Por Euler de França Belém

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José Nelto não deve apoiar Iris Rezende para prefeito de Goiânia

Se candidato a prefeito, Iris Rezende vai perder o apoio de alguns dos políticos mais atuantes do PMDB de Goiânia. O deputado José Nelto — deve disputar mandato de deputado federal em 2018 — não vai subir no palanque do cacique. O parlamentar sentiu-se “traído” tanto por Iris Rezende quanto por Iris Araújo. Nas conversas no escritório político, Iris Rezende e Iris Araújo, sobretudo a ex-deputada, adularam José Nelto, sugerindo que poderiam apoiá-lo para presidente do PMDB. Nos bastidores, a dupla articulou a candidatura de Nailton Oliveira e puxou o tapete do deputado. Uma aliada do casal chegou a dizer que o líder da bancada na Assembleia é “desclassificado”.

Daniel do Sindicato é favorito mas Caiado planeja lançar candidato para desestabilizá-lo

sdfsdDaniel do Sindicato filiou-se ao PSB da senadora Lúcia Vânia e é apontado como favorito para a Prefeitura de Cristalina. Ele também teria o apoio do presidente da Faeg, José Mário Schreiner, e do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. O problema é que o senador Ronaldo Caiado (DEM) articula o nome de um político novo para tentar dinamitá-lo.

PSDB amplia base política no Entorno do DF tendo em vista seu projeto eleitoral para 2018

Enquanto o PMDB “morre” no Entorno do Distrito Federal, o PSDB ressurge com força total. Depois de conquistar o experimentado Marcelo Melo — a maior adesão ao partido, ao lado do vice-governador José Eliton —, o tucanato vai atrair dois políticos de peso. Tratam-se dos prefeitos de Águas Lindas de Goiás (cujo eleitorado só cresce), Hildo do Candango, e de Cidade Ocidental, Giselle Araújo. Os dois políticos vão deixar o PTB do deputado federal Jovair Arantes. O PSDB está ampliando sua base eleitoral no Entorno de Brasília para chegar mais forte na eleição para o governo em 2018.

Júlio da Retífica admite para deputados que vai disputar a Prefeitura de Porangatu

Numa conversa com deputados, na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Júlio da Retífica afirmou que vai disputar a Prefeitura de Porangatu, no Norte de Goiás. O desgaste do prefeito Eronildo Valadares é tão grande — só ele não percebe o óbvio — que uma “multidão” de políticos está se apresentando para a disputa. Prefeito por duas vezes, responsável pela modernização do município, em vários pontos, inclusive no cultural, Júlio da Retífica é, no momento, o favorito. Quase todos os partidos da base do governador Marconi Perillo devem apoiá-lo. Mas a Frente Alternativa, liderada pelo advogado Robledo Rezende e pelo advogado e empresário Francisco Bento, ex-deputado estadual, pode lançar um candidato. Seria a terceira via. Eles apostam numa espécie de “cansaço” do eleitorado com o grupo de Júlio da Retífica e com o grupo de Eronildo Valadares — que, juntos, estão no poder há quase 20 anos. O engenheiro Valdemar Lopes, do PT do B, também pretende fazer uma campanha aguerrida. Ele tem dinheiro e está disposto a torrá-lo. Pode surpreender.

João Antônio, se tiver o apoio de Roberto Balestra, pode se tornar forte candidato em Inhumas

O médico João Antônio, do PSD de Vilmar Rocha, pôs o bloco na rua e disse, para os aliados locais e de fora, que vai disputar a Prefeitura de Inhumas. Como Abelardo Vaz (PP) tem problemas judiciais, e por isso talvez não tenha como disputar — mesmo sendo o favorito —, e o prefeito Dioji Ikeda encabeça a lista dos piores prefeitos de Goiás, João Antônio possivelmente se tornará, se já não se tornou, o favorito para a disputa de 2016. Se conseguir o apoio do grupo de Roberto Balestra, João Antônio poderá encomendar o terno da posse. Por sinal, Balestra e o presidente do PSD, Vilmar Rocha, estão tricotando política com frequência.

Equipe de Dioji Ikeda não consegue fazer uma gestão ousada. Falta um líder

O comentário generalizado em Inhumas é um só: o prefeito Dioji Ikeda, do PDT, é bem intencionando, não é corrupto, mas sua administração não sai do lugar. E não é só por falta de recursos financeiros. Há quem acredite que Dioji Ikeda não soube montar uma boa assessoria e, por isso, não consegue trabalhar. Mas há quem aposte que o problema é exatamente o prefeito. Se uma equipe não funciona, a culpa é menos dela e muito mais do líder. Talvez por ser muito dócil, de temperamento ameno, Dioji Ikeda não tenha autoridade para mandar e cobrar de sua equipe.

Flávia Morais pode desistir da disputa em Trindade e apoiar o prefeito Jânio Darrot

Foto: Ana Paula AbrãoA deputada federal Flávia Morais, do PDT, alterna momentos de pessimismo e euforia. Em certos momentos, afirma que vai disputar a Prefeitura de Trindade, em 2016. Noutros, alegando que ainda paga dívidas das campanhas de 2012 e 2014, sugere que não será candidata. No momento, Flávia Morais está sugerindo para seus aliados que não tem condições de bancar uma campanha dispendiosa e contra o prefeito Jânio Darrot, que, depois de ajustar a máquina pública — o ex-prefeito peemedebista Ricardo Fortunato deixou a prefeitura endividada, quebrada —, está deslanchando. O que é possível? Por enquanto, é especulação. Mas no governo Marconi Perillo há quem aposte que Flávia Morais vai apoiar a reeleição de Jânio Darrot e, em 2018, o prefeito a apoiará para deputada federal.

Privatização da Celg pode ficar para 2016. Por inação do governo federal

Por falta de capacidade de operação do governo federal, a privatização da Celg pode ficar para o próximo ano. O governo da presidente Dilma Rousseff precisa de bilhões para reduzir o rombo fiscal, mas sua equipe é lenta tanto para decidir quanto para agir. Ocorre que ano eleitoral, embora a disputa seja municipal, nunca é positivo para privatizações. A parte do governo de Goiás está pronta. Só falta mesmo o governo da petista-chefe agir e sair do marasmo.

Vilmar Rocha e Roberto Balestra articulam aliança para eleições de 2016 e 2018

O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, e o deputado federal Roberto Balestra estão conversando sobre alianças políticas tanto a respeito de 2016 quanto de 2018. Balestra pode trocar o PP pelo PSD? Não é bem isso. Os dois políticos podem formatar uma aliança para reforçar seus grupos políticos. No momento, os principais políticos e partidos estão articulando, recompondo e ampliando suas forças. O deputado federal Jovair Arantes, presidente do PTB, mostrou força e iniciativa ao sugerir o ex-deputado federal Luiz Bittencourt para a Prefeitura de Goiânia. Pegou bem, para dizer o mínimo, e surpreendeu o meio político. Jovair está dizendo: “Estou no jogo”. E como sujeito, não objeto, das ações políticas. A senadora Lúcia Vânia saiu do PSDB, assumiu o controle de dois partidos, o PSB e o PPS, e está bancando a candidatura do empresário Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia. Cacifa-se, assim, para disputar da reeleição em 2018. O senador Wilder Morais, do PP, articula com volúpia em todo o Estado. O objetivo? Criar uma estrutura que garanta sua reeleição em 2018. Uma estrutura sua, e não do governo de Goiás e do tucanato. Roberto Balestra e Vilmar Rocha, que sonham disputar o Senado, estariam fora do jogo? Suas conversas sugerem que não. Eles estão no jogo, por enquanto com certa discrição. Mas certamente vão se posicionar cada vez mais, participando ativamente das articulações.

Carlos Antônio pode ser vice tanto de Alexandre Baldy quanto de João Gomes

A disputa pela Prefeitura de Anápolis deverá polarizar mesmo os candidatos do PT, o prefeito João Gomes, e o do PSDB, Alexandre Baldy. O deputado Carlos Antônio aparece na liderança das pesquisas, mas é cedo para avaliações peremptórias. O mais certo é que o parlamentar seja vice — pode escolher ser vice de João Gomes ou de Alexandre Baldy — e candidato a deputado federal em 2018. Não há dúvida de que Carlos Antônio é popular, mas a campanha de 2018 vai exigir dos candidatos uma estrutura profissional e, mesmo, milionária. O deputado não tem recursos para bancar uma campanha contra pesos-pesados como João Gomes e Alexandre Baldy. O Solidariedade é um partido ausente e não oferece a mínima estrutura para Carlos Antônio. Sozinho, em Anápolis ou em qualquer outro município, nenhum candidato se elege prefeito. Elege-se até para vereador e deputado, mas não para cargos majoritários.

De vaqueiro a prefeito de Estrela do Norte. É o petista Baltazar Boaventura

O prefeito recém-empossado de Estrela do Norte, Baltazar Boaventura, foi vaqueiro da fazenda do falecido Luiz do Gote — que foi prefeito de Porangatu — durante cerca de 30 anos. Ele pertence ao Partido dos Trabalhadores. Baltazar Boaventura assume com duas missões: recuperar as finanças da prefeitura e pacificar a cidade. O ex-prefeito tucano Curica pode ter sido assassinado não apenas pelo suposto relacionamento com a mulher de um irmão do ex-prefeito (que está foragido). O fato de que liderava as pesquisas (e aparentemente pretendia abrir a caixa preta da prefeitura) teria provocado grande “irritação” nos seus adversários.

Deputado José Antônio diz que José Gomes da Rocha deve disputar a Prefeitura de Itumbiara

O deputado José Antônio disse, para um grupo de deputados, na Assembleia Legislativa, que José Gomes da Rocha está trabalhando para ser candidato a prefeito de Itumbiara. Ele acredita que será possível remover os empecilhos jurídicos à sua postulação. Se candidato, é apontado como imbatível. Entretanto, se José Gomes não puder ou não quiser disputar, José Antônio poderá ser candidato a prefeito. O mais certo, porém, é que, em 2018, o jovem político da região Sul do Estado dispute mandato de deputado estadual. “O Zé Antônio é um político qualificado, que aprende rápido e articula com habilidade”, sublinha o deputado estadual Virmondes Cruvinel.

Marcelo Melo deixa Conab para articular sua candidatura a prefeito de Luziânia

O tucano Marcelo Melo deixou uma diretoria da Conab — no governo federal — para se dedicar integralmente à pré-candidatura a prefeito de Luziânia. Ex-peemedebista, Marcelo Melo pretende se jogar de corpo e alma na pré-campanha, formatando e ampliando sua aliança político-eleitoral.

Marcelo Melo abre diálogo com o vice-governador José Eliton

Na segunda-feira, 26, Marcelo Melo conversou (produtivamente) com o vice-governador José Eliton, do PSDB, a respeito de seu projeto em Luziânia. O tucano vai disputar a Prefeitura de Luziânia, em 2016. José Eliton, que deve ser candidato a governador em 2018, certamente vai se empenhar nas eleições de 2016, para ampliar sua base de apoio político.

Marcelo Melo busca ampliar frente política para disputar Prefeitura de Luziânia

Articulando a ampliação de sua frente política, o tucano Marcelo Melo tenta convencer o empresário Geraldo Caixeta, do Solidariedade, a lhe hipotecar apoio. Candidato a prefeito de Luziânia, Marcelo Melo quer organizar uma Frente do Bem para recuperar as finanças e a credibilidade do município. A gestão do prefeito Cristóvão Tormin é apontada, até por aliados, como “fraca”. Pesquisas provam que sua popularidade é baixa.