Por Euler de França Belém

O presidente do PHS nacional, Eduardo Machado, hesita entre comprar ou alugar uma sede própria e digna para o PHS de Goiás. É provável que a opção seja alugar uma casa. O PSH é um partido pequeno, mas conta com uma estrutura razoável. Porque aplica com correção o fundo partidário, afirma o deputado Jean Carlo, seu presidente regional. Por sinal, Jean Carlo ainda não pôs a mão em nenhum centavo do fundo partidário.

Divino Lemes não ficou na história de Senador Canedo como um prefeito qualitativo. A ascensão de Vanderlan Cardoso se deve, em larga medida, à sua decadência política. Porém, devido à batalha verbal entre Vanderlan Cardoso e o prefeito Misael Oliveira (PDT), dividindo o que há de melhor na política de Senador Canedo, Divino Lemes (PSD), que estava tão morto quanto Tancredo Neves e Abraham Lincoln, ressuscitou. O problema é que, ante uma história negativa, o voo de Divino Lemes será, possivelmente, de pato. Quando a campanha pegar fogo, a disputa se dará entre Misael Oliveira, dada a imensa estrutura de que dispõe, e o candidato de Vanderlan Cardoso — que tanto pode ser Franco Martins (PPS) quanto Zélio Cândido (PSB).

Pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB, Vanderlan Cardoso está à procura de um marqueteiro para fazer sua campanha em Goiânia. A informação sugere que o empresário está se afastando de Jorcelino Braga, que tende a trabalhar na campanha de Iris Rezende (PMDB). Vanderlan Cardoso já sondou o marqueteiro Marcus Vinicius Queiroz, o que ajudou a ajudar a eleger o atual presidente da Colômbia. O líder do PSB tem dito que quer mais ideias e menos brigas.

A senadora Lúcia Vânia (PSB), articuladora de primeira hora e com excelente conceito em Goiânia, é a principal general eleitoral de Vanderlan Cardoso.
A presidente do PSB em Goiás é a principal responsável por Vanderlan Cardoso não acomodar-se e por começar a pensar mais na campanha pela Prefeitura de Goiânia e menos na disputa paroquial de Senador Canedo.

Renato Monteiro, ás do marketing político, está numa encruzilhada. Tudo indica que fará a campanha do candidato a prefeito de Goiânia pelo PT, sobretudo se for Adriana Accorsi ou Luis Cesar Bueno — deputados estaduais.
Entretanto, se o deputado federal Giuseppe Vecci disputar a Prefeitura de Goiânia, Renato Monteiro ficará numa situação muito difícil. Os dois são amigos há vários anos, independentemente de ideologias e questiúnculas político-partidárias. O publicitário chama Vecci de Pepe e o economista o nomina de Renatinho.


Poderosos chefões da jogatina apoiaram a repressão da ditadura civil-militar e criaram um exército com integrantes das Forças Armadas e da polícia. O capitão do Exército Ailton Guimarães Jorge ampliou os negócios da máfia patropi. Os coronéis Paulo Malhães e Freddie Perdigão foram generais dos capos
A memória da Imprensa é curta. Traficantes deram toque de recolher no bairro Real Conquista, em Goiânia, e os comerciantes — assim como uma escola — fecharam as portas de suas lojas. A polícia apareceu, prendeu suspeitos e sugeriu que o comércio poderia reabrir. Ninguém descumpriu a ordem dos criminosos. Esperava-se que os jornais enviassem repórteres para verificar se tudo voltou à normalidade nos dias seguintes. Mas os jornais esqueceram o bairro e certamente vão esperar outro dia de fúria dos traficantes. Se querem entender como vive uma comunidade, sobretudo as razões de terem acatado de imediato as ordens dos traficantes, os repórteres precisam frequentar o setor, conversar com as pessoas de maneira informal, e sem excesso de pressa. A pressa excessiva, porque o texto tem de sair no mesmo dia ou no dia seguinte, às vezes impede que se tenha uma compreensão detida dos fatos. O repórter não raro leva um recorte da realidade, frequentemente muito pequeno e estreito, e publica-o como se fosse toda a realidade. Resulta que, se a reportagem provoca sensação e gera debates nas redes sociais — por exemplo, sobre a ausência do poder público no dia a dia da comunidade —, dificilmente consegue compreender os fatos com certa precisão. A riqueza da vida de um bairro só pode ser apreendida se o repórter tem vívido interesse por aquilo que vai narrar em seu texto. Matérias feitas unicamente para que se cumpra a pauta passada pelo editor geralmente são pobres e redutoras.

Há dois livros seminais para que o leitor entenda os motivos pelos quais o presidente Fernando Collor sofreu impeachment, em 1992. O sociólogo Brasilio Sallum Jr. lançou “O Impeachment de Fernando Collor — Sociologia de uma Crise” (Editora 34, 424 páginas). A obra sugere que o personalismo do político contribuiu, de maneira decisiva, para sua queda.
A presidente Dilma Rousseff, neste sentido, é parecida com o senador do PTB, porém é menos vaidosa e é blindada pelo PT e, em parte, pelo PMDB. O político de Alagoas tinha o apoio do PRN, um partido sem nenhuma expressão no Congresso. O cientista político Carlos Melo publicou “Collor: O Ator e Suas Circunstâncias” (Novo Conceito, 256). As obras ajudam a entender a ação contra a petista-chefe.


Depois de uma poderosa onda de demissões, “O Popular” voltou a fazer contratações. O jornal está contratando profissionais jovens e mais focados em internet do que em jornalismo impresso. Na semana passada, ao menos uma repórter foi contratada e deve começar a trabalhar nos próximos dias. Outros contratados devem começar brevemente. As “contratações” de estagiários desagradaram os leitores do jornal. O “Pop”, como os demais jornais, vão observar a produção e a produtividade — quantidade e qualidade — de seus profissionais.

O jornalista João Caminoto assume na segunda-feira, 21, o cargo de diretor de Jornalismo do Grupo Estado. Ele substitui Ricardo Gandour, que, de licença, vai passar uma temporada como pesquisador de Columbia, em Nova York, uma das prestigiosas universidades do mundo. João Caminoto, que vai dirigir o “Estadão” impresso e digital, Broadcast/Agência Estado e rádios Estadão e Eldorado, teria sido indicação do próprio Ricardo Gandour.

O governador Marconi Perillo vai concluir a duplicação da GO-080 e o Centro de Excelência do Esporte
Deixaram o jornal Mel Castro, Patrícia Neves e Raiane Felix
O apresentador é uma das estrelas da televisão brasileira em termos de audiência