Por Euler de França Belém

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Lula reclama de Maguito Vilela e Daniel Vilela e jura vingança contra Caiado

Lula da Silva reclamou para um político que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e o deputado Daniel Vilela, do PMDB, não deram apoio a Dilma Rousseff no momento em que a presidente mais precisou. Na verdade, se Daniel votou pelo impeachment, Maguito sempre defendeu a petista e seu governo. Lula reclamou de Ronaldo Caiado, sugerindo que move uma perseguição implacável e ideológica aos integrantes do PT e jurou vingança eterna.

Carlos Antônio articula alianças políticas e sugere que hoje seria eleito prefeito de Anápolis

O pré-candidato a prefeito de Anápolis pelo PSDB, Carlos Antônio, disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 29, que, no momento, está concentrado nos acordos com os partidos políticos. “Nós pensamos em alianças qualitativas com o objetivo de encorpar a campanha, ampliando o apoio popular e possibilitar um tempo na televisão que permita fazer um programa com a exposição adequada do conteúdo do nosso programa de governo.” Ao contrário dos comentários de que Alexandre Baldy pode apoiar Pedro Canedo, do DEM, o postulante bancado por seu irmão, Joel Santana Braga Filho, Carlos Antônio que deputado federal vai apoiá-lo. “Minha relação com Baldy é muito boa. Ele levou-me a Brasília e me apresentou ao presidente nacional do PSDB, Aécio Neves. Considero-o muito e aposto que terei seu apoio, aliás, já está me apoiando. Ele fica mais na capital federal porque é um parlamentar atuante, com presença sempre ativa.” Carlos Antônio afirma que as pesquisas sugerem que, se as eleições fossem realizadas hoje, derrotaria o prefeito João Gomes, do PT. “As pesquisas indicam que supero o candidato petista, e com certa folga. As pessoas dizem que serei o próximo prefeito de Anápolis e não tenho motivo para duvidar disto. Mas não paro de trabalhar nunca, pois o seguro morreu de velho.” A formatação da chapa, com o pastor Elysmar Veiga, do PHS, como vice agradou sobremaneira Carlos Antônio. “Elysmar é simpático e agrega. Ele é um líder na Assembleia de Deus e tem bons contados em toda a sociedade, inclusive fora dos círculos religiosos. O PHS é um partido bem visto, com história positiva.” Adhemar Santillo (PSDB) está articulando para fortalecer a chapa PSDB-PHS, informa Carlos Antônio. “Adhemar foi o principal responsável por aproximar o PHS e Elysmar Veiga de minha candidatura.” O empresário Ridoval Chiareloto (PSDB) está participando ativamente da pré-campanha de Carlos Antônio. “Ele está me ajudando muito. O PSDB está inteiramente empenhado na minha pré-campanha. Eu sinto que o grupo está coeso e encorpado.” Na segunda-feira, 2, à noite, no auditório da Rádio Manchester, Carlos Antônio se reúne com os integrantes do Diretório e da Comissão Executiva do PSDB. “Vamos discutir a campanha, a chapa de vereador e as coligações partidárias.”

Deputado federal Alexandre Baldy aluga uma das mansões mais chiques do Lago Sul, em Brasília

Não é mito, não: o deputado federal Alexandre Baldy conseguiu, por assim dizer, entrar para a nova corte da República — a do “presidente” Michel Temer, do PMDB. A aproximação se deu, em larga medida, graças a um primo — que trabalha com o líder peemedebista — e ao ex-deputado Sandro Mabel. Dada sua presença ativa na “corte” de Michel Temer, Alexandre Baldy, do PTN, alugou uma bela mansão, no Lago Norte, em Brasília. Ele disse a políticos goianos que a residência é para receber políticos nacionais e estabelecer relações em Brasília. Um deputado federal afirma que, apesar do luxo, Alexandre Baldy permanece surpreendentemente simples e é sempre gentil e atencioso com todos.

Marcos Abrão diz que, se convidado, o PPS vai participar do governo de Michel Temer

[caption id="attachment_53824" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] O presidente do PPS em Goiás, deputado federal Marcos Abrão, afirma que, se for convidado, o partido vai participar do governo de Michel Temer. “Nosso principal líder, Roberto Freire, frisa que se trata de um momento histórico, de salvação do país e que os políticos precisam ter responsabilidade. Há uma crise nacional, a economia está ‘derretendo’. Mas nós, do PPS, não temos a tradicional ‘ganância’ por cargos.” O parlamentar sugere que os novos grupos de poder precisam ter cuidado para não repetir os mesmos equívocos do governo anterior. Marcos Abrão sublinha que a presidente Dilma Rousseff “já caiu”. “A petista já está arrumando suas coisas e usando seu direito de espernear. O Brasil disse ‘não’ ao governo do PT com todos os números e letras. Não há mais nenhuma sintonia entre o petismo e o país.” A respeito da provável indicação de Henrique Meirelles para ministro da Fazenda, Marcos Abrão admite que se trata de um “grande quadro” do país. “Ele tem credibilidade nacional e internacional. É respeitado.” Michel Temer, na opinião de Marcos Abrão, tem duas opções: joga para a história, comportando-se como estadista — pensando mais no país — ou joga para os amigos. Sobre o provável substituto do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB, Marcos Abrão afirma que não há nada definido. Até porque ele ainda se mantém no poder. “Os nomes mais mencionados são Jovair Arantes (PTB) e, mesmo, Waldir Maranhão.” Fala-se também em Rogério Rosso, do PSD. Dada a intensa atividade pela aprovação do impeachment, Marcos Abrão deixou brevemente a política regional. “Mas já estamos articulando com firmeza. Nós acreditamos que, assim que a campanha deslanchar, Vanderlan Cardoso (PSB) vai ter uma ascensão que vai surpreender os descrentes. Trata-se de um candidato consistente, que, eleito, saberá como administrar, não precisará ser ensinado e não usará a Prefeitura de Goiânia como ‘cobaia’.” Em Anápolis, o PPS tanto pode lançar candidato próprio quanto compor com outros postulantes. “O ex-deputado Pedro Canedo, do DEM, já me procurou. O deputado Carlos Antônio, do PSDB, disse que quer conversar comigo.”

PP apoia PSDB em Goiânia e Anápolis e cobra contrapartida em Aparecida de Goiânia

[caption id="attachment_64284" align="alignright" width="620"]Foto: Pedro França/Agência Senado Foto: Pedro França/Agência Senadowil[/caption] O PP do senador Wilder Morais vai apoiar o deputado estadual Carlos Antônio, do PSDB, para prefeito de Anápolis e o deputado federal Giuseppe Vecci, do PSDB, para prefeito de Goiânia. (Em Anápolis, há um problema: o PP local quer apoiar a candidatura do prefeito João Gomes, do PT.) A cúpula do PP gostaria de uma contrapartida: o apoio do PSDB para seu candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, o coronel Silvio Benedito. Ocorre que o PSDB planeja lançar o empresário e professor Alcides Ribeiro para prefeito. Não só. O tucano trabalha para ter Silvio Benedito como vice — ideia que a cúpula do PP não aprova.  

José Nelto diz que Eli Rosa vai ser o candidato do PMDB a prefeito de Anápolis

O deputado José Nelto, líder do PMDB, não tem papas na língua. Não suaviza e bate duro. “Vamos lançar o vereador e empresário Eli Rosa para prefeito de Anápolis e rejeitamos qualquer oferta de ocupar a vice do prefeito João Gomes, do PT. O PT está em franca decadência e, ao assumir o governo federal, o ‘presidente’ Michel Temer vai desidratá-lo ainda mais. O PT vai ser moído pelos eleitores e não queremos carregar a alça do caixão. Não é nada contra os militantes do partido em Anápolis, não. Só não queremos aliança com partidos ‘mortos’.” José Nelto sugere que, sem as estruturas do governo federal, o PT e o PC do B vão perder toda e qualquer importância nos Estados. “O novo Brasil começa sem o PT. Anote e me cobre depois.”

Hyundai não demite mas reduz salários e jornada de trabalho

A crise chegou ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), o mais importante distrito industrial de Goiás e uma referência no país. A Cecrisa, que fabricava pisos e azulejos, fechou as portas — demitindo cerca de 200 trabalhadores. Outras empresas estão em crise, reduziram a produção e até demitiram empregados. A Hyundai, com o pátio abarrotado de veículos, fez um acordo com o sindicato dos operários para não demitir, mas reduziu salários, principalmente gratificações, cortou horas extras e diminuiu a carta horária de trabalho.

“Michel Temer muda o Brasil em 90 dias e fortalece o PMDB”, aposta deputado

O deputado José Nelto avalia que a presidente Dilma Rousseff não daria jeito no Brasil nem se governasse 100 anos seguidos. “O próprio Lula, em conversas reservadas, acusa Dilma de ter acabado com o PT. Mas Michel Temer, se montar um ministério competente, muda o Brasil em 90 dias. Cria-se, de imediato, novas esperanças e as pessoas começam a investir.” A ascensão de Michel Temer vai fortalecer o PMDB em todo o país, na opinião de José Nelto. “O PMDB vai ficar forte em todos os lugares. Acredito, inclusive, que o próprio Henrique Meirelles vai se filiar ao PMDB e pode até disputar a Presidência da República em 2018.” Na semana passada, José Nelto conversou com Ronaldo Caiado durante um longo tempo. “Caiado está aguardando uma conversa com Michel Temer. Ele é bem-visto pelo PMDB e reconhece que o nosso partido foi decisivo para sua vitória para o Senado.”  

Deputado frisa que PMDB vai buscar Baldy e Magda Mofatto para projeto de 2018

Para 2018, o deputado José Nelto afirma que o PMDB vai procurar montar uma aliança ampla. “Nós queremos derrotar o PSDB para o governo do Estado e por isso vamos buscar alianças com Alexandre Baldy, do PTN, com Armando Vergílio, do Solidariedade, com o deputado federal João Campos, do PRB, e com a deputada federal Magda Mofatto, do PR. Hoje, Baldy, João Campos e Magda estão na base do governador Marconi Perillo, mas amanhã, se não tiverem espaço para seus projetos políticos, podem compor com outras bases políticas.” Daniel Vilela ou Ronaldo Caiado: quem será o candidato do PMDB a governador em 2018? “Nosso candidato, desde já, é o deputado federal Daniel Vilela.”  

Governismo pode bancar terceira via na disputa por comando da Assembleia Legislativa

Os deputados José Vitti e Chiquinho Oliveira, chamados de Jon Jones e Daniel Cormier, estão se atacando com frequência e não será surpresa se se atracarem qualquer dia desse, como se estivesse num octógono. A guerra entre Vitti e Chiquinho deixou de ser fria e passou a ser quente. Por isso é provável que a base governista opte por uma terceira via. Um candidato mais moderado e agregador, no estilo de Helio Sousa, pode acabar superando os brigões.

José Eliton pode surpreender em 2018 por ser o “novo do novo” e ser apontado como eficiente

Pesquisas qualificadas registram duas coisas. Primeiro, a ação de José Eliton (PSDB) na Secretaria de Segurança Pú­blica tem o apoio da sociedade, que percebe que a polícia está mais presente e eficiente. Ao mesmo tempo, tem o apreço tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil. Segundo, o potencial do se­cretário e vice-governador, por ser jovem, ousado e atuante, é apontado como imenso por pesquisadores experimentados. Dará muito trabalho para os medalhões na disputa pelo governo do Estado, em 2018. Sobretudo, numa disputa contra a velha guarda da política de Goiás, José Eliton tende a surpreender. É o novo. Até o “novo do novo”.

PP planeja bancar o coronel Silvio Benedito para prefeito de Aparecida de Goiânia

[caption id="attachment_44727" align="alignright" width="620"]Coronel Silvio Benedito Coronel Silvio Benedito[/caption] Parecia favas contadas que o coronel Silvio Benedito, do PP, seria o vice de Alcides Ribeiro, do PSDB, na disputa pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia. “Parecia” é o termo apropriado. Na verdade, baseado em pesquisa qualitativa, o PP pretende bancar Silvio Benedito para prefeito, deixando a aliança para um possível segundo turno. Por que o PP parece ter mudado de ideia? Os líderes do partido, como o senador Wilder Morais, não mudaram de ideia. É que pesquisas sugerem que o tema da segurança pública — o combate à violência — é um dos mais caros, senão o mais caro, aos eleitores de Aparecida. Como comandante da Polícia Militar, o coronel Silvio Benedito teve uma atuação firme e presente em Aparecida de Goiânia, sobretudo tem um discurso azeitado a respeito do assunto. Com um marketing eficiente, se traduzir suas ideias para a linguagem comum das ruas, pode-se tornar um candidato altamente competitivo. O PP decidiu bancá-lo e, insista-se, não para vice.

Vecci diz que não tem preguiça e que o eleitor de Goiânia está cansado da mesmice

Pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB, o deputado federal Giuseppe Vecci diz que nada o entusiasma mais do que ouvir dos fofoqueiros que não vai disputar mandato e vai acabar jogando a toalha. “Trata-se de coisa de quem não tem o quer fazer. Não tenho preguiça, levanto cedo e, nos dias que estou em Goiânia, percorro bairros, converso com eleitores e, ao mesmo tempo, com os segmentos organizados da sociedade. O que ouço, nas conversas formais e informais, é que o goianiense está cansado da mesmice, das figuras carimbadas e quer um gestor competente, presente e criativo e que tenha ideias claras de como administrar a capital.”

Vilmar Rocha faz fotografia com Iris Rezende e diz que iria enviá-la para Marconi Perillo

[caption id="attachment_64768" align="alignright" width="620"]Arquivo Arquivo[/caption] No lançamento do livro “Vida, Lutas e Sonhos”, de Tarzan de Castro, o secretário das Cidades e Meio Ambiente do governo de Goiás, Vilmar Rocha (PSD), sempre brincalhão e diplomático, encontrou-se com Iris Rezende e disse: “Iris vem cá, por favor. Vamos fazer uma fotografia para eu enviar por whatsapp pro Marconi”. Todos riram — até o sisudo peemedebista.

Michel Temer prefere Daniel Vilela a Iris Rezende disputando a Prefeitura de Goiânia

[caption id="attachment_57053" align="alignright" width="620"]Daniel Vilela e Iris Rezende: a batalha entre os dois é a luta de substituição do velho pelo novo; e um terá de sair de cena Arquivo[/caption] O “presidente” Michel Temer teria confidenciado a dois políticos que Daniel Vilela pode ser melhor candidato a prefeito de Goiânia do que Iris Rezende, que, em termos políticos e administrativos, estaria “superado”. A tese é que Iris tende a sair em 1º lugar e, aos poucos, perder musculatura eleitoral. Daniel pode sair atrás e, durante a campanha, ganhar musculatura.