima de tudo, Otávio Lage era um modernizador que entendeu bem seu tempo e, por isso, pôde modificá-lo — melhorando a vida dos goianienses. Era, como nota o biógrafo, um estadista. Se fosse mais ideológico, no sentir de construir não apenas as obras, mas também uma explicação detida sobre o que fez, figuraria com mais peso na história goiana.
O livro, muito bem escrito, parece, por ter sido encomendado pela família de Otávio Lage, uma hagiografia. Acredite: não é. Jales, se quiser, pode aprofundar a pesquisa e apresentá-la como dissertação de mestrado em alguma universidade.
O ex-deputado José Dirceu, do PT, será o próximo a cair nas malhas da Polícia Federal? Não se sabe. Mas o bem informado Reinaldo Azevedo, maior polemista da imprensa patropi na atualidade, escreveu no seu blog na revista “Veja”: “Consta que, em breve, um outro peixão da legenda [do PT] cai na rede”.
Seria José Dirceu? Pode ser. Mas não vazou nada da Polícia Federal e do Ministério Público a respeito. O peixão pode ser outro. O que se sabe é que as denúncias estão cada vez mais “coladas” em José Dirceu e estão se “aproximando” do ex-presidente Lula da Silva.
O empresário Vanderlan Cardoso afirma que só disputará a Prefeitura de Goiânia se tiver o apoio de um grupo político forte. Como o PMDB já definiu seu candidato — será Iris Rezende —, as conversas do presidente do PSB tem sido com integrantes do PSDB, como o governador Marconi Perillo. As conversas, por enquanto, são preliminares, porque, como os líderes políticos sabem, não é mesmo o momento de definições de longo prazo — a eleição será em outubro de 2016. O momento é de conversar e de não arrombar portas abertas.
O que se especula, entre integrantes do PSB e PSDB, é que Vanderlan Cardoso tem chance de ser o candidato da base do governador Marconi Perillo. Uma das condições seria a filiação ao PSDB. Ele vai aceitar? Não se sabe. O que se sabe é que, mesmo se aceitar, o fará apenas em setembro, prazo final para filiação para quem vai disputar mandato em outubro de 2016. Mas um aliado de Vanderlan Cardoso é peremptório: “Ele não quer sair do PSB”. Por quê? “Porque tem o controle absoluto do partido e sua força, por não ter mandato legislativo ou executivo, deriva disto”.
O editor-executivo da "Folha de S. Paulo", Sérgio Dávila [foto abaixo, do UOL] divulgou uma nota sobre as 50 demissões na redação do jornal. O título colocado na nota, para efeitos editoriais, não é naturalmente de responsabilidade do jornalista, e sim da redação do Jornal Opção.
Nota de Sérgio Dávila
A Folha realizou nos últimos dias ajustes em sua equipe. A redução é efeito da crise econômica que afeta o País e atinge a publicidade.
As negociações entre o comando da Redação e a empresa duraram semanas e tentaram preservar ao máximo os jornalistas. Em alguns casos, os cortes, sempre o último recurso, foram feitos em comum acordo com o profissional.
Algumas áreas estratégicas do jornal não foram afetadas, como a reportagem da Secretaria, que até ganhou um novo integrante; a área digital, que sofreu uma reordenação interna; e o colunismo.
Nós buscamos também reagrupar as editorias de equipes menores em núcleos maiores, casos de Ciência e Saúde, que passaram para Cotidiano; F5, que se incorporou à Ilustrada; e Comida, Folhinha e Turismo, agora juntos em Semanais.
Reformas morfológicas estão em discussão e devem ser anunciadas nos próximos dias. Elas não envolverão novos ajustes de equipe, no entanto. A meta é tornar o jornal mais eficiente para atender às demandas do leitor, bem como otimizar o funcionamento da Redação.
A Folha continua líder em seu segmento, seja em circulação, audiência ou fatia publicitária, faz parte de uma empresa sem dívidas, que integra o segundo maior grupo de mídia do País, e preserva sua capacidade de investimentos editoriais.
Por mais dolorosos que sejam os cortes — e eles sempre o são —, o objetivo é adequar o jornal aos tempos atuais, de extrema competitividade pela atenção do leitor e pela verba publicitária.
Contamos com vocês para esse desafio. Se tiverem dúvidas, sugestões ou críticas, não deixem de me procurar.
Na ditadura, o perigo, quando se tratava do cidadão comum, nem era mesmo o general, e sim o guarda da esquina, disse um eminente político. Pós-ditadura, caracterizando que ela vive no interior de alguns (talvez vários) policiais, o guarda da esquina continua, às vezes, sendo um risco para os indivíduos. O jornalista Átila Giovani Lima Freitas [foto acima, de seu Facebook], da Fonte TV, ao acompanhar a abordagem de um jovem, em frente ao Buriti Shopping, em Aparecida de Goiânia, acabou detido, algemado e levado para o 4º Distrito Policial, em Aparecida de Goiânia, pela Guarda Civil Metropolitana.
Havia algum motivo para a detenção do repórter? Nenhuma. Ele se identificou, não atrapalhou o trabalho da Guarda Civil Metropolitana e não oferecia nenhum risco. Os agentes, eles sim, não respeitaram a lei. Sequer permitiram que Átila Giovani desse um telefonema para a família ou advogado.
A história é contada pelo repórter Elpides Carvalho, na edição de quarta-feira, 15, do “Diário da Manhã”.
Arnaldo Jabor, o cronista da classe média anti-governo, ou talvez anti-PT, além de crítico (modernizador-liberal) de comportamento — autor de textos viscerais, com frases que passaram a ser citadas com frequência nas redes sociais —, foi demitido do “Estadão” na terça-feira, 14.
Em julho de 2001, afastado da “Folha de S. Paulo”, o ex-diretor de cinema foi contratado por “O Estado de S. Paulo” com estardalhaço: “Polemista nato, Jabor promete incendiar as páginas do ‘Caderno 2’ com suas inflamadas opiniões sobre política”. Pelo visto, o editor atual do jornal não pensa o mesmo. Ou a empresa.
Jabor era um dos colunistas mais lidos do jornal.
A Editora Amarilys põe nas livrarias brasileiras o livro "Pedro O Grande -- Sua Vida e Seu Mundo" (tradução de Maurício Tamboni, 1075 páginas), do especialista Robert K. Massie. Numa prova de sua excelência, a obra ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer.
O livro sobre o brutal modernizador da Rússia -- um pré-Lênin e Stálin -- é considerado uma obra-prima pela crítica especializada. Pedro O Grande era, a um só tempo, iluminista e, digamos, bárbaro.
Robert K. Massie é autor do livro "Catarina, a Grande" (Editora Rocco).
“A Globo fez mexidas na grade para ampliar a programação regional. A regionalização é uma prioridade estratégica da emissora”, afirma a Globo Comunicação
Zezinha Veiga, de 56 anos, deixou a diretoria comercial da TV Goiânia Band, mas apenas a área de varejo. A partir de 1º de abril, passou a atender os governos federal, estadual e municipais e grandes clientes de São Paulo que são anunciados no mercado goiano.
Competente, Zezinha Veiga fez sucesso primeiro na TV Serra Dourada, onde trabalhou vários anos. Depois, fez um trabalho bem-sucedido na TV Goiânia.
Dois publicitários disseram ao Jornal Opção que se trata de "uma profissional do primeiro time". "Craque", disseram.